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Associação de medicamentos pode acelerar tratamento dos bovinos, mas é preciso acompanhamento de especialista

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“Não existe infecção sem inflamação. Nesses casos, para evitar ainda mais prejuízos à saúde do gado e aos pecuaristas, a associação de antibióticos e anti-inflamatórios pode ser uma solução eficaz para o bom manejo sanitário dos animais”, esclarece o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para Grandes Animais da Syntec do Brasil. 

O especialista alerta que o uso de medicamentos associados deve ser recomendado e acompanhado por um médico veterinário. “É preciso entender o real problema do animal, o que é necessário para reestabelecer sua saúde rapidamente, evitando que ele fique muito tempo em tratamento. Para isso, é necessário acompanhamento profissional que garantirá o melhor tratamento do gado”. 

Thales Vechiato explica que o uso associado de medicamentos é geralmente indicado quando há doença infectocontagiosa. “A função do antibiótico é eliminar bactérias e do anti-inflamatório agir na dor e na causa da inflamação. Juntos, eles proporcionam alívio e tratamento eficaz, ajudando na rápida recuperação dos bovinos”. 

Outro ponto de atenção indicado pelo veterinário da Syntec refere-se ao tempo de uso dos medicamentos, principalmente no caso dos anti-inflamatórios. Vechiato assinala que há princípios ativos específicos para cada tipo de problema. “Quando você tem um desafio sanitário que deve ser tratado imediatamente e que não virou infecção, indicamos o uso de Dexametasona, princípio ativo que age rapidamente na inflamação e na dor. Já quando a inflamação está instalada – por exemplo, o animal está mancando – pode ser usado Diclofenaco. Mas quando o tratamento precisa ser maior, de 5 a 7 dias, aí a recomendação é o uso de Meloxicam, que reúne ativos que protegem o trato gastrointestinal. Na Syntec, oferecemos amplo portfólio de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos para grandes animais, mas lembramos sempre da importância do acompanhamento de um veterinário para o melhor resultado do tratamento”, finaliza. 

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Sobre a Syntec – A Syntec é uma indústria de produtos para saúde animal 100% brasileira, com foco em medicamentos e suplementos veterinários de alta complexidade. Seu portfólio é amplo, incluindo medicamentos, higiene e beleza, suplementos e, agora, vacinas. Mais informações: www.syntec.com.br

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação: Anúncio foi realizado pelo Ministro da Agricultura e Pecuária

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Reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao país é feito pela OMSA – Foto: Arquivo/Agência Brasil

(Mapa)Com o fim da última imunização contra febre aftosa para 12 unidades da Federação e parte do estado do Amazonas, o Brasil avança no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) e se torna totalmente livre da doença sem vacinação.

O anúncio autodeclaratório da evolução da situação sanitária do país foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no anexo II do Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (2).

A ação, que é parte do processo para o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), representa o fim do ciclo de vacinação, iniciado há mais de 50 anos e o reconhecimento da qualidade da produção pecuária nacional e da qualidade do Serviço Veterinário Oficial.

“É o início de um processo em que o Brasil troca de patamar com um grupo de elite sanitária mundial, que é muito mais difícil se manter nessa elite. Com toda a dedicação, com os estados, todo o sistema, envolvidos, vamos atingir mercados muito exigentes, mas muito recompensadores.Vamos poder vender pra Japão, Coreia do Sul, que são mais remuneradores e poucos países podem acessar. Ao se declarar livre da Febre Aftosa sem Vacinação, o Brasil dá um passo importante”, destacou o ministro Fávaro.

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Ao todo, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, que é um estágio extremamente elevado de sanidade animal e de boa defesa agropecuária”, pontuou o vice-presidente Alckmin. “Isso vai nos abrir novos mercados, elevar o preço das exportações e acessar mercados mais exigentes. Agora vamos trabalhar para ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal”, completou.

A última ocorrência da doença em território nacional foi em 2006, seguida da implementação de zonas livres, que deram sustentação ao desataque do país como líder mundial no comércio de proteína animal, em bases sustentáveis.

Ao erradicar a febre aftosa e se consolidar como país livre da doença sem vacinação, o Brasil fortalece sua posição no mercado internacional, aumentando a confiança dos consumidores e dos parceiros comerciais na qualidade e na segurança dos produtos de origem animal brasileiros.

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“Essa jornada histórica reflete a determinação e a capacidade do país em proteger sua pecuária e garantir a qualidade e segurança dos produtos de origem animal para o mercado nacional e internacional”, reforçou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

Reconhecimento Internacional

O reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao país é feito pela OMSA.

Para isso, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses.

O Brasil prevê apresentar o pleito ao reconhecimento para à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

“O reconhecimento como sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários oriundos destes estados possam acessar os mercados mais exigentes do mundo”, ressaltou Goulart.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

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