Governo extingue cargos obsoletos e cria novas carreiras sem aumentar despesas – Foto: Assessoria/ MGI

Desde 2023, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos conduz um processo de modernização do quadro de pessoal do Executivo. Nesse período, foram extintos mais de 66 mil cargos considerados obsoletos, como datilógrafos, ascensoristas e operadores de telex, além de funções terceirizadas como motoristas, copeiros e vigilantes.

Grande parte dos cargos já estava vaga, e os que permanecem ocupados serão transformados gradualmente, garantindo a continuidade dos serviços. Esse movimento abriu espaço para a criação de quase 36 mil novas vagas em áreas estratégicas, sem aumento de despesa.

Entre as novidades, a Lei nº 15.141/2025, sancionada em junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, substituiu 29,7 mil cargos antigos por 28,4 mil novas funções. Foram criadas duas carreiras transversais inéditas: Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (ATDS) e Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD), com 250 vagas cada no Concurso Público Nacional Unificado 2, marcado para outubro e dezembro deste ano.

A lei também fortaleceu a educação, com a criação de 10.100 vagas no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), igualmente sem impacto orçamentário, pois se trata da transformação de cargos já existentes.

Para a ministra Esther Dweck, o modelo rompe com carreiras segmentadas e oferece mais flexibilidade. “Esse é o futuro: carreiras transversais que podem atuar em diversas áreas, conforme a necessidade da população”, destacou.

Extinção e criação de cargos no Executivo federal entre 2023 e 2025, com base nas leis que estruturaram a modernização do quadro de pessoal.