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Ministro dos Transportes, Renan Filho, trabalha para restabelecer fluxo viário no Rio Grande do Sul

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Pasta coordena esforços para garantir abastecimento e assistência à população. Ministro Renan Filho acompanha presidente Lula em reuniões no estado – Foto: Divulgação / Marinha

(MT) – Em decorrência das fortes chuvas que atingem todo o Rio Grande do Sul nos últimos dias, com registros de deslizamentos e de interdições de importantes rodovias federais no estado, o Ministério dos Transportes coordena esforços concentrados de órgãos vinculados à pasta e entidades parceiras para liberar as vias obstruídas e, acima de tudo, garantir plena assistência à população afetada – à qual prestamos total solidariedade e profundo pesar pelas perdas acumuladas.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, cancelou a agenda oficial desta quinta-feira (2/5) para acompanhar o presidente Lula; e os ministros chefe da Casa Civil, Rui Costa; do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, entre outras autoridades do Governo Federal, em agenda ao estado. Estão previstas reuniões com o governador Eduardo Leite e equipes da Defesa Civil, entre outros órgãos, sobrevoo a áreas afetadas e, posteriormente, entrevista à imprensa local para que sejam comunicadas todas as providências adotadas e ações emergenciais em andamento para minimizar o sofrimento, garantir assistência e restaurar a circulação de pessoas, equipes de pronto-atendimento e mercadorias pelo território gaúcho.

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Esforço conjunto

O corpo técnico do Ministério dos Transportes se soma às equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), das concessionárias do sistema federal de rodovias, da Polícia Rodoviária Federal, bem como do Governo do Estado e das prefeituras dos municípios atingidos, incluindo dezenas de voluntários e socorristas envolvidos nas operações emergenciais, para garantir atendimento imediato e digno à população, bem como celeridade no reestabelecimento do fluxo viário.

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Maior campanha humanitária do país leva 3,6 mil toneladas de donativos ao Rio Grande do Sul

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Para a distribuição dos alimentos são utilizadas 26 aeronaves, 38 caminhões e 5 navios – Foto: Sgt. P. Silva/Força Aérea Brasileira

As Forças Armadas, sob a coordenação do Ministério da Defesa e em parceria com a sociedade civil, estão transformando a solidariedade dos brasileiros na maior campanha humanitária já registrada no Brasil. Até o momento, os militares, em cooperação com voluntários civis, empresas privadas e agências governamentais, transportaram ao Rio Grande do Sul 3,6 mil toneladas de donativos, o que corresponde a cerca de 60% do total arrecadado (6,2 mil toneladas) por meio da campanha Brasil Unido pelo Rio Grande do Sul, uma iniciativa do Governo Federal. A distribuição às vítimas das enchentes é feita sob a responsabilidade da Defesa Civil.

Na operação logística liderada pelo Comando Conjunto da Operação Taquari II, instituído pelo Ministério da Defesa, são utilizadas 26 aeronaves (que já realizaram 746 horas de voo), 38 caminhões e 5 navios. As doações incluem água e alimentos não perecíveis, roupas, material de higiene e de limpeza e medicamentos. Em razão da queda das temperaturas no Rio Grande do Sul e para atender a necessidade imediata dos gaúchos, estão sendo priorizados o transporte de cobertores e roupas de frio.

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“O que tem ocorrido é algo extraordinário, que tem mobilizado o Brasil inteiro e unido as Forças Armadas e a sociedade civil no propósito de salvar vidas. Há um comprometimento total por parte dos militares para que a ajuda chegue às pessoas que mais necessitam”, disse o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro.

Operação de guerra

A campanha de arrecadação e distribuição de donativos já é a maior da história brasileira. Em um primeiro momento, as arrecadações foram concentradas nas Bases Aéreas de Brasília, do Galeão e de Guarulhos, mas logo se estenderam por diversas regiões do Brasil.

Inicialmente, os donativos foram transportados, por via aérea, para as Bases Aéreas de Canoas e de Santa Maria. Com o crescente número de doações, outros meios de transportes foram incluídos no tráfego, exigindo uma logística complexa que envolve diversos atores estatais e não estatais para levar o socorro necessário ao povo rio-grandense.

A força-tarefa para o deslocamento dos insumos conta com embarcações da Marinha, aeronaves da Força Aérea e veículos do Exército. Já no lado civil, empresas aéreas do país – sob coordenação da Secretaria de Aviação Civil – e a Embraer contribuem para o transporte aéreo dos bens. Além delas, os Correios ajudam por meio de depósitos e carretas. Outras empresas de transporte marítimo, ferroviário e rodoviário também contribuem com a logística, assim como muitos caminhoneiros voluntários.

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Operação Taquari II

Até o momento, sob coordenação do Ministério da Defesa, 18 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estão envolvidos, diretamente, na força-tarefa do Governo Federal para apoiar a região. Desde o início da operação Taquari II, em 30 de abril, já foram resgatados em torno de 70 mil pessoas e 10 mil animais. A ação conta com 330 embarcações (lanchas e botes), 35 aeronaves (aviões e helicópteros) e 5 navios, além de 4.500 viaturas e equipamentos de engenharia.

18 mil militares estão envolvidos diretamente na força-tarefa do Governo Federal para apoiar a região.

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