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Suplementação nutricional impacta desempenho reprodutivo de touros, explica especialista da Champion

Os testes a campo reduziram em 50% o total de defeitos espermáticos dos bovinos após 60 dias de ingestão de Andro Boost. O suplemento nutricional é composto por vitaminas, minerais e um blend especial de óleos essenciais.

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Foto: Assessoria Jéssica Estrela

Jéssica Estrela Comunicação Corporativa – A pecuária evolui em direção ao contínuo aumento da oferta de carne de qualidade para atender à crescente demanda da população mundial. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que, em 2050, seremos mais de 9 bilhões de pessoas. “Para proporcionar segurança alimentar, a pecuária brasileira precisa evoluir e adotar o que há de moderno em todas as áreas relativas à produção, seja sanidade, nutrição, bem-estar e reprodução animal”, explica o médico-veterinário Claudio Rodrigues, Diretor Técnico e Comercial da Champion.

A parte reprodutiva da propriedade pecuária tem papel relevante nesse processo. Os touros, tanto nas centrais de sêmen, e nas propriedades, também possuem papel importante na base da cadeia produtiva. Isso pensando em mais bezerros/vaca/ano e no melhoramento genético do rebanho. “Por isso, a saúde reprodutiva dos touros e sua qualidade espermática é crucial para o desenvolvimento da atividade”, diz o especialista.

Entre os principais fatores relativos à qualidade do sêmen estão a integridade da membrana e a quantidade de defeitos totais dos espermatozoides, além de sua motilidade progressiva. “É muito importante garantir que esses índices estejam em bom nível. Caso contrário, o touro até pode ter qualidade genética para passar ao plantel, mas isso não ocorre efetivamente devido à dificuldade na multiplicação dessa genética pois a reprodução tende a falhar”, completa Rodrigues.

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Pesquisas apontam que a principal vilã da qualidade espermática é a peroxidação lipídica, que contribui para a perda de motilidade e viabilidade espermática do material genético dos touros. Essa oxidação pode ser combatida por meio de uma inovadora dieta aditivada por suplementos que contribuem para garantir a atividade antioxidante, com melhoria do padrão da qualidade espermática.

Ciente destes desafios, a Champion desenvolveu em parceria com a Bio Reprodução Animal, através do Dr Mauricio Peixer, e com o Qualitas Melhoramento Genético, em nome do Dr Leonardo Nishimoto, o Andro Boost. “Por meio de pesquisas in vitro e a campo, apresentamos ao mercado uma solução nutricional para evoluir a saúde reprodutiva dos touros. Bovinos suplementados com Andro Boost apresentaram melhoria significativa na integridade da membrana dos espermatozoides, além de redução nos defeitos”, informa o médico-veterinário.

Os testes a campo reduziram em 50% o total de defeitos espermáticos dos bovinos após 60 dias de ingestão de Andro Boost. O suplemento nutricional é composto por vitaminas, minerais e um blend especial de óleos essenciais.

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“Com o desafio imposto para aumento de produtividade, o pecuarista que não aderir à tecnologia e acompanhar a evolução da pecuária não resistirá aos desafios do mercado. Para colaborar com o sucesso da atividade, desenvolvemos soluções que promovem Sinergia Produtiva entre nutrição, sanidade e bem-estar, pontos que contribuem para o aumento de produtividade e, consequentemente, lucratividade”, finaliza Claudio Rodrigues.

Sobre a Champion – Fundada em 1959, a empresa tem como compromisso o desenvolvimento de produtos voltados para o bem-estar, saúde e nutrição dos animais e proteção das pessoas. A Champion possui duas unidades industriais em Anápolis (GO), onde também conta com um Centro de Pesquisas em parceria com a UFG para o fomento e desenvolvimento de tecnologia para uma produção pecuária cada vez mais sustentável. Com presença nacional, também atua no mercado internacional, através de operação própria nos Estados Unidos e exportação de matérias-primas para diversos países. Mais informações: champion.ind ou no telefone e whatsapp 0800 723 1616.

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Investir em boa genética hoje é ter mais carne e leite no futuro; Arroba do boi gordo caiu 23% em 2023

A pecuária de corte e de leite enfrenta desafios, em 2023.

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Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores – Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Sérgio Saud (Asbia) –  A arroba do boi gordo caiu 23% entre janeiro e setembro e o preço do leite ao produtor (média Brasil) teve redução de 9,3% no mesmo período – de acordo com o CEPEA/USP. Além disso, a pecuária leiteira foi bombardeada com a importação de 1,4 bilhão de litros de leite até agosto.

Em cenários como este, o investimento em genética de qualidade é indispensável. Ajustar custos é necessário, claro. Mas não se pode abrir mão da produtividade das próximas gerações, fator essencial para a mudança de rota, proporcionando o melhor retorno econômico possível após a virada do ciclo.

Importante destacar que a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São precisos pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite.

Dessa forma, é necessário ter visão de longo prazo. Quando o mercado mudar, o pecuarista que investe em genética, sanidade e nutrição animal colherá o que plantou.

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Também é imprescindível que nesse momento, mais do que nunca, o criador compreenda que usar boa genética não é gasto, mas o caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo. Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores.

E o Brasil está fazendo a lição de casa. Segundo dados do CEPEA, o peso médio dos bovinos tem-se elevado constan­temente, atingindo o pico em 2021 (último dado consolidado disponível): em duas décadas, saltou de 228 kg para 278 kg (elevação de 21,9%). Esse resultado contribui não apenas para colocar no mercado melhores carcaças, mas também para impulsionar a produtividade e atender aos mercados internacionais.

Ainda na pecuária de corte, os bezerros chegam à idade de desmame (7 meses) cada vez mais pesados. Levantamento do mesmo CEPEA mostra que há uma década o peso médio no Mato Grosso do Sul era de 187,5 kg. Atualmente, está em 210 kg: 12% de aumento.

O melhoramento genético do rebanho leiteiro também é evidente. Em 2013, a produtividade média da vaca era de 1.500 litros/ano; está agora em 1.825 litros/ano, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

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Há mais: 5 anos atrás, 12% das fêmeas do plantel brasileiro eram inseminadas. No ano passado, foram 21%.

Essas e outras informações estão no Anuário ASBIA, que acaba de ser lançado e pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.

A boa notícia é que há espaço para contínuo avanço do desempenho produtivo e reprodutivo. As empresas de genética fazem a sua parte e investem como nunca em produtos e serviços de qualidade para o sucesso dos produtores. E estamos falando de carne e de leite. A população global continua em crescimento e o mundo conta com o Brasil para a oferta de alimentos saudáveis e seguros.

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