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Filme do diretor Walter Salles: MinC comemora Oscar 2025 de Melhor Filme Estrangeiro para “Ainda Estou Aqui”
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O diretor do filme, Walter Salles, recebe a cobiçada estatueta do Oscar 2025 – Foto: Kevin Winter/Getty Images North America
(Gov) – “Ainda Estou Aqui” fez história neste domingo (2/3). O filme do diretor Walter Salles conseguiu um feito inédito e recebeu a cobiçada estatueta do Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A trajetória vitoriosa do longa evidencia o potencial e a alta qualidade do cinema brasileiro dentro e fora do País.
O anúncio realizado durante a cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, nos Estados Unidos, ocorreu em pleno domingo de Carnaval no Brasil (2/3). Assim como uma final de Copa do Mundo, a expectativa da premiação parou o país e foi bastante comemorada por brasileiros e brasileiras de todas as regiões .
“Merecido demais! Parabenizo Fernanda Torres, Selton Mello, Walter Salles e toda a equipe desse projeto que, de forma muito sensível, consegue homenagear a luta da família Paiva durante esse período tenebroso que vivemos na ditadura. A obra é um reconhecimento à memória do País. Além disso, o longa contribui para que o Brasil seja visto como o País que realiza produções cinematográficas da mais alta qualidade. Nosso cinema é potente, diverso e merece todo destaque nesse momento”, comemorou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
“O Brasil está em festa. O cinema nacional merece muito essa conquista. Nós, do Ministério da Cultura, estamos muito felizes, pois a premiação do Oscar repercute internacionalmente a grandiosidade dos nossos artistas, o talento de quem produz cinema e de todos que acreditam no poder transformador da cultura ” , celebrou o secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares.
Totalmente aclamado
Desde o lançamento em novembro do ano passado, ‘Ainda Estou Aqui’ já atraiu mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas do País. Para a secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), Joelma Gonzaga, o sucesso do longa-metragem estimulou o público a ver outras produções nacionais. A secretária também destacou a premiação do Oscar.
‘Ainda Estou Aqui’ conquistar o Oscar é um marco histórico para o cinema brasileiro. Esse reconhecimento mundial evidencia a potência das nossas narrativas, a qualidade da nossa produção audiovisual e a capacidade do Brasil de emocionar e impactar plateias ao redor do mundo. O sucesso do filme não é apenas uma vitória para seus realizadores, mas para todo o setor audiovisual, que se fortalece a cada novo reconhecimento. Que essa conquista inspire ainda mais o público e que continuem prestigiando e se reconhecendo nas histórias que contamos”, afirmou.
Recorde
De acordo com dados da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), entidade vinculada MinC, o Brasil chegou a 3.517 salas de cinema, recorde da série histórica 2014/2024.
O ano de 2024 fechou com a marca de 10,1% na participação dos filmes brasileiros no total de público nas salas de cinema. Em fevereiro de 2025, o market share do cinema brasileiro atingiu a marca de 32,7%, de acordo com dados da Secretária de Regulação da ANCINE (30,5 % até o dia 19 de fevereiro).
Investimentos
MinC e ANCINE investiram, em 2024, o total de R$ 2,6 bilhões em fomento destinado a mais de 600 produtoras que devem lançar, nos próximos anos, 1.100 filmes e séries, tudo feito no Brasil. “A produção audiovisual brasileira está vivíssima, pulsante e em alta no País e no exterior. O MinC seguirá trabalhando intensamente para abrir mais e mais possibilidades para o audiovisual brasileiro, que sempre foi, mesmo nos piores momentos, totalmente comprometido com o Brasil ”, destaca a ministra da Cultura.
Público
Nas cinco primeiras semanas cinematográficas de 2025, os filmes brasileiros tiveram, em média, aproximadamente 31 espectadores por sessão, sendo o total de público igual a aproximadamente 4,43 milhões em um total de cerca de 143 mil sessões.
O cinema nacional alcançou público de 16 milhões de pessoas e contabilizou renda de R$ 308 milhões. “Esse reconhecimento do brasileiro ao cinema nacional contribui para que o público estrangeiro também valorize nossas produções e consuma cada vez mais a cinematografia e tudo relacionado a promoção da cultura brasileira ”, ressalta a secretária da SAV.
