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Lula em Salvador: “Bolsonaro não desconfia da urna, mas sim do voto do povo brasileiro que não irá votar nele”
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Em discurso em Salvador neste 2 de julho, data que é celebrada a Independência da Bahia, Lula discursou focado na justiça social e criticou as ameaças golpistas de Bolsonaro – Foto: Ricardo Stuckert
Brasil 247 – O ex-presidente Lula visitou Salvador neste sábado (2), data que é celebrada a Independência da Bahia, e participou de um ato político com a presença de Geraldo Alckmin, de lideranças políticas do PT no estado, pré-candidatos da sigla e uma extensa plateia que acompanhou a fala do petista na Arena Fonte Nova.
Mais cedo, o petista participou de uma caminhada que contou com a presença de uma multidão que acompanhou o ex-presidente pelas ruas da cidade histórica.
Ao citar a data do 2 de julho, Lula disse que “a independência do Brasil é resultado de uma luta que começou antes do 7 de setembro. Talvez em nenhum outro estado do Brasil a população tenha sido tão protagonista dessa história quanto na Bahia.”
O ex-presidente também criticou as ameaças golpistas de Bolsonaro. “Bolsonaro não desconfia da urna, mas sim do voto do povo brasileiro que não vai votar nele”.
Ele ressaltou os pilares do seu programa. “Nosso compromisso é com a defesa da igualdade, da democracia, da soberania e da paz. Com a geração de empregos, a restauração dos direitos trabalhistas, a valorização do salário mínimo e a inclusão social, revogar o teto de gastos. É preciso colocar os pobres outra vez no orçamento e os ricos no imposto de renda.”
Lula condenou o assédio praticado contra as funcionárias da Caixa pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. “É mais do que urgente construirmos a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Salários iguais para trabalhos iguais, em todas as profissões. E por mais mulheres participando ativamente da política, da pesquisa científica e da gestão pública, e o que mais elas quiserem”.
O petista ainda prometeu recriar o ministério da Cultura e criar comitês de cultura em cada estado. “Só com educação e cultura evoluímos”, disse.
Veja o Vídeo:
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Metalúrgicos do ABC anunciam compromisso pela igualdade em evento com ministras, em São Paulo
Durante agenda em São Paulo, a ministra das Mulheres também esteve com as mulheres do MST para dialogar sobre violência no campo – Foto: Assessoria
(Gov) – A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no Encontro de Metalúrgicas do ABC para debater a pauta da igualdade salarial entre mulheres e homens. A agenda em São Paulo é parte da construção do Dia das Trabalhadoras e Trabalhadores e contou com a participação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, de representantes de centrais sindicais e de movimentos sociais.
Com o tema “Trabalho, Democracia e Igualdade Racial”, o encontro teve como foco o combate às discriminações no mundo do trabalho e a defesa da igualdade salarial entre mulheres e homens.
Durante o evento, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC reafirmou sua disposição de luta e solidariedade às mulheres trabalhadoras, às metalúrgicas do ABC e aos movimentos organizados ao lançar o termo de compromisso ‘Igualdade: mulheres, mulheres negras e LGBTQIAP+ nas relações de trabalho’.
Em sua fala, a ministra das Mulheres destacou dados do 1° Relatório de Transparência Salarial entre Mulheres e Homens, divulgados em março, que mostram que as mulheres recebem 19,4% a menos do que os homens, com desigualdade ainda mais acentuada para as mulheres negras em relação aos homens brancos.
“Como vamos saber se há desigualdade salarial se não tivermos um relatório de transparência? A desigualdade salarial existe desde que foi criada a CLT. Se ela fosse cumprida, não precisaríamos de uma nova lei”, afirmou Cida Gonçalves, lembrando que algumas empresas estão entrando na Justiça para que não sejam obrigadas a publicar os dados referentes à folha de pagamentos, como prevê a lei.
A ministra citou ainda números de estudos realizados pela ONU, de que são necessários 300 anos para alcançar a igualdade de gênero no mundo, e da OIT, de que apenas em 70 anos alcançaremos a igualdade salarial se outras ações não forem tomadas para mudar este cenário, e perguntou: “nós temos esse tempo?”. “A igualdade interessa a todos e todas, é um processo mais que democrático, é um processo civilizatório”, completou.
Estavam presentes representantes da Comissão das Mulheres, da Igualdade Racial, das Pessoas LGBTQIA+, da Juventude e das Pessoas com Deficiência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O evento se iniciou com uma apresentação artística de crianças e adolescentes do Centro Cultural Afro Brasileiro Francisco Solano Trindade.
Na parte da tarde, a ministra esteve na Fundação Perseu Abramo para uma conversa sobre as pautas do Ministério das Mulheres com a direção da instituição, pesquisadoras e coordenadoras de projetos.
O dia foi finalizado com mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), no Armazém do Campo, para um diálogo sobre a violência de gênero no campo. Foi firmado um acordo para realizar uma ação de diálogo em um assentamento no âmbito da iniciativa Brasil sem Misoginia.
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