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Ações coordenadas entre PF, PRF e RF resultam em prisões, apreensões e desarticulação de organizações criminosas
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Forças de Segurança realizam ações integradas contra o crime em todo o país – Foto: Divulgação/ PRF
A atuação conjunta entre órgãos federais e estaduais marcou uma série de operações realizadas em diferentes regiões do Brasil. As ações envolveram Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal (RFB) e, em alguns casos, polícias civis e militares dos estados. O modelo de cooperação, que orienta a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública (PEC da Segurança Pública), em análise na Câmara dos Deputados, tem como base o compartilhamento de informações e estratégias para ampliar a eficácia no combate ao crime organizado.
Uma das operações de maior impacto foi a Operação Fronteira RFB, que, em apenas sete dias, resultou na apreensão de R$ 94 milhões em mercadorias irregulares — cifra que já supera os números de 2024. Produtos eletrônicos lideram as apreensões, sobretudo smartphones e notebooks, além de 1,5 tonelada de drogas interceptadas em rotas de contrabando. A ação mobiliza cerca de 400 servidores da Receita Federal e dezenas de parceiros, reforçando a vigilância terrestre, marítima e aérea em áreas estratégicas na divisa com outros países.
Em São Paulo, a Polícia Federal deflagrou a Operação Pena Certa, destinada a desarticular um grupo especializado em fraudes bancárias eletrônicas. O esquema utilizava dispositivos falsos instalados em caixas de autoatendimento e centrais telefônicas adulteradas para capturar dados de correntistas. Quatro pessoas foram presas e 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital paulista e em Guarulhos.
Nas rodovias federais, ações de rotina resultaram em prisões importantes. Em Mamanguape (PB), a PRF recapturou um foragido condenado a mais de 32 anos de prisão que circulava com documento falso. Já em Minas Gerais, equipes recuperaram veículos roubados, cargas desviadas e apreenderam arma de fogo e munições durante fiscalizações nas BR-262 e BR-381. Em outra ocorrência, em Água Clara (MS), 318 kg de maconha foram apreendidos após perseguição a um veículo furtado.
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, a PF registrou três casos distintos: a prisão de um foragido da Justiça de Pernambuco, a apreensão de haxixe na bagagem de um passageiro brasileiro e a detenção de um cidadão iraniano com passaporte falso. O último caso foi identificado graças à troca de informações entre autoridades internacionais, reforçando a importância das redes de inteligência.
Outras ações relevantes ocorreram no Norte e no Sul do país. Em Roraima, a Operação Imperium Messis, conduzida pela PF e pela CGU, apura suspeitas de corrupção na fiscalização de produtos destinados à exportação para a Venezuela. No Rio Grande do Sul, a Operação Arcabouço mirou um esquema de tráfico e comercialização ilegal de aves silvestres, resultando no resgate de 24 animais mantidos irregularmente em cativeiro.
No Acre, Tocantins, Goiás, Paraná e Santa Catarina, outras abordagens levaram à apreensão de armas caseiras, drogas, veículos clonados, cargas roubadas e mercadorias contrabandeadas. Em uma das maiores apreensões, mais de 1,8 tonelada de maconha foi encontrada escondida em uma carga de milho em Goiás. As ações demonstram o alcance das operações integradas e reforçam a importância da coordenação entre forças de segurança para enfrentar crimes que vão desde contrabando e tráfico até corrupção, fraudes e delitos ambientais.
																	
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Polícia Federal realiza operação nacional e desmonta grupo envolvido em fraudes bancárias digitais
A Polícia Federal deflagrou uma ampla operação para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias praticadas por meios digitais. A ofensiva, que integra uma investigação de grande complexidade, mira suspeitos envolvidos em golpes virtuais que causaram prejuízos milionários a instituições financeiras e clientes em diversas regiões do país.
A ação contou com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público de São Paulo e teve cooperação internacional da Interpol, além da participação das polícias da Espanha, Argentina e Portugal. A articulação entre as forças de segurança permitiu identificar integrantes do esquema que atuavam dentro e fora do Brasil, ampliando o alcance investigativo.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram executados 42 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão nos estados de Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Bahia e também no Distrito Federal. A operação mobilizou centenas de agentes em uma ação simultânea que surpreendeu os investigados.
A Justiça ainda determinou o bloqueio de bens e valores que somam aproximadamente R$ 640 milhões, quantia atribuída ao volume de recursos movimentados pela quadrilha. Segundo a PF, as investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e mapear toda a estrutura financeira do grupo criminoso.
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