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Exportadores brasileiros: Passaporte Agro facilita exportações para mercados recém-abertos
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O Passaporte Agro será disponibilizado de forma contínua à medida que novos mercados sejam abertos – Foto: Arquivo/ Agência Brasil
(Gov) – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, lançou o Passaporte Agro, uma iniciativa criada para oferecer suporte direto a exportadores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais recém-abertos.
A nova ferramenta vem em adição ao AgroInsights, ampliando o portfólio de produtos e serviços oferecidos pelo Mapa, com o objetivo de gerar oportunidades para os exportadores brasileiros por meio de informações qualificadas. A iniciativa está alinhada às diretrizes do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que tem intensificado os esforços para expandir e consolidar a presença do Brasil nos mais de 300 mercados abertos nos últimos dois anos.
O Passaporte Agro será disponibilizado de forma contínua à medida que novos mercados sejam abertos, reunindo informações detalhadas e atualizadas para fornecer subsídios que auxiliem os exportadores na efetivação de suas vendas. Com isso, a ferramenta visa reduzir barreiras operacionais e facilitar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais recém-abertos.
Entre os conteúdos oferecidos, estão orientações sobre o registro de produtos, listas de potenciais compradores, diretrizes para procedimentos alfandegários e informações mercadológicas específicas. O objetivo é reduzir barreiras operacionais e incentivar as empresas – especialmente aquelas com menor experiência no comércio exterior – a iniciarem suas exportações de forma estruturada e segura.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, o Passaporte Agro reforça a estratégia do governo de não apenas abrir mercados, mas também garantir que os produtores brasileiros tenham o suporte necessário para transformar essas oportunidades em negócios concretos.
“O Passaporte Agro e o AgroInsights são respostas diretas às demandas do setor produtivo e exportador brasileiro, desenvolvidas após um período de escuta ativa com os principais atores do agronegócio. Com essas ferramentas, não apenas abrimos mercados, mas garantimos que exportadores e produtores tenham acesso a informações estratégicas para aproveitá-los de forma eficiente e competitiva, conhecendo a real dimensão das novas oportunidades comerciais”, destacou o ministro Carlos Fávaro.
“A rede de Adidos Agrícolas nos permite ter acesso a informações qualificadas, que de fato serão úteis aos exportadores que desejam iniciar negócios com um mercado recém-aberto, especialmente para aqueles com menor maturidade no comércio internacional. É o Governo sendo ativo, em uma relação de parceria com o setor privado, para que os produtos brasileiros ampliem sua participação no mundo, trazendo renda e emprego para nosso país”, complementa o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.
Em princípio, o Passaporte Agro será disponibilizado para as associações que representam os setores produtivos envolvidos nas aberturas comerciais. Essa iniciativa também se soma a outras oferecidas pela ApexBrasil, pelo MDIC e pelo MRE.

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BNDES apoia com R$ 58 mi transformação digital e descarbonização da frota agrícola da Tupy
O apoio visa aumentar a eficiência das plantas por meio de processos digitais – Foto: Divulgação/ Tupy
(Gov) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 58 milhões, pelo programa BNDES Mais Inovação, para a Tupy investir em seu programa de transformação digital nas unidades fabris de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e Joinville (SC) e em pesquisa e desenvolvimento destinados à substituição de motores a diesel por motores MWM a etanol, com foco em veículos pesados agrícolas. O apoio visa aumentar a eficiência das plantas por meio de processos digitais, além de atender a demanda crescente por soluções que contribuam para a redução da emissão de poluentes atmosféricos e a descarbonização das operações do agronegócio.
A Tupy é líder no desenvolvimento e fabricação de componentes estruturais, fornecendo-os a todos os fabricantes de veículos, máquinas e equipamentos do Ocidente. Essas soluções de engenharia são aplicadas nos setores de transporte, infraestrutura, agronegócio e geração de energia e contribuem para a qualidade de vida das pessoas. Nos últimos anos, a Tupy tem dedicado seus investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer ao mercado produtos, serviços e tecnologias que promovam a descarbonização. Dentre eles, o projeto de motor a etanol, que envolve a adaptação da base de um motor originalmente diesel para combustão de etanol.
