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Projeto Escola da Moda leva capacitação e geração de renda ao município de Taiobeiras, em Minas Gerais

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Projeto do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional integra a Rota da Moda e visa a fortalecer o setor têxtil regional – Foto: Divulgação/MIDR

O município de Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, está prestes a dar um salto significativo em seu desenvolvimento econômico e social com a chegada do Quarteirão da Moda, iniciativa que contempla a criação da Escola da Moda — projeto estratégico da Rota da Moda, vinculada às Rotas de Integração Nacional. A escola, que recebeu investimento de R$ 6,5 milhões do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Codevasf, promete transformar o território em um polo de capacitação profissional e fortalecimento da cadeia produtiva têxtil.

Com capacidade para atender mais de 300 alunos por ano, a Escola da Moda vai oferecer cursos voltados à confecção e ao design de moda, promovendo a qualificação da mão de obra local e criando novas oportunidades de emprego e geração de renda. Além dos recursos da Codevasf para a construção da unidade, o projeto conta ainda com R$ 400 mil em equipamentos, oriundos de uma parceria entre a Receita Federal, a Associação Moda Íntima e Praia de Taiobeiras, a Codevasf e o MIDR.

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“A Escola da Moda, em Taiobeiras, representa um passo estratégico no fortalecimento do arranjo produtivo local têxtil e se alinha diretamente aos objetivos da Rota da Moda, das Rotas de Integração Nacional”, destaca Viviane Ribeiro, consultora do MIDR. “Ao concentrar infraestrutura, capacitação e estímulo ao empreendedorismo em um mesmo espaço, o projeto potencializa a geração de empregos, a valorização da produção local e o acesso a novos mercados, especialmente para pequenos e médios produtores”, afirma.

Rota da Moda

Criada em 2021, a Rota da Moda já recebeu R$ 2,9 milhões em investimentos do MIDR, com foco na estruturação da cadeia produtiva em mais de 27 municípios nos estados do Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. Atualmente, a rota conta com cinco polos estruturados — dois em Goiás e um em cada um dos demais estados —, atuando para promover inovação, geração de valor e inclusão produtiva nas comunidades envolvidas.

De acordo com Viviane Ribeiro, a Rota da Moda tem como diretrizes o fomento à economia circular, o resgate de saberes ancestrais e a valorização das expressões contemporâneas da moda brasileira. “A articulação com os representantes dos territórios é essencial para consolidar esses objetivos, promovendo oportunidades sustentáveis e ampliando a inclusão produtiva nas regiões prioritárias pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional”, explica.

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Escola da Moda

Com a implementação da Escola da Moda e do Quarteirão da Moda, Taiobeiras passa a ocupar posição de destaque no cenário da moda regional. A iniciativa fortalece o arranjo produtivo local, amplia o acesso a cursos profissionalizantes e posiciona o município como um referencial de inovação e empreendedorismo no setor têxtil do semiárido mineiro.

O projeto não só eleva a qualidade da formação técnica, como também abre caminhos para o fortalecimento de cooperativas, micro e pequenos negócios, conectando a produção local a novos mercados nacionais e internacionais.

A entrega da Escola da Moda representa, assim, mais do que uma nova estrutura: simboliza o compromisso do MIDR com um desenvolvimento regional mais integrado, inclusivo e sustentável, centrado nas potencialidades dos territórios e na transformação da realidade socioeconômica de seus habitantes. (Gov)

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Alunos da Universidade Univali vivenciam debates estratégicos da Amazônia para a COP30

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Acadêmicos de Direito e Relações Internacionais acompanham formalização da declaração do Parlamaz – Foto:

(Cristina Teresa) – Entre 10 e 21 de novembro de 2025, Belém recebe a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), marcando a primeira vez que uma conferência do clima ocorre na maior floresta tropical do planeta. A escolha do local é simbólica, evidenciando a complexidade de viver e conservar a Amazônia, um bioma essencial para o equilíbrio climático global.

Diferentemente de edições anteriores, a COP30 amplia o foco do debate, que tradicionalmente se concentrava na contribuição do desmatamento para as emissões de gases de efeito estufa. Desta vez, a conferência aborda de forma mais profunda a biodiversidade, os povos da floresta e a bioeconomia, propondo uma visão integrada entre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e justiça social.

O contexto global reforça a urgência da conferência. Um relatório recente da ONU aponta que, pela primeira vez desde a assinatura do Acordo de Paris, as emissões globais de gases de efeito estufa devem começar a cair antes de 2030. Embora esse avanço seja histórico, o ritmo ainda é insuficiente para limitar o aquecimento global a 1,5 °C, destacando a necessidade de medidas concretas e imediatas por parte dos países e blocos econômicos.

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É neste cenário de discussões estratégicas e urgentes que a experiência acadêmica ganha relevância. Alunos de Direito e Relações Internacionais da Univali tiveram a oportunidade de acompanhar de perto a articulação política e ambiental em Brasília. Durante reuniões com a Comissão de Relações Exteriores da Câmara e do Senado, os estudantes presenciaram a formalização da declaração do Parlamento Amazônico (Parlamaz) destinada à COP30, realizada no dia 7 de outubro.

A programação contou com parlamentares dos oito países que compartilham o território da Amazônia e abordou temas como integração regional, bioeconomia e proteção da floresta, sob a liderança do presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD–MS). Os países amazônicos concordaram, em declaração final, com a necessidade de comprometimento com a proteção da floresta e com a realização da COP 30 em Belém.

A agenda dos estudantes também incluiu audiências públicas, como o evento “Protegendo o coração do nosso planeta: o roteiro dos parlamentares para uma Amazônia livre de combustíveis fósseis e o papel das mulheres para um futuro com justiça climática”, organizado pelo grupo Parliamentarians for a Fossil-Free Future com apoio da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, presidida pela deputada Célia Xakriabá. A participação permitiu aos alunos observar de perto como diferentes atores articulam estratégias de preservação ambiental e como a construção de políticas internacionais envolve múltiplos níveis de negociação, cooperação e justiça social.

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Essa vivência integrou a visita técnica à Brasília promovida pela Univali, reforçando o papel da universidade em proporcionar experiências acadêmicas que conectam teoria e prática. Quatorze alunos dos cursos de Relações Internacionais e Direito participaram de uma imersão inédita que os colocou no centro de decisões históricas do país.

“Ao acompanhar debates reais que influenciam políticas climáticas globais, os estudantes ganham compreensão aprofundada sobre governança ambiental, participação democrática e negociações internacionais, ampliando sua formação para além da sala de aula”, afirma o professor do curso de Relações Internacionais Diego Lopes, que acompanhou os estudantes na atividade, realizada entre os dias 7 e 11 de outubro.

A experiência evidencia como a COP30 não é apenas uma conferência de diplomatas e cientistas: é um espaço de aprendizagem e engajamento, onde jovens acadêmicos podem se tornar observadores e futuros protagonistas de políticas que moldam o futuro do planeta. “A presença de estudantes da Univali nesse contexto reforça a importância de conectar a formação acadêmica às urgências globais, tornando a Amazônia, seu povo e sua biodiversidade centrais no debate sobre sustentabilidade e justiça climática”, complementa o professor.

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