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“Tive medo de morrer”: Estudante de medicina pagou R$ 5 mil de fiança para ser solto após prisão em flagrante por agressões a ex-namorada

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Gabriela Campos Duarte Machado, 22 anos, diz que sofreu agressões do ex-namorado, em BH. Na foto da esquerda, ela antes de ser agredida e, na direita, após a violência – Foto: Redes Sociais

A Polícia Civil informou que o estudante de medicina José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, pagou R$ 5 mil de fiança para ser solto após ser preso em flagrante por agressões denunciadas pela ex-namorada Gabriela Campos Duarte Machado, de 22 anos. As informações é do G1 Globo

Ainda segundo a polícia, foi pedida medida protetiva de urgência para a vítima. A reportagem perguntou à Justiça se o pedido já foi aceito e aguarda retorno. O caso segue em apuração na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher.

A violência veio à tona após Gabriela, que também é estudante de medicina, publicar seu relato nas redes sociais no último domingo (26). Até a manhã desta terça-feira (28), a publicação já tinha tido mais de 13 mil reações e muitas manifestações de apoio, principalmente de outras mulheres.

“Postei para me proteger e proteger as outras meninas” , disse Gabriela.

Gabriela contou que as últimas agressões aconteceram dentro do apartamento do ex-namorado, na Savassi, região nobre de Belo Horizonte.

“Esta foi a quarta vez que ele me bateu. Estávamos voltando de um relacionamento totalmente abusivo, mas estava dando uma chance, ainda era segredo. Foi quando eu vi uma mensagem de uma menina falando que era namorada dele, fui questionar e ele já veio para cima de mim”, contou Gabriela.

Gabriela Campos Duarte Machado, 22 anos, após agressão sofrida pelo ex-namorado, em BH – Foto: Arquivo pessoal

Desmaio e resgate de vizinhos

A vítima disse que ele chegou a trancá-la no quarto, onde começou a espancá-la. Ela falou ainda que chegou a fingir que estava desmaiada para que o namorado parasse as agressões.

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“Ele só parou quando ouviu os vizinhos falando que iam chamar a polícia. Tive medo de morrer”, relatou a estudante.

Os vizinhos ouviram os gritos de Gabriela, conseguiram invadir o apartamento e a levaram para a delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

“Ela estava com sangramento na orelha, o pescoço bem vermelho, os braços, as pernas. Não tinha nenhuma lesão maior, só a da orelha mesmo, que estava sangrando”, disse uma vizinha, que preferiu não se identificar.

Gabriela Campos Duarte Machado, 22 anos, alega que sofreu agressões do ex-namorado, em BH – Foto: Arquivo pessoal

Pagou fiança e bebeu com amigos

Segundo Gabriela, após ser preso em flagrante e liberado devido ao pagamento da fiança, José saiu para beber com os amigos.

“Depois de me bater, no dia seguinte, ele foi beber com os amigos, pelo que soube, e ainda vi nas redes sociais que ele viajou no sábado para São Paulo para fazer uma tatuagem, ou seja, vida normal. Eu sei que preso ele não vai ser porque ele é rico. Só quero ele longe de mim”, disse.

Gabriela disse que, depois da publicação nas redes sociais, outras meninas a procuraram dizendo que também foram vítimas de agressões pelo suspeito.

José Flávio Carneiro dos Santos, de 27 anos, foi levado para a delegacia, pagou fiança e foi liberado – Foto: Redes sociais

Estrangulamentos e murros

Gabriela disse que o relacionamento dos dois era muito conturbado. A primeira vez que ela sofreu agressão foi no dia 12 de setembro de 2020. A segunda aconteceu no dia 2 de janeiro deste ano. A terceira foi no dia 7 de abril. A quarta e última, no dia 23 de setembro.

“As coisas começaram muito sutis. Um xingamento ou outro, me cercando na porta da minha casa, insistência no telefone, um aperto no braço. Aí viraram estrangulamentos e murros. Me tornei uma pessoa insegura, ciumenta, medrosa e incapaz de discernir o que era amor, cuidado e atenção. Por que eu voltava? Porque eu amei ele demais e fingia que nada havia acontecido, mas agora não tenho medo mais, chega, sabe?”, disse.

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A jovem entrou na Justiça pedindo medida protetiva contra o ex-namorado e disse que espera que “algo seja mudado”.

“Eu quero que ele sofra com isso, que sofra consequência, não desejo mal, mas quero que ele mude, que fique muito longe de mim”, deseja Gabriela.

Gabriela Campos Duarte Machado, 22 anos, diz que sofreu agressões do ex-namorado, José Flávio Carneiro dos Santos, em BH – Foto: Redes sociais

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Forças Armadas e Ministério da Defesa destroem acampamentos de garimpo em território indígena Yanomami

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Cerca de 20 militares da Forças Armadas participaram da ação, que ocorreu em duas frentes – Foto: Divulgação/Defesa

(MD) – As ações na Terra Indígena Yanomami (TIY) seguem empenhadas na repressão ao garimpo ilegal. Desta vez, as Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa (MD), destruíram dois acampamentos e materiais de apoio usados pelos garimpeiros ilegais na região. As atividades foram realizadas em três dias, de 29 de abril a 1º de maio, como parte da Operação Catrimani II. A operação ocorreu em cooperação com a Casa de Governo, em Roraima (RO), e órgãos de levantamento, como o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos (Ibama) e a Polícia Federal (PF) também apoiaram a missão . Cerca de 20 militares da Forças Armadas participaram da ação, que ocorreu em duas frentes.

Durante a operação, duas equipes especializadas, formadas por 10 militares cada, atuaram nas proximidades do Rio Couto Magalhães, resultando na apreensão de dispositivos de comunicações (materiais utilizados para auxiliar pousos e decolagens de aeronaves). Em outra frente, a ação se voltou para a inutilização permanente de materiais, sendo: 8 motores; 2 motobombas; 2 geradores; 2 motosserras; 1 Espingarda Calibre 16; 1 servidor de internet; 1 motor 15HP de embarcação; 4 refletores para trabalhos noturnos; 200 metros de mangueiras, dentre outros utensílios de acampamento.

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O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro Steven Meier, explicou que “a missão segue um dos principais objetivos da operação Catrimani II, que é a neutralização da infraestrutura utilizada no garimpo ilegal. Nossa finalidade é sufocar a logística dessa atividade, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a cultura dos povos indígenas”, declarou.

COMANDO CONJUNTO CATRIMANI II – A Operação Catrimani II é uma iniciativa do Ministério da Defesa para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação mobiliza militares e recursos fluviais, terrestres e aéreos, e está prevista para continuar até 31 de dezembro deste ano, conforme a Portaria GM-MD N° 1511/2024 .

A operação envolve a repressão ao garimpo ilegal na terra indígena, realizando operações conjuntas para inutilizar a infraestrutura de suporte à atividade ilícita e também no apoio logístico às atividades governamentais de emergência. As Forças Armadas atuam em articulação com a Casa de Governo, em Roraima, além de agências e órgãos de segurança para fortalecer a proteção dos indígenas.

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