Esporte
Brasil supera recorde de ouros e é tetracampeão no goalball masculino nos Jogos Parapan-Americanos
País sobe ao alto do pódio 132 vezes e ultrapassa a marca de Lima 2019, que era de 124. Do total de 286 medalhas, 97,9% têm a digital do Bolsa Atleta
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Equipe brasileira de goalball confirma o favoritismo em Santiago: tetracampeões. Foto: Miriam Jeske / CPB
SCSPR – Com mais 20 ouros conquistados nesta sexta-feira (24.11) nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, o Brasil chegou a 132 medalhas douradas e superou o recorde de Lima 2019, que era de 124. Já é oficialmente a melhor campanha da história do país em termos qualitativos. No número de medalhas, o recorde é de 308, também em Lima.
O Brasil soma medalhas, mas ainda serão disputados dois dias de competições. Além dos 132 ouros, o país conquistou 75 pratas e 79 bronzes. Das 286 medalhas conquistadas pelo Brasil, 280 têm a digital do Programa Bolsa Atleta do Governo Federal, ou seja, contaram com a participação de pelo menos um bolsista. Isso dá 97,9% do total.
No quadro geral de medalhas do Parapan, o Brasil segue líder disparado, com mais ouros do que a soma de Colômbia, Estados Unidos e México, que estão em segundo, terceiro e quarto, respectivamente.
O tetracampeonato da seleção masculina de goalball foi um dos destaques do dia. O time venceu os Estados Unidos na final, por 12 x 2, e garantiu o quarto ouro seguido em Jogos Parapan-Americanos. “É uma emoção grande. Foi um desafio jogar contra uma equipe extremamente qualificada nessa final, mas o trabalho em conjunto fez a diferença”, comemorou André Dantas.
André é apoiado pelo Bolsa Atleta, assim como todos os jogadores da seleção. “O Bolsa Atleta é importantíssimo para que a nossa preparação seja feita sempre com o mais alto nível e excelência”, afirmou o jogador. No feminino, o Brasil conquistou o bronze depois de superar a Argentina por 10 x 0. O Canadá venceu os Estados Unidos por 4 x 3 e ficou com o ouro. Todas as jogadoras da seleção feminina são apoiadas pelo Bolsa Atleta.
A medalha que estabeleceu o novo recorde de ouros para a delegação brasileira veio no taekwondo, com Silvana Fernandes, campeã na categoria até 57kg. Na decisão, a atleta paraibana, venceu a mexicana Elsa Koyama por 38 a 1 para ficar com o bicampeonato parapan-americano. “É uma honra, não só representar o Brasil, mas escrever uma grande história – para o país, para a nossa Seleção de taekwondo e mostrar a nossa força. No último Parapan, foi minha estreia. Eu mudei de esporte: do atletismo para o taekwondo e, em Lima, eu me descobri. A sensação de estar aqui novamente, sendo bicampeã, mostra que estou no caminho certo”, comemorou Silvana, bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.
Douglas Matera: incríveis oito ouros no Parapan de Santiago – Foto: Alessandra Cabral / CPB
Modalidade que mais rendeu medalhas ao Brasil em Santiago, a natação se despediu dos Jogos nesta sexta (24). E, como não podia deixar de ser, mais uma vez os brasileiros dominaram a piscina do Centro Aquático. Foram 16 medalhas conquistadas no último dia de provas, sendo 10 de ouro, cinco de prata e um de bronze.
Da piscina também saiu o maior medalhista dos Jogos Parapan-Americanos, o nadador brasileiro Douglas Matera, que conquistou incríveis 8 ouros. Apoiado pelo Bolsa Atleta na categoria Pódio, a mais alta, Douglas exaltou o programa. “Esse programa beneficia milhares de atletas no Brasil e com certeza foi fundamental para que eu pudesse me dedicar integralmente ao esporte. Tenho certeza que poder contar com esse benefício fortaleceu meu desempenho e isso se traduz em resultados”.
A natação brasileira conquistou 120 medalhas, sendo incríveis 67 ouros, 30 pratas e 23 bronzes. Além de liderar com folga o quadro da modalidade, a campanha seria suficiente para estar em segundo lugar no quadro geral de medalhas do Parapan, atrás apenas do Brasil.
