Região Sul
Bolsa Família e Auxílio Gás são unificados em quatro municípios do Paraná e medida chega a 830 cidades
Região Sul
Quebra do calendário escalonado de pagamento contempla 3,04 milhões de famílias beneficiárias do PBF no país, em um repasse de R$ 2,13 bilhões – Foto: Assessoria
(Gov) – Todos os beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) e do Auxílio Gás que moram nas cidades paranaenses de Clevelândia, Dois Vizinhos, Pato Branco e Turvo podem movimentar os recursos a partir da quarta-feira (22.10).
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) unificou o calendário de pagamento nestes municípios, que tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal por conta da estiagem.
O investimento feito pelo MDS para o pagamento do Bolsa Família nestas quatro cidades do Paraná é de R$ 4,2 milhões, para atender 6.531 domicílios. Pelo Auxílio Gás, a transferência de R$ 66,97 mil chega a 644 famílias.
O MDS também liberou o pagamento unificado, na sexta-feira (18.10), para 140 municípios do Pará ( confira a lista abaixo) , por conta da forte seca que afeta o estado. A medida contemplou 1,28 milhão de residências, em um investimento de R$ 910,63 milhões para o Bolsa Família. Pelo Auxílio Gás, foram R$ 25,09 milhões para mais de 241,31 mil famílias.
Na mesma sexta-feira, primeiro dia do calendário de transferências de outubro, os beneficiários de outros 686 municípios de seis estados brasileiros – Acre, Amazonas, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe – já puderam movimentar os recursos.
Agora, são 830 municípios de oito estados com o pagamento unificado . A medida contempla 3,04 milhões de famílias beneficiárias do PBF nestes locais, em um repasse de R$ 2,13 bilhões. Pelo Auxílio Gás, são 652,63 mil domicílios que receberam R$ 67,87 milhões.
A unificação do calendário do Bolsa Família e do Auxílio Gás é uma medida adotada pelo MDS com o objetivo de amenizar as consequências de eventos climáticos ou desastres para a população em municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal.
A quebra do calendário escalonado permite que os beneficiários desses municípios utilizem o recurso recebido no primeiro dia de transferências, sem a necessidade de aguardar a data indicada conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
A ação é válida por dois meses. Caso a situação de emergência ou estado de calamidade passe desse período, o município pode renovar a solicitação de unificação do calendário por outros dois meses, seguindo o mesmo processo.
Municípios do Pará com calendário unificado:
ABEL FIGUEIREDO |
ACARA |
AFUA |
AGUA AZUL DO NORTE |
ALENQUER |
ALMEIRIM |
ALTAMIRA |
ANAJAS |
ANANINDEUA |
ANAPU |
AUGUSTO CORREA |
AURORA DO PARA |
AVEIRO |
BAGRE |
BAIAO |
BANNACH |
BARCARENA |
BELEM |
BELTERRA |
BENEVIDES |
BOM JESUS DO TOCANTINS |
BONITO |
BRAGANCA |
BRASIL NOVO |
BREJO GRANDE DO ARAGUAIA |
BREU BRANCO |
BREVES |
BUJARU |
CACHOEIRA DO PIRIA |
CACHOEIRA DO ARARI |
CAMETA |
CANAA DOS CARAJAS |
CAPANEMA |
CAPITAO POCO |
CASTANHAL |
CHAVES |
COLARES |
CONCEICAO DO ARAGUAIA |
CONCORDIA DO PARA |
CUMARU DO NORTE |
CURIONOPOLIS |
CURRALINHO |
CURUA |
CURUCA |
DOM ELISEU |
ELDORADO DOS CARAJAS |
FARO |
FLORESTA DO ARAGUAIA |
GARRAFAO DO NORTE |
GOIANESIA DO PARA |
GURUPA |
IGARAPE-ACU |
IGARAPE-MIRI |
INHANGAPI |
IPIXUNA DO PARA |
IRITUIA |
ITAITUBA |
ITUPIRANGA |
JACAREACANGA |
JACUNDA |
JURUTI |
LIMOEIRO DO AJURU |
MAE DO RIO |
MAGALHAES BARATA |
MARABA |
MARACANA |
MARAPANIM |
MARITUBA |
MEDICILANDIA |
MELGACO |
MOCAJUBA |
MOJU |
MOJUI DOS CAMPOS |
MONTE ALEGRE |
MUANA |
NOVA ESPERANCA DO PIRIA |