Esse motor é desenvolvido em dinamômetro no centro de pesquisa da companhia em São Paulo, o maior da América Latina, para experimentação de soluções técnicas e calibração. O objetivo é garantir desempenho similar ao diesel. São ainda criadas soluções de comando de software para controle do motor e controle da transmissão. O motor então desenvolvido em dinamômetro é montado no veículo para testes de aplicação e validação de durabilidade.
Validada em testes de durabilidade e campo, a tecnologia habilitará para que seja realizada a transformação de veículos usados de diesel para etanol, assim como já realizado em diferentes aplicações pela companhia para o uso de biometano em caminhões, ônibus e motobombas.
“O desenvolvimento de um motor a etanol com tecnologia e investimento brasileiro tem potencial importante para o crescimento do país no âmbito da agenda sustentável do governo do presidente Lula, que abriu uma janela de oportunidades para o Brasil liderar o processo de transição energética. O projeto também se alinha com o compromisso do BNDES em promover uma indústria mais verde e responsável”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O vice-presidente de Inovação e Novos Negócios da Tupy, Gueitiro Genso, explica que o financiamento visa aumentar a eficiência das plantas industriais, por meio de processos digitais, além de atender à crescente demanda por soluções que contribuam para a descarbonização das operações do agronegócio e dos transportes. “Um dos principais projetos é a adaptação de motores originalmente a diesel para motores a etanol da marca MWM. O desenvolvimento dessa tecnologia de combustão a etanol e a competência de integração com o veículo habilitam a transformação de veículos existentes em versões descarbonizadas de forma mais rápida e com viabilidade econômica. Uma das aplicações possíveis é a transformação de tratores agrícolas a partir da validação em testes de durabilidade e campo, seguindo o exemplo de outros serviços já oferecidos pela nossa Empresa, como o uso de motores a biometano em caminhões e ônibus”, comenta Gueitiro.
O programa de inovação em transformação digital e de pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas inclui ainda: a segregação de redes, que visa à segurança da informação e a ampliação da capacidade de coleta de dados; a digitalização, para implementar novos sistemas de controle de operação, sensorização e rastreabilidade de produtos; e inteligência artificial, incluindo o desenvolvimento de algoritmos avançados de machine learning e técnicas de visão computacional, incluindo medição de características por produto.
Os avanços devem proporcionar ganhos de flexibilidade, produtividade e sustentabilidade, redução de manutenção e consumo de energia, melhora de eficiência produtiva e logística, além da estimativa de redução dos custos. Estudos em outras empresas indicam redução sensível das paradas não programadas e aumento da produtividade.
NIB – Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, “o projeto aprovado pelo Banco enquadra-se na Missão 1 da Nova Indústria Brasil, que tem o objetivo de desenvolver cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para garantir a segurança alimentar, nutricional e energética.”
Nesta terça-feira, 3 de dezembro, em Brasília (DF), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciaram que a Missão 1 da política industrial alcançará R$ 546,6 bilhões em investimentos públicos e privados. Do total, R$ 250,2 bilhões são de recursos públicos disponibilizados em linhas de crédito, sendo que R$ 198,1 bilhões foram alocados em 2023 e 2024. E R$ 52,18 bilhões estão disponíveis para 2024 a 2026. Já o setor privado prevê investimentos de R$ 296,3 bilhões até 2029.
Tupy – Multinacional brasileira, com 86 anos de história, a empresa desenvolve e produz componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade geométrica e metalúrgica. Essas soluções de engenharia são aplicadas nos setores de transporte, infraestrutura, agronegócio e geração de energia e contribuem para a qualidade de vida das pessoas, promovendo acesso à saúde, saneamento básico, água potável, produção e distribuição de alimentos e comércio global. Sua produção está concentrada nas fábricas brasileiras, em Betim/MG, Joinville/SC e São Paulo/SP, e no exterior, nas cidades de Aveiro, em Portugal, e em Saltillo e Ramos Arizpe, no México. Além disso, possui escritórios comerciais no Brasil, Alemanha, EUA, Itália e Países Baixos. Em 2022, concluiu a aquisição da MWM do Brasil, com plantas em São Paulo (SP) e centro de distribuição em Jundiaí (SP). A subsidiária produz motores, geradores de energia, torres de iluminação e motobombas de irrigação, além de ter ampliado a atuação da Tupy setor de Energia & Descarbonização.”
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