Neste sábado (24), o atletismo se despede, assim como outras cinco modalidades: bocha, parataekwondo, basquete em cadeira de rodas, tênis em cadeira de rodas, futebol de cegos e futebol PC. O Brasil faz a final do futebol de cegos contra a Colômbia, em jogo marcado para as 20h. Antes, às 19h30, a seleção brasileira encara a Argentina na final do futebol PC.
Samuel Conceição, de 24 anos, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual). Com o tempo de 46s48, o atleta paulista superou em quase quarenta centésimos a antiga melhor marca (46s86), que pertencia ao também brasileiro Daniel Tavares, que também disputou a prova e terminou em sexto. “Nunca imaginei que pudesse bater o recorde do Daniel (Tavares). Sempre treino com ele e esse é um sonho que está sendo realizado. É muita felicidade, não consigo nem descrever o que estou sentindo”, destacou Samuel, que é o atual campeão mundial da prova e está disputando seu primeiro Parapan.
Ao todo, foram 15 medalhas conquistadas nesta sexta pelo Brasil no atletismo, sendo cinco ouros, cinco pratas e cinco bronzes. Destaque para a dobradinha nos 400m T47, com Fernanda Yara conquistando o ouro e Maria Clara Silva ficando com a prata. Também teve dobradinha no arremesso do peso F32/33/34, com Wanna Brito em primeiro e Leylane Castro em terceiro. No lançamento de dardo F56, ouro para Raissa Rocha. Ariosvaldo Fernandes, o Parré, foi ouro nos 100m T53.
Samuel Conceição: ouro e recorde mundial nos 400m da Classe T20: 46s48 a nova marca – Foto: Cris Mattos / CPB
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Esporte
Djokovic é eliminado nas quartas em Brisbane após derrota surpreendente para Opelka
Norte-americano supera o sérvio em retorno às quadras e avança à semifinal do torneio – Foto: Reprodução/X
O norte-americano Reilly Opelka protagonizou a primeira grande surpresa da temporada de tênis em 2025 ao eliminar o favorito Novak Djokovic nas quartas de final do Torneio de Brisbane, na Austrália. Em uma partida marcada pelo equilíbrio e potência nos saques, Opelka, atual 293º do ranking da ATP, venceu o sérvio, cabeça de chave número 1, por 7/6 (8/6) e 6/3. A informação foi divulgada pela ATP.
Após dois anos longe do circuito devido a uma lesão no punho e à recuperação de um tumor benigno, Opelka mostrou resiliência e determinação. Ele encerrou o jogo sem esconder a emoção pelo feito: levou as mãos ao rosto, incrédulo. Djokovic, por sua vez, sorriu ao final da partida, mostrando-se conformado, e cumprimentou o adversário com um abraço caloroso.
Opelka destacou a dificuldade de enfrentar um dos maiores nomes da história do tênis. “Ele é o maior jogador que o esporte já viu. É difícil estar na posição dele. Ele pode me observar ou a outros oponentes o dia todo e a realidade é que não temos nada a perder contra ele”, afirmou o norte-americano.
Opelka também enfatizou a importância de assumir riscos contra Djokovic. “Se você jogar no seu nível normal ou até acima dele, ele vai ganhar todas as vezes. Num dia como esse, muitas coisas aconteceram do meu jeito.”
O jogo foi decidido em 1h41 de disputa intensa. O primeiro set foi equilibrado, com Djokovic salvando três break points no 4/4. A definição veio no tie-break, quando Opelka conquistou o set point ao quebrar o saque do sérvio e fechou em 8/6. No segundo set, embalado pela confiança, o norte-americano abriu vantagem de 4/1 e sacramentou a vitória com um serviço impecável.
Semifinais definidas
Agora, Opelka enfrentará o francês Giovanni Mpetshi Perricard, número 31 do mundo, que avançou após derrotar o checo Jakub Mensik em sets diretos (7/5 e 7/6).
Por outro lado, o atual campeão de Brisbane, Grigor Dimitrov, também garantiu vaga nas semifinais ao superar o australiano Jordan Thompson. O búlgaro venceu por 6/1 e 2/1 antes de o adversário abandonar devido a uma lesão.
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