Amazônia
O nível de água no Rio Negro, em Manaus tem menor nível em 121 anos, mostram dados portuários
O porto de Manaus registrou um nível de água de 13,59 metros nesta segunda
Amazônia
No rio Negro, os pilares de sustentação da ponte que liga Manaus a Iranduba estão completamente expostos – Foto: Jeiza Russo / A Crítica
Reuters – O nível de água no Rio Negro, em Manaus, no local onde há um importante porto fluvial na floresta amazônica, atingiu seu ponto mais baixo em pelo menos 121 anos nesta segunda-feira, à medida que uma seca histórica prejudica a vida de centenas de milhares de pessoas e danifica o ecossistema da floresta.
O porto de Manaus, a cidade mais populosa da região, localizada onde o Rio Negro encontra o Rio Amazonas, registrou um nível de água de 13,59 metros nesta segunda, de acordo com o site do porto.
Esse é o nível mais baixo desde que os registros começaram a ser feitos em 1902, superando o nível mais baixo de todos os tempos anterior, registrado em 2010.

Amazônia
Governo Federal vai enviar ao Congresso Nacional Plano de Desenvolvimento da Amazônia 2024-2027
Iniciativa visa tornar a região uma referência na valorização da sociobiodiversidade, a partir da implementação de 11 programas nos próximos quatro anos
Foto: Assessoria / Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
SCSPR – O Governo Federal vai enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei para criar o Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA) para o período de 2024 a 2027. Assinado pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin e publicado na edição desta quarta-feira, 29 de novembro, do Diário Oficial da União (DOU), o PL foi elaborado em consonância com o Plano Plurianual 2024-2027, que já tramita no Congresso.
O principal objetivo do PRDA é tornar a Amazônia referência na valorização da sociobiodiversidade como elemento propulsor do desenvolvimento sustentável. Para isso, aposta na estratégia de integração e diversificação produtiva da biodiversidade, com agregação de valor.
Os princípios que deverão nortear a execução do PRDA são: transparência e participação social; solidariedade regional e cooperação federativa; planejamento integrado e transversalidade da política pública; atuação multiescalar no território nacional; desenvolvimento sustentável; e reconhecimento e valorização da diversidade ambiental, social, cultural e econômica das regiões.
O plano propõe o desenvolvimento de 11 programas, com uma série de ações estratégicas, e aponta os ministérios que serão parceiros na implementação. São eles:
Bioeconomia para o desenvolvimento sustentável
Agropecuária inclusiva e sustentável
Indústria e serviços sustentáveis
Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação da Amazônia
Qualificação do capital humano
Logística e integração
Infraestrutura rural e urbana
Sustentabilidade e conservação ambiental
Fortalecimento da gestão e da governança pública
Inclusão produtiva
Bem-estar social
Caberá ao Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) definir, por meio de resolução, os atributos infralegais referentes ao PRDA relativos a ações indicativas e projetos complementares, indicadores de produto e metas, e outros atributos infralegais.
O PRDA será monitorado e avaliado pela Sudam, que acompanhará junto aos ministérios o monitoramento dos atributos do Plano Plurianual relacionados ao PRDA.
A Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional será responsável pelo monitoramento e a articulação intragovernamental do Governo Federal, enquanto o Conselho Deliberativo da Sudam ficará responsável pelo monitoramento e a articulação interfederativa.
As fontes de recursos do PRDA serão: orçamento geral da União e dos estados amazônicos; Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO); Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA); fundos constituídos pelos governos estaduais e municipais; incentivos e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; programas de desenvolvimento de instituições financeiras federais e estaduais; e outras fontes de recursos nacionais e internacionais.
Entre maio e junho de 2023, foram coletadas sugestões para o PRDA 2024-2027, por meio de consulta pública que totalizou 492 participações. Os participantes foram convidados a responder perguntas objetivas e subjetivas, que foram analisadas pela Sudam e consideradas na elaboração do plano.
O Poder Executivo também formulou os planos de desenvolvimento regional do Centro-Oeste e do Nordeste para o período de 2024 a 2027.
-
Tudo Sobre Política7 dias atrás
Grandes investimentos podem parar se BNDES tiver que devolver recursos antecipadamente ao Tesouro
-
Política de Brasília5 dias atrás
“O Brasil agora tem um leque de oportunidades para recepcionar os US$ 10 bilhões que a Arábia Saudita quer investir”, afirma Rui Costa
-
Política Mundo7 dias atrás
Futura chanceler argentina, diz que não vê vantagem em participar do BRICS durante encontro no Brasil
-
Polícia7 dias atrás
Dois guardas municipais são presos por cobrança de propina em quiosque de Copacabana no Rio de Janeiro