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Geraldo Alckmin desliga caldeira a carvão em projeto ambiental no setor de celulose no Rio Grande do Sul

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Alckmin participou da cerimônia de conclusão do Projeto BioCMPC, na unidade de Guaíba da companhia CMPC – Foto: Assessoria (Gov)

(Gov) – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou na cidade de Guaíba (RS), ao lado do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, da cerimônia de conclusão do Projeto BioCMPC, de modernização industrial e sustentabilidade, na unidade da CMPC, companhia do setor de papel e celulose. O projeto está alinhado com as premissas da Nova Indústria Brasil e com os objetivos da descarbonização e geração de emprego e renda do governo federal.

“Aqui está um grande exemplo da Nova Indústria Brasil, a BioCMPC, uma indústria inovadora, sustentável, verde, competitiva e exportadora”, afirmou Alckmin. “Este importantíssimo investimento, de R$ 2,7 bilhões, mostra confiança no Brasil, gera emprego, renda e promove o desenvolvimento”, completou, destacando também o valor de R$ 24 bilhões anunciados pela empresa para os futuros investimentos da companhia no Rio Grande do Sul.

Alckmin participou do desligamento simbólico da caldeira à carvão da companhia, o que vai representar uma redução de 60% no volume de emissões de gases de efeito estufa, e acordo com a CMPC.

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O projeto do BioCMPC, lançado em 2021, promoveu R$ 2,75 bilhões em modernização operacional, além da implantação de 31 iniciativas de controle e gestão ambiental na unidade de produção. Segundo a empresa, o projeto, concluído agora, eleva a planta de Guaíba para a condição de uma das mais sustentáveis do Brasil, considerando parâmetros como gestão de resíduos, tratamento de efluentes, emissões atmosféricas e sistemas de tratamento de gases, entre outros. Com os investimentos no projeto, foram criados cerca de 7,5 mil novos postos de trabalho durante as obras.

“Graças aos nossos incansáveis colaboradores conseguimos finalizar um projeto que é uma referência em sustentabilidade e consolida a unidade de Guaíba como uma das mais sustentáveis do Brasil”, explica Luis Felipe Gazitúa, presidente do Conselho das Empresas CMPC.

O presidente da Indústria Brasileira de Árvores, Paulo Hartung, também participou da cerimônia, juntamente com autoridades locais, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Em agosto, durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, o setor das indústrias de papel e celulose anunciou investimentos de R$ 105 bilhões no país até 2028, para abertura de novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção. O Brasil é o maior exportador do mundo de celulose e o setor é sexto maior exportador brasileiro.

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Fabiano da Luz enfrenta Carlos Bolsonaro: “Santa Catarina não será extensão da casa dos Bolsonaro”

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Carlos Bolsonaro vira símbolo do abuso político da família e da submissão da direita em SC – Foto: Assessoria/ Alesc/ Vídeo Facebook Carlos Bolsonaro

O deputado estadual Fabiano da Luz lançou duras críticas ao movimento da família Bolsonaro para transformar Santa Catarina em plataforma eleitoral privada. Segundo ele, a direita catarinense se acovardou diante das vontades do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, aceitando passivamente a imposição de nomes vindos de fora, como Carlos Bolsonaro — um vereador carioca há 25 anos, desconhecedor da realidade local, que agora tenta se apresentar como opção ao Senado por um estado onde nunca viveu. Para Fabiano, essa manobra revela apenas um projeto de poder familiar que ignora o povo catarinense.

Fabiano da Luz questionou o que Santa Catarina está virando ao ser tratada como curral eleitoral de uma única família. Ele lembrou que o próprio governador do estado, recentemente, falava em separatismo e em “país do Sul”, mas agora aceita importar candidatos de outros estados para atender aos interesses bolsonaristas. Para o deputado, a contradição é gritante: se Carlos Bolsonaro é tão competente, por que não disputa no Rio de Janeiro, onde vive e construiu sua carreira? Por que nenhuma liderança do Sul — Rio Grande do Sul ou Paraná — aceita abrigá-lo como candidato?

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O parlamentar também recordou o histórico de imposições eleitorais sofridas por Santa Catarina, como a eleição passada que colocou no Senado um nome desconhecido, sem vínculo com o estado, forçado por acordos políticos obscuros. Agora, afirma ele, a direita catarinense está novamente sendo obrigada a engolir um “forasteiro” que não conhece as rodovias estaduais, os hospitais regionais, os problemas de fronteira nem as necessidades reais da população. Enquanto isso, lideranças locais do próprio PL começam a cobrar o cumprimento de compromissos feitos “a quatro paredes” e descumpridos publicamente.

Para Fabiano, o ponto mais grave é transformar Santa Catarina em propriedade eleitoral de uma família que já acumula denúncias, escândalos e a compra de mais de cem imóveis, muitos deles em dinheiro vivo. Ele afirma que a importação de Carlos Bolsonaro para o estado é apenas mais uma tentativa de perpetuar esse projeto familiar de poder, às custas do setor público e da autonomia política catarinense. “Santa Catarina não pode se tornar o curral de uma única família”, conclui o deputado, apontando a necessidade urgente de recuperar a soberania das lideranças locais.

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