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Após pressão da Conib, governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, adota polêmica definição de antissemitismo

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Cláudio Castro, adota polêmica definição de antissemitismo / Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

O estado do Rio de Janeiro optou por adotar a definição de antissemitismo estabelecida pela Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês). A cidade do Rio de Janeiro já havia formalizado a adesão à mesma definição em 2023.

A formalização da adesão ocorre nesta sexta-feira (3), em uma cerimônia no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. O acordo foi articulado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) e pelo advogado Daniel Bialski, segundo informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo.

Segundo o grupo, antissemitismo é uma “certa percepção dos judeus, que pode ser expressa como ódio aos judeus”.

No entanto, críticos da definição argumentam que governos que a adotem estarão violando a liberdade de expressão. Seriam considerados antissemitas atos como: acusar pessoas judaicas de serem mais leais a Israel ou aos interesses de outros judeus do que aos interesses de suas nações; comparar a política israelense contemporânea à Alemanha nazista; e alegar uma conspiração judaica mundial ou controle judaico dos meios de comunicação, governo ou outras instituições sociais.

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Pelo menos dez bolsonaristas condenados pelo 8 de janeiro quebram tornozeleiras e fogem do país

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Dos fugitivos, sete já foram sentenciados pelo Supremo Tribunal Federal a mais de dez anos de prisão – Foto: Reprodução

Pelo menos dez bolsonaristas investigados ou condenados por participarem dos ataques golpistas de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes quebraram as tornozeleiras eletrônicas que usavam e fugiram do Brasil. 

O levantamento, feito pelo portal UOL e publicado nesta terça-feira (14), teve como base registros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de entrevistas conduzidas com amigos, advogados, familiares e investigadores.

De acordo com a pesquisa, ao menos 51 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos golpistas possuem mandados de prisão em aberto ou fugiram após danificarem as tornozeleiras. Deste total, dez indivíduos teriam fugido pelas fronteiras dos estados de Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS) neste ano, tendo como destinos a Argentina e o Uruguai.

Dos fugitivos, sete já foram sentenciados pelo Supremo Tribunal Federal a mais de dez anos de prisão por participarem dos ataques de 8 de janeiro.

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As polícias civis de SC e RS negam que tenha sido solicitado à corporação buscas pelos fugitivos. Também não foram emitidos alertas públicos pela Interpol em busca dos bolsonaristas fugitivos.

Conforme estabelece a legislação brasileira, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas a pessoa perde o direito ao regime aberto, sendo recolocado no regime semiaberto ou fechado.

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