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Campanha solidária: Papai Noel dos Correios reacende a esperança de crianças em todo o Brasil

Cartinhas podem ser retiradas nas agências participantes ou no blog do Noel, pela internet. Os presentes precisam estar identificados com as informações da cartinha. E fique atento às datas da Campanha da sua cidade. No Blog Noel você encontra todas as informações.

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Fotos: Pablo Le Roy / MCom

Ascom MCom – A campanha solidária mais aguardada por crianças de escolas públicas de todo o Brasil já começou. Nesta terça-feira (7/11), na Escola Classe 2015 de Santa Maria (DF), foi lançado o Papai Noel dos Correios de 2023, com a presença do Bom Velhinho e de muita alegria dos pequenos. Nos 34 anos de campanha, mais de 6,5 milhões de cartinhas foram atendidas pelos padrinhos e madrinhas.

Mais de 96 mil cartas já estão disponíveis para adoção nas agências participantes e pelo Blog Noel. Os pedidos são os mais variados e refletem os sonhos das crianças. Ana Carolina Sousa Silva, 11 anos, ama se maquiar e pediu para o Papai Noel um kit de maquiagem. Já Sophia Vitoria Alves dos Santos, 9 anos, sonha há muitos anos em ter um patins e não perdeu a oportunidade de pedir ao Bom Velhinho o presente tão esperado.

O Papai Noel dos Correios está há 34 anos disponibilizando cartas com pedidos de crianças que cursam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de escolas da rede pública e de instituições parceiras. As crianças com até 10 anos de idade em situação de vulnerabilidade social e que não tiveram a ação em suas escolas, podem enviar suas cartinhas pelo Blog do Noel ou entregar nas agências participantes.

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A secretária executiva do Ministério das Comunicações (MCom), Sônia Faustino, se emocionou com a alegria das crianças. “Essa é uma oportunidade única de transformar o Natal desses meninos e meninas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Adotar uma cartinha é um ato de amor, de bondade e de generosidade, reforçando o espírito natalino e a certeza de que estamos contribuindo para um mundo melhor”, disse.

Para o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, a iniciativa é das mais comoventes promovidas pela empresa pública. “A campanha é um verdadeiro símbolo do espírito de solidariedade e amor ao próximo, que se entrelaça à história e missão dos Correios. Somos uma empresa pública, estamos a serviço dos brasileiros e ações como esta é uma forma de retribuirmos a confiança depositada em nós pela sociedade, uma contribuição para o desenvolvimento de um país mais justo”, afirmou.

A diretora da Escola Classe 2015 de Santa Maria, Tatiana Brito de Oliveira, destacou a importância da ação com as mais de 400 crianças da escola. “Nós vivemos em uma comunidade carente com crianças que não possuem a oportunidade de terem seus desejos todos realizados. Esse é um momento muito único e importante na vida dessas crianças”, ressaltou a diretora.

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Como Posso Participar?

Ser padrinho ou madrinha de uma ou mais crianças é muito fácil. É só retirar uma cartinha em uma unidade dos Correios participante da ação ou acessar o Blog Noel, na internet. Mas se você prefere adotar de forma online, é só acessar o site e clicar em “Adoção On-line”. Em seguida, selecione o estado e município e as cartinhas disponíveis irão aparecer na tela.

Escolheu aquela história que mais te comoveu? Então é hora de comprar o presente e levar aos pontos de coleta da sua cidade. Os presentes precisam estar identificados com as informações da cartinha. E fique atento às datas da Campanha da sua cidade. No Blog Noel você encontra todas as informações.

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Observatório Nacional evidencia avanços e desafios para proteção de crianças e adolescentes

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No mês em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 34 anos, ObservaDH reforça que crianças e jovens entre 10 e 14 anos são as principais vítimas de violência sexual no Brasil – Divulgação/ MDHC

(MDHC) – Os 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) indicam que o marco legislativo trouxe avanços significativos para a garantia e proteção de pessoas com menos de 18 anos no Brasil. Criado em 13 de julho de 1990, o ECA reconhece crianças (até 12 anos) e adolescentes (de 12 a 18 anos) e contribui para a universalização da educação pública e a redução da mortalidade infantil, além da criação de Conselhos Tutelares e Varas da Infância e Juventude.

