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Governo Federal libera mais de R$ 938 milhões para ações no Pantanal e na Região Amazônia

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Comunidade em Manaquiri, no Amazonas, foi uma das atingidas pelos efeitos da grave estiagem este ano na região Norte do país – Foto: Ricardo Stuckert/PR

(Gov) – O presidente Lula editou Medida Provisória que abre crédito extraordinário no valor de R$ 938.458.061 para ações de enfrentamento aos efeitos da seca e dos incêndios florestais no Pantanal e na Região Amazônica. Dentre os valores liberados, estão R$ 418 milhões para o pagamento de auxílio extraordinário a pescadores contemplados pelo seguro defeso na Região Norte e que foram prejudicados pela grave estiagem, conforme previsto em outra MP publicada este mês pelo Governo Federal.

O valor de R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, será pago em parcela única para 148.046 pescadores e pecadoras artesanais de 115 municípios que tiveram o reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de calamidade ou emergência por conta dos efeitos da seca na região.

A Medida Provisória também autoriza a aplicação de R$ 238 milhões pelo Fundo Nacional de Saúde para ações de vigilância em saúde, atenção ambulatorial e hospitalar, disponibilização de suprimentos e medicamentos básicos, além de proteção e reparação da saúde indígena. O Fundo Nacional de Segurança Pública poderá destinar R$ 25,8 milhões em políticas de segurança pública, prevenção e enfrentamento à criminalidade, bem como na atuação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). Para fortalecer as operações integradas da FNSP, os valores serão utilizados na atuação de 120 profissionais, pelo período de 100 dias.

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Para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), foram destinados R$ 143 milhões a ações de proteção e defesa civil que objetivam proporcionar o atendimento com ações de resposta e de recuperação aos municípios afetados pela seca, estiagem e incêndios florestais.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) receberá R$ 36,7 milhões para diversas atividades como locação de aeronaves, capacitação e estruturação das equipes de fiscalização, contratação de profissionais especializados, dentre outros. Ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), será mobilizado R$ 1,4 milhão em recursos para proteger áreas de assentamento, além de garantir a segurança das famílias e a preservação do meio ambiente.

Já o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) terá R$ 74,9 milhões para implementar tecnologias de acesso à água para consumo humano e de produção de alimentos por meio do Programa Cisternas.

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Desmatamento ilegal no Cerrado gera R$ 206 milhões em multas no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia

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Autuações foram aplicadas por descumprimento de embargos e impedimento da regeneração natural – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – A operação Nova Fronteira, realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater o desmatamento ilegal do bioma Cerrado na região do Matopiba, que abrange parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, resultou em 52 autuações aplicadas, no total de aproximadamente R$ 206 milhões em multas ambientais, em outubro e novembro. Também foram apreendidos 23 equipamentos e maquinários, como tratores e pulverizadores.

Análises técnicas de imagens geoespaciais obtidas por meio de satélites permitiram aos agentes a constatação de que embargos anteriormente aplicados pelo Instituto nas áreas fiscalizadas não foram cumpridos. Segundo a fiscalização, há anos os infratores vinham auferindo ativos econômicos de maneira ilícita com a venda de grãos de soja, milho, feijão, entre outras culturas agrícolas, inclusive com a venda e arrendamento das terras embargadas.

A região é considerada uma espécie de “nova fronteira agrícola”, pois as suas características propiciam a mecanização e implementação de culturas anuais em detrimento da vegetação nativa. A ação foi realizada durante o mês de novembro, quando ocorre uma alta no plantio.

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O embargo é uma medida cautelar, nos termos do Decreto nº 6.514/2008, com objetivo de prevenir a ocorrência de novas infrações e resguardar a recuperação ambiental das áreas degradadas, garantindo o resultado prático do processo administrativo.

Os danos financeiros aos infratores em razão das apreensões feitas pelos agentes foram estimados em R$ 24 milhões.

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