RIO DE JANEIRO

Tudo Sobre Política

Ministério das Mulheres lança projeto para analisar políticas de combate à violência política de gênero

Publicados

Tudo Sobre Política

Iniciativa também irá pesquisar oportunidades para o avanço das mulheres em espaços políticos no Brasil, América Latina e Caribe

(MM) – O Ministério das Mulheres tem ampliado suas ações para que mais mulheres tenham espaço seguro na política. No último dia 30 de abril, a pasta lançou, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o projeto “Participação política e enfrentamento às violências de gênero e raça na América Latina e Caribe”. A proposta é investigar e analisar as políticas de combate à violência política em países da região.

Com investimento de aproximadamente R$200 mil, a iniciativa pretende, ainda, identificar os mecanismos legais que criam oportunidades para o avanço das mulheres nos espaços políticos, paridade de gênero, reserva de cadeiras e também as perseguições sofridas por mulheres que ocupam cargos políticos. O projeto será coordenado pela vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, e terá vigência de 12 meses.

A secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, participou do lançamento em Florianópolis (SC). Em seu momento de fala, a secretária enumerou as ações que já estão sendo feitas pelo Ministério das Mulheres para ouvir e proteger essas mulheres.

Leia Também:  Por unanimidade, Superior Tribunal de Justiça rejeita recurso e mantém indenização de Dallagnol a Lula em R$ 75 mil

“Nós criamos um grupo de trabalho com outros ministérios para debater essa pauta , nós escutamos vários segmentos da sociedade civil, lideranças que são violentadas nos seus territórios e parlamentares e organismos internacionais, para dar um fim a essa violência”, afirmou a secretária, ressaltando que, nos próximos dias, o Ministério das Mulheres vai publicar um relatório sobre o tema, “que é a voz das mulheres que sofrem violência política”.

Carmen Foro também falou sobre a Lei 14.192, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher. Na avaliação da secretária, a lei precisa ser expandida para alcançar outras lideranças para além das parlamentares. “Nós percebemos que precisamos avançar para que a lei chegue às mulheres comuns, às mulheres que fazem a luta e fazem a política, que estão sendo violentadas e não têm proteção”, destacou.

A secretária afirmou que a pasta aguarda com expectativa o resultado da pesquisa e já pensa nos próximos passos que serão dados. “Nós temos muita expectativa com essa pesquisa e com o depois, com os próximos passos e outros resultados que poderão ser alcançados”.

Leia Também:  PT deve manter ações contra Augusto Nardes mesmo após recuo do ministro, diz Paulo Pimenta

Entre as ações previstas ao longo da parceria está o levantamento de dados e o georreferenciamento da atuação das mulheres nos territórios durante as disputas eleitorais, com a construção do perfil das eleitas nos parlamentos e a elaboração de um Relatório Parcial Descritivo do mapeamento destes dados com interseccionalidade de gênero, raça e etnia. Essa iniciativa cumpre o papel de auxiliar na superação da sub-representação das mulheres na política.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Tudo Sobre Política

Direitos Humanos mobiliza esforços interministeriais para o Novo Viver sem Limite

Publicados

em

Representantes do governo federal se reuniram para discutir governança, adesões dos estados, criação de câmaras técnicas e balanço parcial de entregas – Foto: Assessoria

(MDHC) – Em reunião preparatória para a instauração do comitê gestor da Câmara Interministerial dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CIDPD) – responsável por monitorar e avaliar o avanço do Novo Viver sem Limite, representantes de órgãos do governo federal discutiram, nesta quarta-feira (15), a estrutura de governança, as adesões dos governos estaduais, a criação das câmaras técnicas e o relatório parcial de entregas do plano nacional.

A iniciativa do encontro foi do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e segue o compromisso de construir um Brasil mais inclusivo, que garanta a proteção da população com deficiência. Na abertura da reunião, o diretor de Relações Institucionais da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Antônio José Ferreira, destacou a importância da participação dos ministérios e de órgãos governamentais na execução do plano nacional, que é uma conquista histórica dos movimentos sociais.

“A partir desses encontros com representantes de áreas diferentes do governo federal, estamos subsidiando e operacionalizando as atividades de fortalecimento e articulação das políticas relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência”, disse Antônio José Ferreira. O Novo Viver Sem Limite, conforme explicou o coordenador-geral do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Alex Reinecke, é resultado de diálogo entre o MDHC, movimentos sociais e sociedade civil, por meio de reuniões que ocorreram no ano passado em 12 capitais e de duas consultas públicas com mais de 2,5 mil contribuições.

Leia Também:  PT deve manter ações contra Augusto Nardes mesmo após recuo do ministro, diz Paulo Pimenta

O encontro aconteceu na sede da Secretaria Nacional, em Brasília, e antecedeu a instauração da Câmara Interministerial, que, segundo decreto presidencial, deve se reunir semestralmente, em caráter ordinário, com o objetivo de fortalecer as políticas de promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Participaram técnicos da Casa Civil e dos ministérios da Saúde (MS), Educação (MEC), Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), além de gestores do próprio MDHC.

Plano nacional

O Novo Viver sem Limite representa a retomada de ações desenvolvidas pelo governo federal para garantir mais dignidade às pessoas com deficiência, suas famílias e comunidades em todo território nacional. Retomado após 12 anos, o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência prevê R$ 6,5 bilhões de investimentos nas áreas de gestão, enfrentamento ao capacitismo, acessibilidade e promoção dos direitos sociais.

“A construção foi baseada em muito diálogo e a execução das ações previstas também passa por esse processo de interlocução. É justamente por ter câmaras temáticas de participação social e interfederativa que o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência tem uma governança sólida, integrada e participativa”, observou Alex Reinecke na reunião desta quarta.

Leia Também:  Veja o vídeo: Deputada Sâmia Bomfim da invertida espetacular no governador Ronaldo Caiado de Goiás na CPI do MST

O novo plano já concluiu 12 de 95 ações anunciadas durante o lançamento da política pública, que ocorreu em novembro do ano passado, e até o momento três estados já aderiram ao plano nacional: Piauí, Bahia e Maranhão. Todas as informações sobre a iniciativa estão disponíveis no portal novoviversemlimite.mdh.gov.br , ambiente digital e acessível que funciona como um observatório inclusivo e participativo e garante a transparência e o monitoramento das ações.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

TUDO SOBRE POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

GERAL

MAIS LIDAS DA SEMANA