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Polícia Federal resgata em Londres, no Reino Unido, livro histórico furtado do Museu Emílio Goeldi, em Belém

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Obra do alemão Johann Baptist von Spix foi recuperada por meio de cooperação policial internacional – Foto: PF / Divulgação

(PF) – A Polícia Federal recuperou nesta quarta-feira (1º/5) em Londres, no Reino Unido, uma das obras literárias furtadas do Museu Emílio Goeldi, em Belém/PA, em 2008.

O livro Simiarum et vespertilionum Brasiliensium species novae, de 1823, do alemão Johann Baptist von Spix, foi recuperado graças ao trabalho de cooperação policial internacional entre a Polícia Federal, por meio de sua adidância no Reino Unido, e a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), por intermédio de sua Unidade de Artes e Antiguidades.

A obra recuperada é um dos exemplares de uma coletânea produzida pelo autor sobre a fauna e a flora brasileiras, com foco predominante em macacos.

As investigações relacionadas ao furto no Museu Emílio Goeldi tiveram início em 2008. Três servidores do museu foram denunciados por peculato culposo em 2011, em decorrência das investigações.

Em dezembro de 2023, a obra a Reise in Chile und auf dem Amazonstrome foi recuperada na Argentina, em ação de cooperação jurídica com o país vizinho. Em março deste ano, a obra holandesa intitulada “De India utriusque re naturali et medica”, de Guilherme Piso, também foi recuperada em Londres.

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A PF segue trabalhando para localização e repatriação das obras furtadas e para identificar a autoria do furto e eventuais responsáveis pela venda dos livros.

Preservação do patrimônio histórico e cultural

A Polícia Federal desempenha importante papel na salvaguarda do patrimônio cultural ao colaborar ativamente na localização e recuperação de obras de arte roubadas ou ilegalmente comercializadas.

Utilizando diversas bases de dados sobre bens culturais, a PF atua na identificação e rastreamento de itens valiosos desviados, fomentando a cooperação entre as autoridades policiais em diferentes nações.

A repatriação das obras literárias representa um marco fundamental para o Brasil, demonstrando um compromisso renovado com a preservação do patrimônio cultural e estabelecendo um precedente essencial para a recuperação de elementos históricos.

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Polícia Federal deflagra operação Pallium para combate crimes de associação criminosa em São Paulo

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Cerca de 85 policiais federais cumpriram 20 mandados de busca em 10 cidades, localizadas nos Estados de SP, MG, PE e PB – Foto: Assessoria PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (16/5), a operação Pallium, referente às práticas de crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Os investigados organizaram uma rede de laranjas e empresas de fachada, com a finalidade de estabelecer uma estrutura financeira destinada a movimentar recursos de origem ilícita obtidos com a prática de crimes de contrabando, descaminho, tráfico de drogas, dentre outros.

Basicamente, os recursos eram depositados e remetidos através de operações entre contas pessoas físicas e jurídicas, até chegar o momento de aplicar alguma estratégia para seu envio ao exterior.

As estratégias adotadas seriam o dólar-cabo e suas variações, nas quais os reais transitados pelo sistema financeiro por meio de laranjas e empresas de fachada eram utilizados para a compensação de recursos movimentados no interesse do operador e seus clientes donos dos recursos ilícitos.

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O cerne da investigação consistiu em identificar as empresas de fachada e laranjas utilizados no esquema e a forma como tudo ocorria para, ao final, requerer as medidas de busca deferidas, com o objetivo de coletar elementos de prova convergentes aos fatos investigados e indicados nas fichas de alvo.

Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca em 10 cidades, localizadas nos estados de SP, MG, PE e PB e empregado o efetivo de 85 policiais federais.

Os criminosos responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, lavagem ou ocultação de bens, cujas penas podem variar de 7 a 24 anos de prisão.

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