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Selo dos Correios imortaliza legado de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018

Peça filatélica celebra a memória da vereadora que lutou por igualdade

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Selo dos Correios imortaliza legado de Marielle Franco – Foto: Divulgação / Correios

Ascom MCom – Os Correios, entidade vinculada ao Ministério das Comunicações (MCom), lançaram um selo filatélico em homenagem à memória de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. O evento, realizado em Brasília na terça-feira (28/11), contou com a presença da deputada federal Benedita da Silva, Marinete Silva, mãe da vereadora e cofundadora do Instituto Marielle Franco, e da ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, Anielle Franco e o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

Anielle Franco afirmou que o selo é um lembrete de quem governam e lutam, especialmente pelas minorias. “A política que minha irmã fez, e continua fazendo dentro de muitas pessoas, é a política do afeto, do cuidado, da coletividade. Estar aqui hoje lançando esse selo é lembrar para quem a gente governa. E a gente governa – e luta -, por toda a população, mas, principalmente, pelas minorias” disse a ministra.

Juscelino Filho, ministro das Comunicações, também celebrou o lançamento do selo, destacando a importância de honrar a memória de Marielle Franco. “Essa iniciativa dos Correios contribui para preservar a história da vereadora, transformando Marielle em parte eternizada da história brasileira e mundial por meio desse selo postal”, ressaltou.

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Marinete Silva ressaltou o impacto de Marielle na renovação da política nacional. “Hoje podemos dizer que ela não é mais nossa, pois o que Marielle significa está em todo o mundo, transcende. Por isso ela está presente e estará sempre”, destacou.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, destacou a escolha do Mês da Consciência Negra para celebrar Marielle, ressaltando a conexão da trajetória dela com figuras emblemáticas como Zumbi dos Palmares e Dandara. Benedita da Silva expressou sua gratidão pela iniciativa, enfatizando que o selo não é apenas uma lembrança, mas um instrumento para continuar a luta.

O selo estará em exposição até 1º de dezembro na sede dos Correios e, posteriormente, no Museu Nacional dos Correios, em Brasília. A arte do selo, cedida pelo Instituto Marielle Franco, retrata o perfil da vereadora e está disponível para compra online e em todas as agências dos Correios, sob demanda.

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Governo trava R$ 15 bi de ministérios para levar resultado fiscal de 2024 ao limite da banda de tolerância

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Estimativa anterior apontava para um déficit de 14,5 bilhões de reais sem a necessidade de travar despesas – Foto: José Cruz /Agência Brasil

(Brasil 247) – Os ministérios do Planejamento e da Fazenda confirmaram nesta segunda-feira (21) a necessidade de uma contenção de 15 bilhões de reais em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a 28,8 bilhões de reais, exatamente o limite inferior da margem de tolerância da meta de déficit zero, informou a agência Reuters. 

O relatório bimestral de receitas e despesas mostra que será necessário bloquear 11,2 bilhões de reais em verbas para colocar os gastos federais dentro do limite permitido pelo arcabouço fiscal, de alta real de 2,5% no ano. Com isso, o governo fecharia 2024 com déficit de 32,6 bilhões de reais, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Como o arcabouço fiscal dá uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos em relação à meta, o que corresponde a 28,8 bilhões de reais, o governo ainda precisará fazer um contingenciamento de 3,8 bilhões de reais.

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Mesmo com os cortes, a nova estimativa é pior do que a última projeção oficial do governo, feita em maio, que apontava para um déficit de 14,5 bilhões de reais sem a necessidade de travar despesas.

Na prática, as duas medidas anunciadas nesta segunda implicam cortes nos recursos disponíveis para gastos pelos ministérios. A oficialização das pastas afetadas será publicada até o final deste mês.

Segundo os cálculos oficiais, a receita líquida do governo, que exclui transferência a Estados e municípios, deve ficar 13,2 bilhões de reais abaixo do patamar estimado em maio, a 2,168 trilhões de reais.

Em relação às despesas totais, a previsão do governo é de uma alta de 20,7 bilhões de reais em relação à estimativa de maio, atingindo 2,230 trilhões de reais.

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