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Programa de poupança estudantil para alunos da rede municipal é lançado em João Pessoa

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Programa de poupança estudantil contempla alunos do ensino fundamental da rede municipal e estudantes do EJA — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Um programa de poupança estudantil para alunos da rede municipal de ensino foi lançado pela prefeitura de João Pessoa. De acordo com Tiago Cordeiro, vice-presidente da Caixa Econômica Federal, que integra o projeto, serão mais de 11 mil estudantes beneficiados.

A poupança é voltada para estudantes do ensino integral, do oitavo e novo ano da rede municipal de ensino de João Pessoa. O programa também é ofertado para alunos do EJA Ciclo IV, desde eles que cumpram as atividades adicionais previstas no programa para receber a bolsa.

O programa de poupança estudantil deposita o valor de R$ 200 a cada mês nas contas dos alunos, que estarão disponíveis para os estudantes.

De acordo com Tiago Cordeiro, vice-presidente da Caixa Econômica Federal, do total, poderão ser sacados metade do dinheiro, ou seja R$ 100. Os R$ 100 restantes ficam guardados na poupança estudantil, que vai poder ser sacado no final do ano letivo.

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“São mais de 11 mil estudantes beneficiados. O estudante pode acessar a conta dele pelo aplicativo Caixa Tem, pode fazer compras, transferências, pix, para poder movimentar os recursos do programa. O pai, a mãe ou responsável precisa autorizar no aplicativo para que o aluno menor de idade possa movimentar [os recursos]”, explicou o representante da Caixa Econômica Federal.

Para receber o dinheiro do programa, é importante que o estudante se mantenha ativo na escola e em atividades pedagógicas desenvolvidas no horário oposto das aulas, além de somar o total de 90% de frequência escolar. (Do G1 João Pessoa)

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Alunos da Universidade Univali vivenciam debates estratégicos da Amazônia para a COP30

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Acadêmicos de Direito e Relações Internacionais acompanham formalização da declaração do Parlamaz – Foto:

(Cristina Teresa) – Entre 10 e 21 de novembro de 2025, Belém recebe a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), marcando a primeira vez que uma conferência do clima ocorre na maior floresta tropical do planeta. A escolha do local é simbólica, evidenciando a complexidade de viver e conservar a Amazônia, um bioma essencial para o equilíbrio climático global.

Diferentemente de edições anteriores, a COP30 amplia o foco do debate, que tradicionalmente se concentrava na contribuição do desmatamento para as emissões de gases de efeito estufa. Desta vez, a conferência aborda de forma mais profunda a biodiversidade, os povos da floresta e a bioeconomia, propondo uma visão integrada entre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e justiça social.

O contexto global reforça a urgência da conferência. Um relatório recente da ONU aponta que, pela primeira vez desde a assinatura do Acordo de Paris, as emissões globais de gases de efeito estufa devem começar a cair antes de 2030. Embora esse avanço seja histórico, o ritmo ainda é insuficiente para limitar o aquecimento global a 1,5 °C, destacando a necessidade de medidas concretas e imediatas por parte dos países e blocos econômicos.

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É neste cenário de discussões estratégicas e urgentes que a experiência acadêmica ganha relevância. Alunos de Direito e Relações Internacionais da Univali tiveram a oportunidade de acompanhar de perto a articulação política e ambiental em Brasília. Durante reuniões com a Comissão de Relações Exteriores da Câmara e do Senado, os estudantes presenciaram a formalização da declaração do Parlamento Amazônico (Parlamaz) destinada à COP30, realizada no dia 7 de outubro.

A programação contou com parlamentares dos oito países que compartilham o território da Amazônia e abordou temas como integração regional, bioeconomia e proteção da floresta, sob a liderança do presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD–MS). Os países amazônicos concordaram, em declaração final, com a necessidade de comprometimento com a proteção da floresta e com a realização da COP 30 em Belém.

A agenda dos estudantes também incluiu audiências públicas, como o evento “Protegendo o coração do nosso planeta: o roteiro dos parlamentares para uma Amazônia livre de combustíveis fósseis e o papel das mulheres para um futuro com justiça climática”, organizado pelo grupo Parliamentarians for a Fossil-Free Future com apoio da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, presidida pela deputada Célia Xakriabá. A participação permitiu aos alunos observar de perto como diferentes atores articulam estratégias de preservação ambiental e como a construção de políticas internacionais envolve múltiplos níveis de negociação, cooperação e justiça social.

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Essa vivência integrou a visita técnica à Brasília promovida pela Univali, reforçando o papel da universidade em proporcionar experiências acadêmicas que conectam teoria e prática. Quatorze alunos dos cursos de Relações Internacionais e Direito participaram de uma imersão inédita que os colocou no centro de decisões históricas do país.

“Ao acompanhar debates reais que influenciam políticas climáticas globais, os estudantes ganham compreensão aprofundada sobre governança ambiental, participação democrática e negociações internacionais, ampliando sua formação para além da sala de aula”, afirma o professor do curso de Relações Internacionais Diego Lopes, que acompanhou os estudantes na atividade, realizada entre os dias 7 e 11 de outubro.

A experiência evidencia como a COP30 não é apenas uma conferência de diplomatas e cientistas: é um espaço de aprendizagem e engajamento, onde jovens acadêmicos podem se tornar observadores e futuros protagonistas de políticas que moldam o futuro do planeta. “A presença de estudantes da Univali nesse contexto reforça a importância de conectar a formação acadêmica às urgências globais, tornando a Amazônia, seu povo e sua biodiversidade centrais no debate sobre sustentabilidade e justiça climática”, complementa o professor.

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