NOVA IPIXUNA |
NOVA TIMBOTEUA |
NOVO PROGRESSO |
NOVO REPARTIMENTO |
OBIDOS |
OEIRAS DO PARA |
ORIXIMINA |
OUREM |
OURILANDIA DO NORTE |
PACAJA |
PALESTINA DO PARA |
PARAGOMINAS |
PARAUAPEBAS |
PAU D’ARCO |
PEIXE-BOI |
PICARRA |
PLACAS |
PONTA DE PEDRAS |
PORTEL |
PORTO DE MOZ |
PRAINHA |
PRIMAVERA |
QUATIPURU |
REDENCAO |
RIO MARIA |
RONDON DO PARA |
RUROPOLIS |
SALINOPOLIS |
SALVATERRA |
SANTA BARBARA DO PARA |
SANTA CRUZ DO ARARI |
SANTA ISABEL DO PARA |
SANTA LUZIA DO PARA |
SANTA MARIA DAS BARREIRAS |
SANTA MARIA DO PARA |
SANTANA DO ARAGUAIA |
SANTAREM |
SANTAREM NOVO |
SANTO ANTONIO DO TAUA |
SAO CAETANO DE ODIVELAS |
SAO DOMINGOS DO ARAGUAIA |
SAO DOMINGOS DO CAPIM |
SAO FELIX DO XINGU |
SAO FRANCISCO DO PARA |
SAO GERALDO DO ARAGUAIA |
SAO JOAO DA PONTA |
SAO JOAO DE PIRABAS |
SAO JOAO DO ARAGUAIA |
SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA |
SAPUCAIA |
SENADOR JOSE PORFIRIO |
SOURE |
TAILANDIA |
TERRA SANTA |
TOME-ACU |
TRACUATEUA |
TRAIRAO |
TUCUMA |
TUCURUI |
ULIANOPOLIS |
URUARA |
VISEU |
VITORIA DO XINGU |
XINGUARA |
Região Sul
Defesa Civil alerta para chuvas fortes em Santa Catarina e Paraná. Ministério da Saúde monitora e orienta
Rede de saúde não foi afetada até o momento e a pasta auxiliou o estado na criação de um Plano de Ação para emergências em saúde pública – Coredec/SC
(Agência Brasil) – O Ministério da Saúde segue monitorando a situação das chuvas no Sul do país, com atenção especial a Santa Catarina e Paraná. Conforme informações do Programa Vigidesastres, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), até o momento, nenhuma Unidade Básica de Saúde (UBS), farmácia pública ou outro serviço de saúde foi afetado nos estados.
O Programa Vigidesastres mantém pontos focais em todas as capitais e estados brasileiros, acompanhando alertas emitidos pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), além do nível das bacias hidrográficas por meio do Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), do Serviço Geológico do Brasil.
Em julho de 2024, o Ministério da Saúde apoiou Santa Catarina na criação de um Plano de Ação para Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O documento foi desenvolvido durante uma oficina realizada entre os dias 9 e 10 de julho, envolvendo profissionais que atuam em emergências. O objetivo foi identificar pontos fortes e críticos em diferentes cenários e orientar a formulação de planos em todas as unidades federativas.
Cuidados em situações de inundação
Inundações podem trazer muitos riscos para a saúde. O contato com a água contaminada e a lama pode resultar em doenças graves. Por isso, fique atento aos sintomas e siga as orientações de segurança
• Higienize os alimentos corretamente;
• Torne a água segura para consumo;
• Mantenha suas vacinas em dia.
A população deve ficar atenta a sintomas como: diarreia, febre, dor de cabeça, náuseas ou vômitos, cólicas abdominais, dores abdominais, sangue ou muco nas fezes.
Se tiver algum desses sintomas e três ou mais episódios de diarreia em 24 horas, o Ministério da Saúde recomenda a procura de um médico.
Também é preciso ter cuidado na hora de higienizar, preparar e guardar alimentos. Alimentos manipulados e armazenados de forma inadequada podem transmitir doenças, como leptospirose, tétano, hepatite A, cólera, febre tifoide, hepatite A, e outros. Não consumo qualquer alimento que tenha entrado em contato com a água da inundação ou lama ou alimentos conservados em embalagem que não seja à prova d’água ou não estejam vedados, como potes, garrafas, cascos de vidro, caixas longa vida, ensacados, abertos ou fechados.