Confira as premiações de ‘Ainda estou aqui’
Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Fernanda Torres – Melhor Atriz
Associação de Jornalistas Latinos de Entretenimento (LEJA): Fernanda Torres – Melhor Atriz
Cinema for Peace (Berlim): Filme Mais Valioso do Ano
Prêmios Goya (Espanha): Melhor Filme Ibero-Americano
Festival Internacional de Roterdã (Holanda): Prêmio do Público
Festival de Veneza (Itália): Melhor Roteiro
Vancouver International Film Festival (Canadá): Prêmio do Público
Mill Valley Film Festival (EUA): Filme Favorito do Público
Miami Film Festival GEMS (EUA): Filme Favorito do Público
Festival de Pessac (França): Prêmio do Público e Prêmio Danielle Le Roy
Astra Film Awards: Melhor Filme Internacional
Globo de Ouro: Fernanda Torres – Melhor Atriz de Drama
Satellite Awards: Melhor Atriz em Filme de Drama

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Atriz Ingrid Guimarães denuncia abuso em voo da American Airlines: “coação e ameaças”
Ingrid Guimarães: ‘quando a Lei Rouanet acabar, a cultura vai parar nesse País’ – Foto: Divulgação (Brasil 247)
(Brasil 247) – A atriz Ingrid Guimarães, 52 anos, usou as redes sociais neste domingo, 9, para denunciar um episódio de abuso e coação que vivenciou a bordo de um voo da American Airlines. De acordo com a artista, o incidente ocorreu na última sexta-feira, 7, durante o trajeto de Nova York para o Rio de Janeiro, quando foi pressionada por funcionários da companhia a trocar de assento contra sua vontade. Ingrid classificou a situação como “absurda” e “abusiva”, destacando a série de ameaças que recebeu após recusar a mudança de classe.
Em seu relato, Ingrid compartilhou detalhes de como a situação começou logo após embarcar. A atriz, que havia adquirido uma passagem na Premium Economy, foi abordada por um funcionário enquanto já estava sentada e com o cinto de segurança colocado. “Comprei uma passagem na Premium Economy e quando já estava sentada com o cinto colocado, um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir para classe econômica porque tinha quebrado uma cadeira na executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo é uma regra, sai do seu lugar que você pagou”, afirmou a atriz, explicando que a exigência foi uma surpresa para ela.
Ao se recusar a deixar seu assento, Ingrid contou que a pressão por parte da equipe da American Airlines se intensificou, com três funcionários surgindo para ameaçá-la de consequências. “Eu disse: ‘Tudo bem’. Aí foram aparecendo 3 pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram, apenas exigiram que eu levantasse com ameaças”, relatou, visivelmente revoltada.
A atriz detalhou ainda o momento de constrangimento, quando foi publicamente chamada para ceder à mudança. “Aí veio uma funcionária gritando: ‘Vamos todos descer do avião porque uma passageira não está colaborando’. Não satisfeita, ela anunciou no microfone num voo cheio de brasileiros que todo mundo ia ter que descer por causa de uma passageira. Uma delas foi lá e ainda apontou quem eu era. Ou seja, eles colocaram um voo contra mim sem explicar em nenhum momento para os passageiros a situação”, contou Ingrid, evidenciando a postura agressiva dos funcionários.
Ainda segundo Ingrid, a situação gerou um grande desconforto, com outros passageiros começando a gritar contra ela, sem saber exatamente o que estava acontecendo. “Aí veio uma funcionária gritando: ‘Vamos todos descer do avião porque uma passageira não está colaborando’. Não satisfeita, ela anunciou no microfone num voo cheio de brasileiros que todo mundo ia ter que descer por causa de uma passageira. Uma delas foi lá e ainda apontou quem eu era”, lamentou. Em um momento, a irmã e o cunhado de Ingrid tentaram interceder, mas foram desautorizados pela funcionária. “Mandou eles calarem a boca”, revelou.
Diante da pressão e da hostilidade crescente, Ingrid cedeu à exigência e foi transferida para a classe econômica. “E é claro que diante de um constrangimento público eu fui para classe econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças”, afirmou. A companhia aérea, por sua vez, ofereceu um voucher como compensação, o qual Ingrid classificou como um “papel sem explicações”, que, em vez de resolver o problema, trouxe mais frustração. “Em troca deram um voucher sem me explicar nada, apenas um papel na minha mão (que achei que fosse a nova passagem) dizendo que eu tinha um descontinho de 300 dólares na próxima passagem. Inacreditável!”, desabafou a atriz.
Ingrid finalizou sua postagem questionando a atitude da companhia em relação ao incidente. “Agora eu te pergunto: o que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva dos outros? Não deveriam oferecer para outras pessoas também talvez uma bonificação, ou alguém que quisesse ir por um desconto. Uma negociação e não uma imposição?”, provocou.
Nos comentários da publicação, a American Airlines pediu para que a atriz entrasse em contato diretamente com a companhia para fornecer mais detalhes sobre o ocorrido. A reportagem do Terra também entrou em contato com a empresa e aguarda um posicionamento oficial.
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