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Reestruturação dos hospitais federais do RJ faz parte do fortalecimento do SUS, diz Nísia Trindade

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Hospitais federais de Bonsucesso e dos Servidores do Estado iniciam o processo de mudança de gestão administrativa – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu que o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro faz parte do processo de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O novo modelo de gestão traz mais eficiência para as unidades.

O modelo de reestruturação é inovador e faz parte do esforço do Ministério da Saúde para o resgate do funcionamento pleno das unidades.

“O modelo de gestão dessas unidades é fragmentado e ao longo das décadas foi amplamente discutido. Tivemos excelentes áreas de especialidades, de cirurgiões, por exemplo. Queremos recuperar isso e colocar integrado ao SUS. Como ministra, vejo essa ação como um novo marco para a assistência hospitalar”, comentou a ministra
Na tarde de sexta-feira (1º/11), Nísia Trindade assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). O Hospital Federal dos Servidores do Estado passará por uma integração com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. O processo dará origem ao novo hospital universitário.

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No Hospital Federal de Bonsucesso, a transição da gestão começou no último dia 15. O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) assumiu a gestão da unidade e está realizando um diagnóstico vivo da situação do hospital para tomadas de decisão assertivas e em tempo oportuno.

“A reestruturação faz parte da determinação do presidente Lula de colocar a saúde no centro da agenda, reduzir o tempo de espera e aumentar a qualidade de atendimento. Estamos trabalhando com muito esforço”, destaca Nísia Trindade.

Plano

O Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro representa um compromisso do Ministério da Saúde em garantir um sistema de saúde mais robusto, acessível e de qualidade para toda a população.

Com essas medidas, o objetivo é restaurar a confiança da sociedade nos serviços oferecidos, garantindo todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares e assegurando que todos tenham acesso à saúde de forma digna e eficaz.

A reestruturação mantém os direitos dos servidores. Haverá um processo de movimentação voluntária de servidores federais que serão remanejados a outros hospitais e institutos federais.

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Os hospitais federais oferecem serviços de média e alta complexidade a uma população significativa. Atualmente, as unidades estão com emergências fechadas, leitos bloqueados, déficit de funcionários e dificuldades de abastecimento.

Monitoramento

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) e da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), é o gestor e fiscal do contrato das parcerias.

A pasta fará acompanhamento e avaliação contínuos. Serão fixados indicadores de desempenho que permitam monitorar a eficácia do programa e implementar ajustes conforme necessário. A sociedade civil e os usuários do SUS estarão envolvidos na avaliação dos serviços, promovendo transparência e controle social.

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Saiba mais sobre as ações do Ministério da Saúde voltadas às pessoas com deficiência

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Expansão da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, construção de novos Centros Especializados em Reabilitação – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – O Ministério da Saúde está comprometido em garantir inclusão social e acesso a serviços de qualidade para as pessoas com deficiência. Neste Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3), o Ministério da Saúde reforça iniciativas de destaque, como a expansão da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência , a construção de novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) e o avanço de políticas públicas dentro do novo programa Viver sem Limite. Por meio das redes sociais, uma nova campanha vai conscientizar que o capacitismo faz mal à saúde, à liberdade e à vida.

A ministra Nísia Trindade relembrou que 20 ações do Ministério da Saúde fazem parte do plano Viver sem Limite, uma iniciativa interministerial, que conta com mais de R$ 2 bilhões em investimentos para a saúde. “Além disso, na primeira seleção do PAC, que faz parte da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência, foram contempladas 23 Oficinas Ortopédicas, 30 Centros Especializados em Reabilitação. Também atuamos na formação de profissionais com o lançamento de cursos de especialização e novos incentivos, como o apoio ao transporte sanitário adaptado e ao cuidado das pessoas com Transtorno do Espectro Autista”, detalhou.

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Segundo Arthur Medeiros, coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência , houve importante avanço no fortalecimento e na ampliação da rede de cuidado. “Por meio de ações interministeriais alinhadas ao programa Viver Sem Limite, buscamos garantir direitos e acesso a serviços de qualidade que atendam às necessidades de saúde dessa população. Nosso foco está em expandir a rede para regiões com vazio assistencial, aproximando os serviços das pessoas com deficiência”, afirmou.

Avanços na gestão de recursos e políticas públicas especializadas

Atualização da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência: revisão das normas que estruturam a política de atenção à pessoa com deficiência no âmbito do SUS

Incentivos e reajustes no custeio dos Centros Especializados em Reabilitação: criação de incentivos, como o adicional de 20% no custeio para CER que atendem pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reajustes de 25% a 35% nos valores para todos os tipos de CER

Transporte sanitário adaptado: implantação de custeio mensal para veículos adaptados, facilitando o acesso a serviços de saúde, principalmente serviços da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Linha de cuidado para TEA: revisão e atualização das diretrizes para o atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Apoio a familiares e cuidadores: inclusão do cuidado para familiares, cuidadores e acompanhantes

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Inclusão e equidade: interseccionalidade como perspectiva no cuidado integral às pessoas com deficiência

Modelo Biopsicossocial: fomento de ações para compreender o processo de saúde e doença, considerando aspectos biológicos, individuais e sociais

Outras ações e iniciativas

Ampliação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: oferece cuidado integral nas modalidades de reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, estomia ou múltiplas deficiências, garantindo diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologias assistivas

Expansão dos Centros Especializados em Reabilitação: construção e habilitação de novos CER em regiões de vazio assistencial em todo o território brasileiro

Novo Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência : ações intersetoriais para garantir acessibilidade, educação inclusiva, inserção no mercado de trabalho e cuidado integral em saúde

Acesso e financiamento de tecnologias assistivas: garantia de acesso e dispensação de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM); são essenciais para promover autonomia, inclusão e qualidade de vida às pessoas com deficiência, permitindo maior independência em suas atividades diárias e participação social plena

Qualificação de profissionais de saúde: formação de equipes multiprofissionais para atendimento humanizado e especializado às pessoas com deficiência

Campanhas de conscientização: enfrentamento ao capacitismo e sensibilização sobre os direitos e desafios das pessoas com deficiência

Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

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