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Governo Federal lança página dedicada à Cúpula Social do Mercosul; Evento acontecerá nos dias 4 e 5 de dezembro

A Cúpula Social do Mercosul é coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República em parceria com o Ministério das Relações Exteriores.

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Os resultados da Cúpula Social serão encaminhados aos líderes dos países do Mercosul no dia 7 de dezembro – Foto: Marcos Oliveira / Ag Senado

O Governo Federal lançou nesta segunda-feira (27) uma página dedicada à Cúpula Social do Mercosul. Nela os interessados na cúpula poderão ter mais informações sobre inscrições, programação do evento e credenciamento de imprensa. A página está disponível pelo endereço: Link

A Cúpula Social do Mercosul acontecerá nos dias 4 e 5 de dezembro no Rio de Janeiro e a exemplo do que foi feito nos Diálogos Amazônicos, ela ocorrerá dias antes da Cúpula de Líderes do Mercosul. Durante os dias do evento, será possível também acompanhar pela página as informações que surgirem durante o evento, como notícias e fotos.

Cúpula Social do Mercosul

A efetiva participação da sociedade civil nas decisões sobre o presente e o futuro do Mercosul fortalece o processo de integração e reflete o caráter regional de desafios comuns enfrentados pelas populações do Cone Sul. Ciente desta realidade, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu o compromisso de sediar a Cúpula Social durante a presidência ‘pro tempore’ do Mercosul (PPTB), em formato presencial. Sua realização estava suspensa desde 2016.

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A Cúpula Social será realizada no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio (MAR), e deverá contar com a participação de cerca de 300 pessoas da sociedade civil e dos governos do Brasil e demais países membros do Mercosul, além dos países associados. As mesas temáticas vão discutir o papel da participação social para a democracia no Cone Sul e a agenda para o Mercosul Social. Haverá também encontros de 5 grupos de trabalho, além de programação cultural. Os resultados da Cúpula Social serão encaminhados aos líderes dos países do Mercosul no dia 7 de dezembro.

A Cúpula Social do Mercosul é coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República em parceria com o Ministério das Relações Exteriores.

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Reforma tributária é um grande salto antipatrimonialista, afirma ministro da Fazenda, Fernando Haddadem, em São Paulo

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Haddad participou do 19° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo – Foto: Rovena Rosa /Agencia Brasil

(Gov) – “Nós tivemos um entendimento muito bom na Câmara e penso que vai ser a mesma coisa no Senado, talvez com um pouco mais de dificuldade, mas eu tenho certeza que nós vamos aprovar a reforma tributária”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad durante o 19° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.

Na ocasião, Haddad comentou sobre as exceções incluídas pela Câmara no texto, que segue agora para discussão e votação no Senado. “Toda exceção, de certa maneira, acaba prejudicando a reforma tributária porque a alíquota padrão vai subindo. Nós temos três formas de diminuir a alíquota, uma é não ter exceção, a segunda é combater a sonegação e a terceira é aumentar o imposto sobre a renda”, explicou o ministro.

“Você manda um projeto coerente com essas três estratégias. Mas você sabe que o Brasil é um país patrimonialista. Os grupos de interesse se apossam do Estado brasileiro, desde o fim do Império é assim. O papel do poder público é ir blindando o Estado brasileiro, e a reforma tributária é um grande salto antipatrimonialista”, afirmou.

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“Não tem bala de prata na economia”

Durante a sabatina, o ministro da Fazenda falou sobre o equilíbrio fiscal e reforçou o compromisso do governo com o tema para garantir o crescimento do País, apesar das dificuldades encontradas nos últimos anos. “O Brasil, do ponto de vista fiscal, viveu duas pandemias. A pandemia propriamente dita [da covid-19] e a eleição de 2022, que teve calote. Passaram a mão no dinheiro dos governadores e abriram os cofres do Tesouro para distribuir benefícios em época eleitoral. É uma confusão fiscal que nós vamos ter que ter paciência para pôr em ordem”, pontuou.

“Eu não acredito que a expansão fiscal, neste momento, seja boa para o Brasil. Ao contrário, eu penso que se nós fizermos uma contenção desse período de 10 anos, nós temos espaço na política monetária de corte de juros para promover um desenvolvimento sustentável, para o investimento privado aumentar. O objetivo de equilíbrio das contas é o que vai fazer o juro cair e o Brasil crescer”, reforçou Haddad.

“Não tem bala de prata na economia. ‘Se eu fizer isso, dá tudo certo’. Você tem que ter um plano de desenvolvimento associado a isso. E aí vai colher os frutos”, completou.

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FMI

Nesta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. “Os economistas falavam que o PIB potencial do Brasil era 1,5%. Isso quando o presidente Lula tomou posse. E nós falamos: ‘não é verdade isso, nós vamos mostrar que não é verdade’. O FMI hoje aumentou no relatório deles o PIB potencial do Brasil de 2 para 2,5%. É o FMI. Está dizendo que o PIB potencial do Brasil é meio ponto por cento a mais”, reforçou Haddad.

“Tem muito empresário no Brasil sério, a maioria, que está notando que as coisas estão acontecendo, querem investir no País, querem acreditar e impulsionar o Brasil”, acrescentou.

O 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo está sendo realizado de 11 a 14 de julho, em São Paulo, no campus da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). O evento é uma realização da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

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