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Governo abre consulta pública sobre sustentabilidade do jornalismo ambiental e na Amazônia

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), por meio da Secretaria de Políticas Digitais, lançou a Consulta Pública de Tomada de Subsídios sobre Sustentabilidade do Jornalismo Ambiental e na Amazônia. O objetivo é receber contribuições para fortalecer a cobertura socioambiental, especialmente em um cenário de ameaças à liberdade de imprensa e à segurança de comunicadores.

A consulta, disponível até 7 de setembro de 2025 na plataforma Participa + Brasil, é voltada a jornalistas, veículos de mídia, especialistas, representantes do poder público e da sociedade civil. O questionário aborda quatro eixos:

  • Violências contra comunicadores ambientais;
  • Proteção e segurança no exercício do jornalismo;
  • Acesso à informação sobre meio ambiente e Amazônia;
  • Desafios específicos da cobertura na região.

A iniciativa foi elaborada pela Mesa de Trabalho Conjunta que acompanha medidas cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) relacionadas aos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, e visa reforçar a proteção de comunicadores, defensores ambientais e lideranças indígenas.

Além da consulta, a Secom/PR participou de missão ao Vale do Javari (AM) com escutas públicas e reuniões para identificar demandas locais e articular medidas de proteção coletiva.

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Segundo a SPDIGI, sustentabilidade do jornalismo significa garantir não apenas viabilidade econômica, mas também um ambiente livre, seguro, diverso e acessível, com condições dignas de trabalho, liberdade de imprensa e proteção à integridade física e mental de comunicadores.

Para participar, acesse a plataforma Participa + Brasil ou envie materiais para [email protected] (assunto: Tomada de Subsídios – Jornalismo Ambiental). As contribuições integrarão relatório público que servirá de base para ações e políticas da Secom/PR.

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Brasil registra queda no desmatamento da Amazônia e do cerrado e avança na meta de zerar a devastação até 2030

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Brasil Reduz Desmatamento na Amazônia e no Cerrado pelo Segundo Ano Seguinte – Foto: Pedro Devani/ Secom

A área desmatada na Amazônia registrou 5.796 km² entre agosto de 2024 e julho de 2025, conforme dados divulgados pelo sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa uma redução de 11,08% em relação ao período anterior e consolida o terceiro ano consecutivo de queda desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em paralelo, o Cerrado também apresentou retração, com 7.235 km² desmatados — queda de 11,49% e segundo ano seguido de redução após um ciclo de cinco anos de alta.

O governo federal atribui os resultados à retomada da governança ambiental e ao reforço das ações de fiscalização. Desde 2023, Ibama e ICMBio ampliaram operações, autos de infração, embargos e monitoramento apoiados por órgãos como Inpe, Polícia Federal, PRF e Funai. Na Amazônia, as autuações relacionadas à flora cresceram 81% nesse período, enquanto no Cerrado houve aumento expressivo no volume de multas e ações de controle. Segundo o governo, essas iniciativas evitaram a emissão de 733,9 milhões de toneladas de CO₂e desde 2022.

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Além do comando e controle, o Executivo destaca o papel de programas estruturantes e instrumentos financeiros, como o Fundo Amazônia, que voltou a operar com volume ampliado de doadores e investimentos. A ministra Marina Silva ressalta que a prioridade ambiental da gestão Lula está diretamente ligada à agenda climática global e ao desenvolvimento sustentável do país, reforçando que a preservação deve ser mais vantajosa do que a destruição. Municípios considerados prioritários pelo MMA registraram queda média de 65,5% no desmatamento, com destaque para Tocantins, Amapá, Acre e Rondônia.

O monitoramento por satélite do Inpe continua sendo a principal ferramenta para orientar as ações de combate ao desmatamento. Enquanto o Prodes calcula anualmente as taxas consolidadas de perda de vegetação, o Deter fornece alertas diários para atuação rápida das equipes de fiscalização. Para manter a tendência de queda até alcançar a meta de desmatamento zero em 2030, o governo aposta na integração entre ministérios, novos planos de prevenção e controle, fortalecimento dos estados da Amazônia Legal e investimentos contínuos no manejo integrado do fogo e na resposta a incêndios florestais.

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