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Futura chanceler argentina, diz que não vê vantagem em participar do BRICS durante encontro no Brasil

Diana Mondino sublinhou que a Argentina ainda não vê vantagens claras em aderir ao Brics, um bloco econômico que será expandido para incluir 11 países a partir de 2024

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Diana Mondino – Foto: Reprodução / YT

A futura chanceler argentina, Diana Mondino, destacou no domingo (26) a relevância do acordo entre Mercosul e União Europeia, ao mesmo tempo expressando dúvidas sobre a participação da Argentina no Brics, segundo reportagem do Valor. As declarações foram feitas durante um encontro com o chanceler brasileiro Mauro Vieira, onde Mondino entregou um convite para a posse do presidente eleito Javier Milei, marcada para 10 de dezembro. Este encontro e as declarações de Mondino representam uma sinalização da política externa do futuro governo Milei, especialmente em relação ao alinhamento internacional da Argentina.

Mondino sublinhou que a Argentina ainda não vê vantagens claras em aderir ao Brics, um bloco econômico que será expandido para incluir 11 países a partir de 2024. As reservas da Argentina em relação ao Brics contrastam com a ênfase dada ao fortalecimento de laços com a União Europeia através do Mercosul. A chanceler indicou que o governo de Milei não deseja alinhamentos políticos específicos, mas sim aposta no multilateralismo.

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Durante a coletiva de imprensa, Mondino abordou também as críticas feitas por Milei ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral. Ela distinguiu as críticas ideológicas das pessoais e reiterou a importância da continuidade da parceria entre Argentina e Brasil. A chanceler descreveu a conversa com Vieira como “excelente” e enfatizou a necessidade de trabalho conjunto para o crescimento dos dois países.

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Maduro convocou todos os venezuelanos para a formação de uma grande frente nacional antifascista

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Um dos candidatos da oposição desistiu de concorrer para apoiar a reeleição de Maduro – Foto: Telesur

Prensa Latina – O presidente Nicolás Maduro convocou todos os venezuelanos para a formação de uma grande frente nacional antifascista. contra a intolerância e o ódio.

Em um ato no Ginásio Poliedro de Caracas, o governante comentou que a ideia surgiu após o anúncio do opositor Carlos Prosperi, do partido Acción Democrática (AD), de se declarar independente e decidir apoiar sua candidatura.

Maduro manifestou-se surpreso com essa decisão daquele que foi candidato presidencial pela AD e que o político (Henry) Ramos Allup “cortou suas asas”, como fez com muitos outros.

O mandatário informou que, em ato público, deu as boas-vindas e estendeu a mão a Prosperi, que na véspera informou à imprensa sobre sua decisão e denunciou planos da extrema direita.

Maduro acrescentou que da própria oposição surgem vozes de alerta de que se está preparando um cenário de violência, e “não o compartilham e tentam denunciá-lo”.

Por isso, disse, a nova proposta surgiu da prática e trata-se de convocar todos os venezuelanos que estão contra a intolerância, o ódio, a vingança e as correntes fascistas que querem se impor.

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Esta será uma “grande frente nacional da paz, da democracia e antifascista em que caibam todas as pessoas que amam a paz, além de que tenhamos diferenças naturais”, mas que não querem o retorno do capitalismo selvagem do Fundo Monetário Internacional e tentativas de golpes de Estado, indicou.

Acerca de sua campanha eleitoral oficial que se iniciou no passado dia 4 de julho, junto aos outros nove candidatos da oposição, expressou que cada povoado ao qual chega é um lugar sagrado e um templo da pátria.

Referiu que nos últimos seis dias, como parte desse exercício eleitoral, visitou 18 cidades do país, realizou 23 atividades e entregou 30 obras de benefício popular, entre escolas, liceus, universidades e centros de saúde, o que agradeceu às Brigadas Comunitárias Militares.

O chefe do Comando de Campanha Nacional Venezuela Nuestra, Jorge Rodríguez, destacou ao intervir que a campanha permitiu o reencontro de todas as forças revolucionárias e chavistas, e valorizou o amor e frenesi vistos em cada canto da Venezuela, não apenas nas grandes mobilizações, mas em todos os espaços onde chega o presidente.

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