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Marinho critica Eduardo Leite por reação aos vetos do presidente Lula ao projeto de renegociação de dívidas estaduais: “deselegante”

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“Poderia ao menos ligar para agradecer ao presidente Lula por zerar os juros da dívida do Estado (que, na época de FHC, eram de 6%)”, disse o ministro

O ministro do Trabalho e emprego Luiz Marinho afirmou que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)  está sendo “no mínimo deselegante”, ao criticar o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido aos vetos ao  projeto de renegociação das dívidas estaduais. Leite também descartou a possibilidade de que o estado gaúcho venha a aderir ao programa. 

“No mínimo, o governador do RS, Eduardo Leite, está sendo deselegante. Poderia ao menos ligar para agradecer ao presidente Lula por zerar os juros da dívida do Estado (que, na época de FHC, eram de 6%) e garantir mais de R$ 55 bilhões para o Rio Grande nos próximos anos”, postou Marinho no X, antigo Twitter. 

Na terça-feira (14), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou as reações negativas dos governadores aos vetos de Lula. Haddad, que participou da elaboração do projeto e se reuniu com governadores de oposição durante o processo, afirmou que o texto aprovado “vai muito além do que eles pediram”. “Se eu fosse um governador de oposição, eu daria um telefonema agradecendo”, disse o ministro na ocasião.

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O projeto que estabelece a renegociação da dívida dos estados com a União foi sancionado pelo presidente Lula com 13 vetos. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (14), institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), um mecanismo para reestruturar as dívidas estaduais, que somam mais de R$760 bilhões.

A proposta foi articulada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também foi o responsável por negociar com o Executivo e os governadores as regras da renegociação. Cerca de 90% da dívida total está concentrada em quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. (Brasil 247)

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Presidente Lula não vai ficar de braços cruzados diante do BC e ampliará crédito acessível, diz Gleisi Hoffmann

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Segundo a dirigente, o acesso facilitado ao crédito aumentará o poder de consumo da população – Foto: Divulgação/ pt.org.br

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), elogiou o anúncio feito pelo presidente Lula sobre a ampliação de modalidades de crédito acessível para a população. Em suas declarações, Gleisi criticou as altas taxas de juros mantidas pelo Banco Central e defendeu uma postura mais ativa do governo frente à política monetária contracionista.

Segundo a dirigente, o acesso facilitado ao crédito aumentará o poder de consumo da população, impulsionando o crescimento econômico e fortalecendo a economia como um todo. Gleisi reforçou a importância de medidas que priorizem o desenvolvimento social e a redução das desigualdades, em contraste com uma política monetária que, em sua avaliação, desfavorece a maioria da população.

“Muito importante o anúncio do presidente Lula de que novas modalidades de crédito acessível vêm por aí. As pessoas precisam de crédito para comprar o que precisam e é assim que a economia gira, fazendo o país crescer. É o governo mostrando que não vai ficar de braços cruzados diante dos juros estratosféricos. Vamos em frente, presidente”, escreveu Gleisi em postagem na plataforma X.

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O presidente Lula afirmou que pretende lançar mais políticas para ampliar o crédito disponível para a população. Em cerimônia de anúncios relacionados à segurança hídrica na Bahia, Lula defendeu que uma população com mais acesso ao crédito tem o potencial de movimentar o mercado interno.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou anteriormente que o governo vai implementar um mecanismo para fortalecer as concessões de crédito com desconto em folha de pagamento para os trabalhadores do setor privado.

(Com informações da Reuters). 

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