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Com crédito extraordinário de R$ 5 bi, programa emergencial do BNDES para o Rio Grande do Sul

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Do total, R$ 3,3 bilhões são exclusivos ao setor agropecuário pela linha de capital de giro – Foto: Divulgação

(Gov) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia crédito extraordinário de mais R$ 5 bilhões para o Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul. Disponibilizados a partir desta sexta-feira (1°/11), a maior parte dos novos recursos, R$ 3,3 bilhões, estão alocados na linha de financiamento para capital de giro, e são exclusivos a clientes produtores rurais, cooperativas de produção agropecuária, cerealistas e fornecedores de insumos agrícolas.

“A medida é resultado do esforço conjunto do BNDES com o Governo Federal, que amplia o orçamento total das linhas do programa para todos os portes de empresas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Dos R$ 3,3 bilhões, cerca de R$ 1,5 bilhão destina-se a clientes de micro e pequeno porte.  O objetivo é apoiar financeiramente as necessidades imediatas desse setor, como pagamento da folha e de fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos para a manutenção e retomada de suas atividades.

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O programa está disponível em todo o Estado, por meio de mais de 40 instituições parceiras do BNDES (bancos comerciais públicos e privados, cooperativas de crédito, bancos de desenvolvimento, entre outros que operam no Estado).

Outras medidas de apoio – O BNDES também aprovou a suspensão completa de pagamentos, por 12 meses, bem como alongou, pelo mesmo prazo, os financiamentos para clientes de municípios atingidos pelos desastres. Além disso, para ampliar acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, o Banco disponibilizou o FGI PEAC Crédito Solidário RS. Assim, desde junho, foram apoiados clientes em mais de 5,6 mil operações em 464 municípios do Estado, com R$ 11,6 bilhões em aprovações de crédito no Programa BNDES Emergencial, R$ 2,8 bilhões em crédito garantido com o BNDES FGI PEAC Crédito Solidário RS e R$ 4,75 bilhões em suspensões de pagamentos (standstill).

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Região Sul

Defesa Civil alerta para chuvas fortes em Santa Catarina e Paraná. Ministério da Saúde monitora e orienta

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Rede de saúde não foi afetada até o momento e a pasta auxiliou o estado na criação de um Plano de Ação para emergências em saúde pública – Coredec/SC

(Agência Brasil) – O Ministério da Saúde segue monitorando a situação das chuvas no Sul do país, com atenção especial a Santa Catarina e Paraná. Conforme informações do Programa Vigidesastres, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), até o momento, nenhuma Unidade Básica de Saúde (UBS), farmácia pública ou outro serviço de saúde foi afetado nos estados.

O Programa Vigidesastres mantém pontos focais em todas as capitais e estados brasileiros, acompanhando alertas emitidos pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), além do nível das bacias hidrográficas por meio do Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), do Serviço Geológico do Brasil.

Em julho de 2024, o Ministério da Saúde apoiou Santa Catarina na criação de um Plano de Ação para Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O documento foi desenvolvido durante uma oficina realizada entre os dias 9 e 10 de julho, envolvendo profissionais que atuam em emergências. O objetivo foi identificar pontos fortes e críticos em diferentes cenários e orientar a formulação de planos em todas as unidades federativas.

Cuidados em situações de inundação

Inundações podem trazer muitos riscos para a saúde. O contato com a água contaminada e a lama pode resultar em doenças graves. Por isso, fique atento aos sintomas e siga as orientações de segurança

• Higienize os alimentos corretamente;

• Torne a água segura para consumo;

• Mantenha suas vacinas em dia.

A população deve ficar atenta a sintomas como: diarreia, febre, dor de cabeça, náuseas ou vômitos, cólicas abdominais, dores abdominais, sangue ou muco nas fezes.

Se tiver algum desses sintomas e três ou mais episódios de diarreia em 24 horas, o Ministério da Saúde recomenda a procura de um médico.

Também é preciso ter cuidado na hora de higienizar, preparar e guardar alimentos. Alimentos manipulados e armazenados de forma inadequada podem transmitir doenças, como leptospirose, tétano, hepatite A, cólera, febre tifoide, hepatite A, e outros. Não consumo qualquer alimento que tenha entrado em contato com a água da inundação ou lama ou alimentos conservados em embalagem que não seja à prova d’água ou não estejam vedados, como potes, garrafas, cascos de vidro, caixas longa vida, ensacados, abertos ou fechados.

