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Denise Assis aponta “desleixo” na apuração de agendas da reunião do secretário da Justiça com “dama do tráfico”

“Elias Vaz está sendo o general G. Dias do ministro Flávio Dino”, comparou a jornalista. Ela completou: “é preciso estabelecer critérios rigorosos”

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Foto: Reprodução | Ascom

Brasil 247 – Em uma entrevista ao programa Giro das 11 da TV 247, a jornalista Denise Assis expressou preocupação e a necessidade de critérios específicos para reuniões com integrantes do Ministério da Justiça, após a polêmica envolvendo o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, e a reunião com Luciane Barbosa, esposa de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas. 

Reportagem de O Estado de S. Paulo alega que Luciane Barbosa, a suposta “dama do tráfico amazonense”, foi recebida por assessores do ministro Flávio Dino para discutir violações aos direitos dos presos, através de uma ONG representada por ela. Ela é casada com Clemilson dos Santos Faria, conhecido como “Tio Patinhas”, líder do CV no Amazonas.

Denise Assis destacou a importância de estabelecer diretrizes claras e critérios para visitantes, especialmente diante de encontros polêmicos como o ocorrido, apontando que a apuração das agendas deveria ter sido conduzida com maior cuidado para evitar situações que gerem controvérsias.

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“É preciso estabelecer critérios rigorosos para quem visita o Palácio”, enfatizou Assis, apontando falhas na condução das agendas e indicando que falhas técnicas como essas devem ser responsabilizadas para evitar impactos negativos ao governo eleito democraticamente.

A jornalista comparou a atitude de Elias Vaz à do general G. Dias, ressaltando que não se trata de condenar ou absolver indivíduos, mas sim de alertar para a necessidade de vigilância e cautela do governo Lula diante de situações que possam gerar controvérsias e danos à imagem institucional. “Nós estamos sob fogo cruzado, sob alvo constante de uma mídia que sim, desempenha o seu papel e fiscaliza, mas que também amplifica e torna isso quase uma atitude persecutória”, pontuou.

“A história da chegada de Lula ao poder nos ensina que tudo é muito perigoso. É preciso estar atento e forte”, alertou o jornalista, ressaltando a importância de evitar situações que possam comprometer a integridade e a correção do governo, especialmente diante de um contexto complexo político.

Assis reiterou que a imprensa tem um papel fundamental na fiscalização, mas ressaltou a necessidade de evitar a amplificação exagerada de situações, buscando um equilíbrio entre o escrutínio público e a responsabilidade na divulgação de informações que possam impactar o cenário político. “Nós estamos apenas mostrando que esse governo não pode ser ingênuo, porque a história da chegada do Lula até o poder desta vez nos diz que tudo é muito perigoso. É preciso estar atento e forte”, destacou. 

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A jornalista finalizou fazendo um apelo ao secretário Elias Vaz: “estou sugerindo que o senhor ceda o seu lugar tal qual como fez o G. Dias, para que o governo, democraticamente eleito, não sofra as consequências e as penalidades impostas à sua falha técnica”.

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Reforma tributária é um grande salto antipatrimonialista, afirma ministro da Fazenda, Fernando Haddadem, em São Paulo

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Haddad participou do 19° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo – Foto: Rovena Rosa /Agencia Brasil

(Gov) – “Nós tivemos um entendimento muito bom na Câmara e penso que vai ser a mesma coisa no Senado, talvez com um pouco mais de dificuldade, mas eu tenho certeza que nós vamos aprovar a reforma tributária”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad durante o 19° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.

Na ocasião, Haddad comentou sobre as exceções incluídas pela Câmara no texto, que segue agora para discussão e votação no Senado. “Toda exceção, de certa maneira, acaba prejudicando a reforma tributária porque a alíquota padrão vai subindo. Nós temos três formas de diminuir a alíquota, uma é não ter exceção, a segunda é combater a sonegação e a terceira é aumentar o imposto sobre a renda”, explicou o ministro.

“Você manda um projeto coerente com essas três estratégias. Mas você sabe que o Brasil é um país patrimonialista. Os grupos de interesse se apossam do Estado brasileiro, desde o fim do Império é assim. O papel do poder público é ir blindando o Estado brasileiro, e a reforma tributária é um grande salto antipatrimonialista”, afirmou.

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“Não tem bala de prata na economia”

Durante a sabatina, o ministro da Fazenda falou sobre o equilíbrio fiscal e reforçou o compromisso do governo com o tema para garantir o crescimento do País, apesar das dificuldades encontradas nos últimos anos. “O Brasil, do ponto de vista fiscal, viveu duas pandemias. A pandemia propriamente dita [da covid-19] e a eleição de 2022, que teve calote. Passaram a mão no dinheiro dos governadores e abriram os cofres do Tesouro para distribuir benefícios em época eleitoral. É uma confusão fiscal que nós vamos ter que ter paciência para pôr em ordem”, pontuou.

“Eu não acredito que a expansão fiscal, neste momento, seja boa para o Brasil. Ao contrário, eu penso que se nós fizermos uma contenção desse período de 10 anos, nós temos espaço na política monetária de corte de juros para promover um desenvolvimento sustentável, para o investimento privado aumentar. O objetivo de equilíbrio das contas é o que vai fazer o juro cair e o Brasil crescer”, reforçou Haddad.

“Não tem bala de prata na economia. ‘Se eu fizer isso, dá tudo certo’. Você tem que ter um plano de desenvolvimento associado a isso. E aí vai colher os frutos”, completou.

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FMI

Nesta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. “Os economistas falavam que o PIB potencial do Brasil era 1,5%. Isso quando o presidente Lula tomou posse. E nós falamos: ‘não é verdade isso, nós vamos mostrar que não é verdade’. O FMI hoje aumentou no relatório deles o PIB potencial do Brasil de 2 para 2,5%. É o FMI. Está dizendo que o PIB potencial do Brasil é meio ponto por cento a mais”, reforçou Haddad.

“Tem muito empresário no Brasil sério, a maioria, que está notando que as coisas estão acontecendo, querem investir no País, querem acreditar e impulsionar o Brasil”, acrescentou.

O 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo está sendo realizado de 11 a 14 de julho, em São Paulo, no campus da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). O evento é uma realização da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

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