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Fabiano da Luz enfrenta Carlos Bolsonaro: “Santa Catarina não será extensão da casa dos Bolsonaro”

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Carlos Bolsonaro vira símbolo do abuso político da família e da submissão da direita em SC – Foto: Assessoria/ Alesc/ Vídeo Facebook Carlos Bolsonaro

O deputado estadual Fabiano da Luz lançou duras críticas ao movimento da família Bolsonaro para transformar Santa Catarina em plataforma eleitoral privada. Segundo ele, a direita catarinense se acovardou diante das vontades do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, aceitando passivamente a imposição de nomes vindos de fora, como Carlos Bolsonaro — um vereador carioca há 25 anos, desconhecedor da realidade local, que agora tenta se apresentar como opção ao Senado por um estado onde nunca viveu. Para Fabiano, essa manobra revela apenas um projeto de poder familiar que ignora o povo catarinense.

Fabiano da Luz questionou o que Santa Catarina está virando ao ser tratada como curral eleitoral de uma única família. Ele lembrou que o próprio governador do estado, recentemente, falava em separatismo e em “país do Sul”, mas agora aceita importar candidatos de outros estados para atender aos interesses bolsonaristas. Para o deputado, a contradição é gritante: se Carlos Bolsonaro é tão competente, por que não disputa no Rio de Janeiro, onde vive e construiu sua carreira? Por que nenhuma liderança do Sul — Rio Grande do Sul ou Paraná — aceita abrigá-lo como candidato?

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O parlamentar também recordou o histórico de imposições eleitorais sofridas por Santa Catarina, como a eleição passada que colocou no Senado um nome desconhecido, sem vínculo com o estado, forçado por acordos políticos obscuros. Agora, afirma ele, a direita catarinense está novamente sendo obrigada a engolir um “forasteiro” que não conhece as rodovias estaduais, os hospitais regionais, os problemas de fronteira nem as necessidades reais da população. Enquanto isso, lideranças locais do próprio PL começam a cobrar o cumprimento de compromissos feitos “a quatro paredes” e descumpridos publicamente.

Para Fabiano, o ponto mais grave é transformar Santa Catarina em propriedade eleitoral de uma família que já acumula denúncias, escândalos e a compra de mais de cem imóveis, muitos deles em dinheiro vivo. Ele afirma que a importação de Carlos Bolsonaro para o estado é apenas mais uma tentativa de perpetuar esse projeto familiar de poder, às custas do setor público e da autonomia política catarinense. “Santa Catarina não pode se tornar o curral de uma única família”, conclui o deputado, apontando a necessidade urgente de recuperar a soberania das lideranças locais.

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Ministra Gleisi Hoffmann articula para barrar avanço de projeto que equipara facções a terrorismo

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Articulação busca frear projeto das facções – Foto: Brito Junior/SRI

O governo federal abriu uma nova frente de negociação no Congresso após a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), assumir a tarefa de conter o avanço do projeto que associa facções criminosas ao crime de terrorismo. A iniciativa surgiu diante da possibilidade de a proposta ganhar ritmo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o que levou a ministra a intensificar as conversas com líderes partidários para evitar que o texto fosse votado.

Gleisi entrou em contato com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e outros líderes partidários, buscando apoio para adiar a análise do texto. O governo argumenta que a matéria gera preocupação e precisa de maior debate entre os parlamentares, devido ao seu impacto jurídico e político.

A articulação surtiu efeito. Após conversar com a ministra, Hugo Motta procurou o presidente da CCJ, Paulo Azi (União Brasil-BA), e pediu que o andamento da proposta fosse temporariamente interrompido. Azi concordou em aguardar uma orientação do presidente da Câmara sobre os próximos passos, resultando na suspensão momentânea da tramitação.

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Em declarações recentes, Gleisi Hoffmann reiterou a posição do governo contra a iniciativa. Segundo ela, o texto é inadequado e carece de discussão mais ampla. “O governo é terminantemente contra essa proposta que tenta equiparar as facções criminosas a grupos terroristas”, afirmou, destacando a necessidade de cautela no tratamento do tema.

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