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STJ afasta governador do Tocantins em operação da Polícia Federal que investiga desvio de recursos da pandemia

Wanderlei Barbosa é alvo da segunda fase da Operação Fames-19; contratos suspeitos somam quase R$ 100 milhões e teriam servido para enriquecimento ilícito de agentes públicos

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Esquema de desvio na pandemia leva ao afastamento do governador do Tocantins – Foto: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (3), a segunda fase da Operação Fames-19, que apura um esquema milionário de desvio de recursos públicos no governo do Tocantins. O foco das investigações são contratos emergenciais para o fornecimento de cestas básicas e frangos congelados durante a pandemia de Covid-19.

Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi afastado do cargo por 180 dias. A decisão ocorre em meio ao avanço das apurações, que apontam a utilização de emendas parlamentares e o suposto recebimento de propina por autoridades do Executivo e do Legislativo estadual.

A ação mobiliza cerca de 200 agentes da PF e cumpre 51 mandados de busca e apreensão em diferentes pontos do estado. Entre os locais alvo estão o Palácio Araguaia, sede do governo, e a Assembleia Legislativa do Tocantins, além de residências e empresas ligadas aos investigados.

De acordo com a Polícia Federal, há “fortes indícios” de que políticos e servidores se aproveitaram da emergência sanitária para fraudar contratos de assistência social entre 2020 e 2021. O valor total dos contratos sob suspeita ultrapassa R$ 97 milhões, sendo que o prejuízo estimado aos cofres públicos supera R$ 73 milhões.

As investigações apontam que os recursos desviados foram ocultados em investimentos como a construção de imóveis de luxo, compra de gado e até no pagamento de despesas pessoais dos envolvidos. Todo o processo tramita sob sigilo no STJ.

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Obra de R$ 79 milhões: Viaduto Papa Francisco é inaugurado em Aparecida e aumenta segurança de romeiros

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Obra de R$ 79 milhões melhora mobilidade no entorno do Santuário Nacional – Foto: Assessoria/ MT

Foi inaugurado o Viaduto Papa Francisco, em Aparecida (SP), obra que garante mais segurança no acesso ao Santuário Nacional. A estrutura foi construída sobre a linha férrea que corta a cidade, com investimento de R$ 79 milhões da MRS Logística, e elimina os riscos de colisões entre veículos e trens, que já causaram 30 acidentes desde 2004.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a obra vai melhorar a mobilidade na região e beneficiar milhões de romeiros que visitam o local anualmente. O viaduto foi entregue após dois meses de testes e recebeu oficialmente o nome de Papa Francisco em lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A inauguração ocorre a menos de um mês do Dia de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), quando o santuário chega a receber cerca de 150 mil peregrinos em um único dia.

O prefeito de Aparecida, José Luiz Rodrigues, ressaltou que a obra também melhora o escoamento do trânsito para a Via Dutra, beneficiando moradores e visitantes.

Paralelamente, a concessionária RioSP lançou o programa Romaria Segura 2025, com tendas de apoio, distribuição de coletes refletivos e ações educativas ao longo da Dutra, que recebe cerca de 120 mil veículos por dia só no Vale do Paraíba.

Segundo o ministro Renan Filho, o governo federal e a concessionária trabalham em outras melhorias na Dutra, com investimentos de R$ 7,5 bilhões somente no estado de São Paulo.

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