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Brasil e Colômbia juntos, para desenvolver o turismo sustentável e responsável entre os dois países

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Além do intercâmbio de boas práticas e experiências, as nações articularão a promoção dos atrativos para ampliar o fluxo de visitantes – Foto: MTur

(MTur) – Brasil e Colômbia juntos, para desenvolver o turismo sustentável e responsável entre os dois países. Esse é o objetivo da parceria assinada nesta quarta-feira (17.04) durante o Fórum Empresarial Brasil-Colômbia, que acontece em Bogotá. O memorando de entendimento prevê medidas para ampliar o fluxo turístico nas nações e aproximar a gestão de políticas públicas para desenvolver a atividade turística entre os dois países. O acordo é acompanhado de um plano de ação e estabelece um prazo de cinco anos, prorrogáveis por período semelhante, para concretizar as iniciativas.

O documento estabelece o intercâmbio de boas práticas e experiências turísticas; de formação e educação para guias de turismo; de ferramentas de gestão público-privada em turismo de natureza e cultural e de segurança turística. Também prevê ações conjuntas de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto de viagens e turismo, e a promoção dos atrativos turísticos, com o objetivo de ampliar o fluxo de visitantes entre as nações. Além disso, possibilita a promoção de cooperação para a participação articulada em órgãos e fóruns multilaterais do setor em nível internacional.

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Ampliar o relacionamento entre os países vizinhos é uma das prioridades do ministro do Turismo, Celso Sabino, que tem atuado em eventos internacionais para potencializar a atividade turística na América do Sul. “Temos que nos unir na construção de um bloco forte e integrado. Só assim avançaremos, juntos, para desenvolver nossa vocação natural que é o turismo”, defendeu a secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, que representa o ministro no Fórum.

A aposta, segundo Ana Carla, é na diversidade de atrativos naturais que os países abrigam. “A América do Sul é o coração da agenda global do meio ambiente e isso nos credencia para atrair visitantes do mundo inteiro. Além disso, neste ano, a Colômbia sediará a Cúpula de Biodiversidade da ONU, a COP16, e, no ano que vem, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém”, completou a secretária.

No ano passado, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai lançaram a marca “Visit South America” com o objetivo de ampliar a presença nos mercados internacionais, fortalecendo a América do Sul como destino turístico integrado.

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Para contribuir com a ação promocional, os países disponibilizaram o site https://visitsouthamerica com informações sobre as cinco rotas que serão trabalhadas inicialmente: Caminho dos Jesuítas (Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai); Rota da Patagônia (Argentina e Chile); Rota da Puna (Argentina, Bolívia e Chile); Rota do Vinho e dos Andes (Argentina, Chile e Uruguai); e Rota da Selva (Brasil, Argentina e Paraguai).

A secretária executiva do MTur, Ana Carla Lopes, representa o ministro do Turismo, Celso Sabino, em todas as discussões do Fórum Empresarial Brasil-Colômbia. O evento conta com a presença dos presidentes Lula e do colombiano Gustavo Petro, além de 300 empresários e mais de 20 líderes de alto nível de empresas de diferentes setores.

Além do memorando assinado com a Colômbia, a secretária participou da abertura do Fórum e dos painéis sobre tecnologia e serviços; nova indústria e transição energética; segurança alimentar e integração de cadeias. Na quinta-feira (18.04), Ana Carla Lopes realizará reuniões técnicas com representantes do Ministério de Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia e da Procolombia; com a Associação Colombiana de Agências de Viagens e Turismo e a senadora Yaneth Jaimes, autora do projeto de lei sobre turismo comunitário.

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Brasil e EUA trocam experiências sobre ações para promover a igualdade salarial entre mulheres e homens

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Secretário-executivo do MTE recebeu a diretora do Gabinete do Secretário de Estado para Questões Globais da Mulher nos EUA, Katrina Fotovat – Foto: Assessoria

(MTE) – A experiência do Brasil de implantar a de Lei nº 14.611, que trata da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens no Ambiente de Trabalho, foi o motivo da visita de hoje (15) da diretora-adjunta principal do Gabinete do Secretário de Estado para Questões Globais da Mulher nos EUA, Katrina Fotovat, que lidera uma equipe de especialistas em promover a igualdade de gênero. O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena, recebeu Katrina e sua equipe. A proposta dos EUA é trocar experiências com o Brasil sobre as normas e políticas públicas para promover a igualdade salarial entre mulheres e homens.

Antes de começar a explicar sobre a Lei de Igualdade Salarial, Francisco falou da preocupação do governo federal com a tragédia provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Relatou que naquele momento o ministro Luiz Marinho estava com o presidente Lula tratando sobre esse assunto, já que o MTE está trabalhando em diversas medidas para ajudar os gaúchos como a liberação de recursos do FGTS calamidade, adiantamento de parcelas de abono salarial e o acréscimo de mais duas parcelas do seguro-desemprego para quem já está recebendo o benefício. Katrina ressaltou que osEUA está acompanhando o assunto, e com disposição para ajudar.

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A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE, Paula Montagner, apresentou os dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, lançado em março, realizado através das 49.587 empresas com 100 ou mais funcionários no Brasil. Paula ressaltou que os dados mostram que 52% das empresas tinham plano de carreira e salários, mas apenas 33% delas têm políticas pró-ativas para a contratação de mulheres. O percentual é ainda menor, se considerar os incentivos à diversidade dentro das empresas para grupos específicos de mulheres: negras (26,4%), mulheres com deficiência (23,3%) e LBTQIAP+ (20,6%). O relatório apontou que as trabalhadoras mulheres ganham 19,4% a menos que os trabalhadores homens no Brasil.

Katrina disse que os EUA tem também política de igualdade salarial entre homens e mulheres, mas não têm dados detalhados como o Brasil. Afirmou que quer trocar experiência com o Brasil sobre esse assunto. “Temos que trabalhar juntos, queremos sempre incorporar as mulheres no mercado de trabalho”, defendeu Katrina.

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Francisco Macena disse que o Brasil está aberto nesta troca de experiências com os EUA. Ele ainda argumentou ainda que o governo federal está trabalhando, em conjunto com outros Ministério, em construir um plano nacional para promover a igualdade salarial no país, já que hoje há dados sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres.

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