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Assembleia Legislativa de São Paulo defende no STF a anistia de multas da Covid, livrando Bolsonaro de débitos

Presidente da Assembleia Legislativa rebate ações do PT e PV, mantendo o perdão das multas por falta de uso de máscara durante a pandemia

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Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo

Na mais recente batalha jurídica envolvendo o perdão das multas relacionadas à falta de utilização de máscara durante a pandemia de Covid-19, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) reforçou sua defesa perante o Supremo Tribunal Federal (STF), destaca o Metrópoles. O objetivo é manter a anistia das multas e, consequentemente, assegurar a tranquilidade de Jair Bolsonaro, que acumulava mais de R$ 1 milhão em débitos.

O presidente da Alesp, André do Prado, do partido PL de Bolsonaro, enviou documentos ao STF rebatendo as ações protocoladas pelo PT e pelo PV. Estas ações buscavam a declaração de inconstitucionalidade do perdão das dívidas, medida sancionada no início do mês pelo governador bolsonarista Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos.

Os pareceres emitidos pela Alesp argumentaram que a anulação das multas não infringe o direito fundamental à saúde, enfatizando que as sanções aplicadas já surtiram os efeitos necessários no momento oportuno. Além disso, rebateram as alegações do PT de que o perdão das multas representaria uma renúncia de receitas, esclarecendo que as multas não podem ser consideradas como receita até que os débitos sejam quitados e o valor entre nos cofres do estado.

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No dia 17, o ministro Luiz Fux, relator das ações do PT e PV no STF, encaminhou ambos os processos para análise do plenário da Corte. Os ministros aguardam informações do governo de São Paulo, além dos pareceres da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República, para julgar a anistia das multas relacionadas à pandemia no estado paulista.

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Governo trava R$ 15 bi de ministérios para levar resultado fiscal de 2024 ao limite da banda de tolerância

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Estimativa anterior apontava para um déficit de 14,5 bilhões de reais sem a necessidade de travar despesas – Foto: José Cruz /Agência Brasil

(Brasil 247) – Os ministérios do Planejamento e da Fazenda confirmaram nesta segunda-feira (21) a necessidade de uma contenção de 15 bilhões de reais em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a 28,8 bilhões de reais, exatamente o limite inferior da margem de tolerância da meta de déficit zero, informou a agência Reuters. 

O relatório bimestral de receitas e despesas mostra que será necessário bloquear 11,2 bilhões de reais em verbas para colocar os gastos federais dentro do limite permitido pelo arcabouço fiscal, de alta real de 2,5% no ano. Com isso, o governo fecharia 2024 com déficit de 32,6 bilhões de reais, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Como o arcabouço fiscal dá uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos em relação à meta, o que corresponde a 28,8 bilhões de reais, o governo ainda precisará fazer um contingenciamento de 3,8 bilhões de reais.

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Mesmo com os cortes, a nova estimativa é pior do que a última projeção oficial do governo, feita em maio, que apontava para um déficit de 14,5 bilhões de reais sem a necessidade de travar despesas.

Na prática, as duas medidas anunciadas nesta segunda implicam cortes nos recursos disponíveis para gastos pelos ministérios. A oficialização das pastas afetadas será publicada até o final deste mês.

Segundo os cálculos oficiais, a receita líquida do governo, que exclui transferência a Estados e municípios, deve ficar 13,2 bilhões de reais abaixo do patamar estimado em maio, a 2,168 trilhões de reais.

Em relação às despesas totais, a previsão do governo é de uma alta de 20,7 bilhões de reais em relação à estimativa de maio, atingindo 2,230 trilhões de reais.

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