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Água

• Filtre ou coe a água com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo;

• Depois, adicione duas (02) gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1 litro de água;

• Misture bem e espere 30 minutos antes de consumir a água. A água tratada com hipoclorito de sódio 2,5% deve ser consumida em 24 horas.

• Na falta do hipoclorito, filtre e ferva a água para torná-la segura para consumo. Filtre ou coe a água com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo. Depois de filtrar ou coar, ferva por 5 minutos após o início de fervura. Aguarde a água esfriar e chacoalhe a água após a fervura antes de beber.

Defesa Civil prevê chuva forte até segunda em SC

As chuvas intensas que atingem Santa Catarina desde a madrugada deste sábado (7) devem permanecer até segunda-feira (9), segundo boletim da Defesa Civil do estado divulgado hoje. Além das chuvas intensas, o avanço de uma frente fria reforça a possibilidade de temporais isolados com fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo.

Os volumes de chuva registrados entre a sexta-feira (6) e a madrugada de hoje já causaram alagamentos e enxurradas em diversas regiões do estado. No município de Bom Retiro, na Serra Catarinense, foram registrados danos significativos, com 50 residências afetadas e cerca de 200 pessoas impactadas pelas enxurradas. A Defesa Civil informou que não há registro de vítimas.

O município de Joinville também enfrentou enxurradas, e muitos bairros ficaram alagados. Nas últimas 12 horas, o volume registrado chegou a 120 milímetros (mm) em toda região.

“Outros municípios, como Xanxerê e Dionísio Cerqueira, também enfrentaram alagamentos pontuais. A instabilidade meteorológica é provocada por uma frente fria semi-estacionária, que mantém a previsão de chuvas intensas até segunda-feira (9), com riscos elevados para deslizamentos e alagamentos em diversas áreas”, informou a Defesa Civil.

Ao longo do sábado, a chuva ocorre de forma persistente e abrangente, especialmente entre as regiões do Grande Oeste, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Litoral Norte. Nessas regiões, são esperados os maiores volumes acumulados de chuva.

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“O risco é alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e eventuais deslizamentos nestas regiões. Já na porção sul do estado, também são esperados temporais com chuva pontualmente intensa, mas os acumulados devem ser menores em comparação aos das demais regiões, trazendo risco moderado para alagamentos e enxurradas pontuais”, acrescentou a Defesa Civil.

No domingo e na segunda-feira, permanece o tempo nublado e chuvoso em grande parte do estado, mantendo-se o risco de moderado a alto para ocorrências meteorológicas, principalmente nas áreas da divisa com o Paraná. Nessa região, a chuva tende a ser mais volumosa, em especial no Grande Oeste, Planaltos, Vale do Itajaí e Litoral Norte.

“Ao final do evento, nas áreas mais atingidas, são esperados, em média, volumes entre 200mm e 250mm. Diante disto, o risco para ocorrências associadas à chuva volumosa, com possíveis impactos hidrológicos e geológicos, é considerado alto”, informou o órgão.

Já na área entre o Litoral Sul e a Grande Florianópolis, a chuva também vai permanecer de forma frequente. São esperados volumes um pouco menores, variando entre 60 e 80 mm com pontuais em torno de 100mm. Nessas áreas, o risco é moderado para ocorrências associadas a chuva intensa e volumosa, como alagamentos e enxurradas.

Na segunda-feira, a chuva diminui em parte, principalmente nas áreas próximas ao Rio Grande do Sul. Nas demais regiões, o sistema estacionário que estará posicionado sobre o Paraná, somado à influência de uma área de baixa pressão, ainda mantém maior cobertura de nuvens e condição para chuva pontualmente intensa.

“O risco permanece moderado a alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e deslizamentos. No amanhecer, as temperaturas variam entre 10°C na Serra e 17°C no Oeste e Litoral Norte. À tarde, as temperaturas sobem pouco, variando entre 13°C e 21°C pelo estado. O mar fica pouco agitado com ondas de sul/sudeste entre 1,5m e 2m. Os ventos de sudeste/leste variam entre 30 e 50 km/h”,alerta a Defesa Civil.

A instabilidade deve diminuir entre terça (10) e quarta-feira (11), mas, segundo o boletim, o transporte de umidade do mar para a costa deixa o tempo encoberto e chuvoso, sobretudo em áreas do litoral e regiões próximas.

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