RIO DE JANEIRO

Educação

Alunos vencem Hackathon com jogo de tabuleiro que combate a desinformação sobre vacinação

Disputa entre estudantes ocorreu na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, neste sábado (21). A realização foi uma parceria entre a SECOM da Presidência da República e os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, e da Saúde

Publicados

Educação

Atividade teve como objetivo pensar soluções e estratégias para o enfrentamento à desinformação sobre vacinas nas escolas – Foto: Luara Baggio (ASCOM/MCTI)

SCSPR – Um Hackathon estimulou a criatividade de alunos do ensino médio de duas escolas públicas do Distrito Federal, neste sábado (21), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento, dentro da programação da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), teve como objetivo pensar soluções e estratégias para o enfrentamento à desinformação sobre vacinas nas escolas.

Participaram da atividade, ao todo, 42 estudantes do Centro de Ensino Médio Oeste, escola pública do Plano Piloto, e do CED 02 do Paranoá, escola pública estadual. Os alunos foram divididos em grupos, sob a coordenação de mentores da sociedade civil que trabalham com o combate à desinformação, com a missão de desenvolverem uma proposta inédita e criativa.

A equipe que propusesse a solução mais inovadora seria premiada. A estudante Manuela Umbelino Loredo, do Centro de Ensino Médio Oeste, fez parte do grupo vencedor. “A nossa ideia foi criar um jogo de tabuleiro pensando principalmente nas pessoas que não têm internet. Trazendo essa questão de conscientização da vacina e da desinformação que as pessoas têm. No jogo tem perguntas que levam a conhecer sobre doenças, vacinas preventivas e curiosidades.”

Leia Também:  Univali está com inscrições abertas para cursos de especialização. Ofertas têm ingresso para o 2º semestre deste ano

Os vencedores receberão a premiação, das mãos do Zé Gotinha, no evento de lançamento do projeto Saúde com Ciência, na terça-feira, (24), no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

A iniciativa do Hackaton é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio das secretarias de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – SETEC e Ciência e Tecnologia para Transformação Digital — SETAD, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM). A equipe de jurados foi formada por representantes de cada um desses órgãos.

“As ideias foram incríveis. Essa disputa que esses jovens fizeram, para que as pessoas consigam realmente ter acesso às informações corretas sobre a vacina, se engajarem na vacina como parte da saúde pública, como parte da nossa história, foi muito emocionante. A gente pode replicar isso nas escolas, nas universidades, quanto mais gente pensando esse problema, mais soluções nós vamos ter”, disse a jurada Samara Castro, diretora de Promoção da Liberdade de Expressão, da Secretaria de Políticas Digitais da SECOM.

Leia Também:  Protesto cobra demissão de professor que se fantasiou com roupas da Ku Klux Klan em escola

A equipe vencedora criou um jogo de tabuleiro pensando principalmente nas pessoas que não têm internet

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Educação

Licenciatura para professores deve ser no mínimo 50% presencial, determina Ministério da Educação

Publicados

em

Ministério adota resolução, proposta pelo Conselho Nacional de Educação, que eleva carga horária presencial obrigatória para formação de docentes da educação básica – MEC/Divulgação

(MEC) – O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta segunda-feira, 27 de maio, despacha que aprova resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica. A norma atualiza outros regulamentos, de 2019 e de 2015, e estabelece, entre outros pontos , que cursos de licenciatura terão, no mínimo, duração de quatro anos , com 3.200 horas de carga horária — das quais ao menos metade (1.600 horas) deve ser realizada de forma presencial.

A carga horária dos cursos de licenciatura passa a ser distribuída da seguinte forma:

• 880 horas para formação geral, que abrange conhecimentos sobre o fenômeno educativo e a educação escolar, comuns a todas as licenciaturas e que podem ser ofertadas de modo presencial ou remoto

• 1.600 horas para os conhecimentos específicos, que correspondem aos conteúdos das áreas de atuação profissional , dos quais ao menos 880 horas devem ser realizadas de forma presencial, nos casos de cursos ofertados em modalidade a distância

Leia Também:  Há vários mitos sobre a educação cuja aceitação é bastante ampla. Como consequência, tem-se um entendimento da realidade

• 320 horas de atividades acadêmicas de extensão, que devem ser ofertadas, necessariamente, de forma presencial

• 400 horas de estágio supervisionado, que também serão, obrigatoriamente, realizadas em modalidade presencial.

A resolução traz, ainda, normativas para cursos de segunda licenciatura e para cursos de formação pedagógica voltados a graduados não licenciados ( destinados à formação de bacharéis e tecnólogos que deseje m atuar como professores nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação profissional em nível médio ) . Nos dois casos, os cursos ainda devem seguir a proporção de, no mínimo, 50% das atividades realizadas de forma presencial.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

TUDO SOBRE POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

GERAL

MAIS LIDAS DA SEMANA