Apesar dos progressos, o Brasil ainda enfrenta desafios na implementação plena do ECA, como a persistência da violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. Para enfrentar essa realidade, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) tem liderado políticas públicas integradas de prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes, demonstrando seu compromisso com a proteção integral desses grupos.

Indicadores

Dados disponibilizados pelo Observatório Nacional de Direitos Humanos (ObservaDH), plataforma do MDHC, indicam que existiam mais de 31,8 milhões de crianças (15,7% da população) e 16,8 milhões de adolescentes (8,3% da população) no país em 2022.

Ainda segundo a plataforma, o Brasil registrou 54.490 ocorrências de violência sexual contra crianças e adolescentes, incluindo estupro, pornografia infanto-juvenil e exploração sexual, no mesmo período. Destas, 95,4% foram crimes de estupro, principalmente entre 10 e 13 anos de idade (42,2%). Considerando os estupros de vulnerável com vítimas de até 13 anos, 86% das vítimas eram meninas e 56,2% eram crianças negras.

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Dados do Ministério da Saúde consolidados pelo Observatório apontam para 126.013 casos de violência contra crianças e adolescentes interpessoais, o que corresponde a 35,54% do total de notificações de violência interpessoal registradas.

A maioria das vítimas de violência interpessoal (64,1%), de acordo com os registros, é do sexo feminino e tem entre 12 e 14 anos de idade. O observatório indica que os crimes de estupro concentram-se na faixa entre 10 e 14 anos de idade, sendo o maior número de notificações relacionado à violência sexual.

Conselhos Tutelares

O Sistema de Informação para a Infância e Adolescência – Conselho Tutelar (Sipia-CT), que teve seu novo módulo lançado nesta terça-feira (9/7), é um sistema nacional de informações sobre a garantia e defesa dos direitos fundamentais preconizados no ECA.

Tendo como base do sistema os Conselhos Tutelares, para onde são dirigidas as demandas sobre violação ou não atendimento aos direitos assegurados das crianças e adolescentes, em 2023, foram registradas no Sipia 216.162 violações de direitos contra crianças e adolescentes.

Destas, quase a metade (45,8%) era relativa ao direito à convivência familiar e comunitária; 23,1% ao direito à educação, cultura, esporte e lazer; 21,4% ao direito à liberdade, respeito e dignidade; 9,1% ao direito à vida e à saúde; e 0,6% à profissionalização e o direito à proteção no trabalho.

Considerando o papel dos Conselhos Tutelares na proteção, garantia de direitos e acesso a políticas públicas, dados do Censo SUAS, também presentes no Observatório, apontam que 93,64% dos 8.556 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) do Brasil recebem encaminhamentos dos Conselhos Tutelares (CT) em 2022. Por outro lado, 93,4% dos Cras encaminharam casos para os CT.

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Ações

Além do lançamento oficial da nova versão do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência no módulo Conselho Tutelar (SIPIA-CT), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, desenvolve outras diversas ações voltadas ao público infanto-juvenil.

Entre os destaques, o MDHC destinou, em 2023, mais de R$ 9 milhões para a Política Nacional de Formação Continuada em Direitos Humanos de Crianças, fortalecendo os conselhos tutelares e promovendo a participação social. Investiu mais de R$ 12 milhões na equipagem de Conselhos Tutelares em 562 municípios, com a aquisição de veículos, computadores e impressoras, além da revisão dos Planos Nacionais voltados para a convivência familiar, enfrentamento ao trabalho infantil e violência sexual, e atendimento socioeducativo. Para a primeira infância, firmou parcerias com organizações civis para projetos de prevenção à violência, com um repasse de mais de R$ 5 milhões.

O Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) também foi expandido, com a celebração de mais quatro Termos de Convênio com os estados de Goiás, Roraima, Amapá e Mato Grosso do Sul, ampliando o número de crianças e adolescentes protegidos por meio Programa, presente agora em vinte e duas unidades da federação. Na área socioeducativa, o investimento foi de cerca de R$ 6 milhões para o fomento de ações voltadas ao enfrentamento à violência institucional e combate à tortura no Sistema Socioeducativo. No enfrentamento ao trabalho infantil, foram destinados R$ 1.179.209,00 para o desenvolvimento de projetos voltados à qualificação de adolescentes.

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