Água
• Filtre ou coe a água com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo;
• Depois, adicione duas (02) gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1 litro de água;
• Misture bem e espere 30 minutos antes de consumir a água. A água tratada com hipoclorito de sódio 2,5% deve ser consumida em 24 horas.
• Na falta do hipoclorito, filtre e ferva a água para torná-la segura para consumo. Filtre ou coe a água com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo. Depois de filtrar ou coar, ferva por 5 minutos após o início de fervura. Aguarde a água esfriar e chacoalhe a água após a fervura antes de beber.
Defesa Civil prevê chuva forte até segunda em SC
As chuvas intensas que atingem Santa Catarina desde a madrugada deste sábado (7) devem permanecer até segunda-feira (9), segundo boletim da Defesa Civil do estado divulgado hoje. Além das chuvas intensas, o avanço de uma frente fria reforça a possibilidade de temporais isolados com fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo.
Os volumes de chuva registrados entre a sexta-feira (6) e a madrugada de hoje já causaram alagamentos e enxurradas em diversas regiões do estado. No município de Bom Retiro, na Serra Catarinense, foram registrados danos significativos, com 50 residências afetadas e cerca de 200 pessoas impactadas pelas enxurradas. A Defesa Civil informou que não há registro de vítimas.
O município de Joinville também enfrentou enxurradas, e muitos bairros ficaram alagados. Nas últimas 12 horas, o volume registrado chegou a 120 milímetros (mm) em toda região.
“Outros municípios, como Xanxerê e Dionísio Cerqueira, também enfrentaram alagamentos pontuais. A instabilidade meteorológica é provocada por uma frente fria semi-estacionária, que mantém a previsão de chuvas intensas até segunda-feira (9), com riscos elevados para deslizamentos e alagamentos em diversas áreas”, informou a Defesa Civil.
Ao longo do sábado, a chuva ocorre de forma persistente e abrangente, especialmente entre as regiões do Grande Oeste, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Litoral Norte. Nessas regiões, são esperados os maiores volumes acumulados de chuva.
“O risco é alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e eventuais deslizamentos nestas regiões. Já na porção sul do estado, também são esperados temporais com chuva pontualmente intensa, mas os acumulados devem ser menores em comparação aos das demais regiões, trazendo risco moderado para alagamentos e enxurradas pontuais”, acrescentou a Defesa Civil.
No domingo e na segunda-feira, permanece o tempo nublado e chuvoso em grande parte do estado, mantendo-se o risco de moderado a alto para ocorrências meteorológicas, principalmente nas áreas da divisa com o Paraná. Nessa região, a chuva tende a ser mais volumosa, em especial no Grande Oeste, Planaltos, Vale do Itajaí e Litoral Norte.
“Ao final do evento, nas áreas mais atingidas, são esperados, em média, volumes entre 200mm e 250mm. Diante disto, o risco para ocorrências associadas à chuva volumosa, com possíveis impactos hidrológicos e geológicos, é considerado alto”, informou o órgão.
Já na área entre o Litoral Sul e a Grande Florianópolis, a chuva também vai permanecer de forma frequente. São esperados volumes um pouco menores, variando entre 60 e 80 mm com pontuais em torno de 100mm. Nessas áreas, o risco é moderado para ocorrências associadas a chuva intensa e volumosa, como alagamentos e enxurradas.
Na segunda-feira, a chuva diminui em parte, principalmente nas áreas próximas ao Rio Grande do Sul. Nas demais regiões, o sistema estacionário que estará posicionado sobre o Paraná, somado à influência de uma área de baixa pressão, ainda mantém maior cobertura de nuvens e condição para chuva pontualmente intensa.
“O risco permanece moderado a alto para ocorrências associadas a alagamentos, enxurradas e deslizamentos. No amanhecer, as temperaturas variam entre 10°C na Serra e 17°C no Oeste e Litoral Norte. À tarde, as temperaturas sobem pouco, variando entre 13°C e 21°C pelo estado. O mar fica pouco agitado com ondas de sul/sudeste entre 1,5m e 2m. Os ventos de sudeste/leste variam entre 30 e 50 km/h”,alerta a Defesa Civil.
A instabilidade deve diminuir entre terça (10) e quarta-feira (11), mas, segundo o boletim, o transporte de umidade do mar para a costa deixa o tempo encoberto e chuvoso, sobretudo em áreas do litoral e regiões próximas.
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