Região Sudeste
Presidente Lula sanciona Orçamento de 2025 com aumento do salário mínimo para R$ 1.518
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Estimativa de superávit primário é de R$ 14,5 bilhões. Estão previstos R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões para a saúde pública – Foto: Ricardo Stuckert/PR
(Gov) – O Presidente da República sancionou hoje a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, que prevê as receitas e fixa as despesas da União para o exercício. A proposta aprovada pelo Congresso Nacional foi objeto de análise técnica do Ministério do Planejamento e Orçamento, que não apontou impedimentos à sanção, mas recomendou vetos específicos por contrariedade ao interesse público.
A LOA 2025 estima um superávit primário, após compensações, de R$ 14,5 bilhões, respeitando a meta de resultado primário neutro estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. O orçamento sancionado também observa os limites à despesa primária previstos no Regime Fiscal Sustentável, instituído pela Lei Complementar nº 200/2023.
Ademais, o salário-mínimo em 2025 será de R$ 1.518, um aumento real (acima da inflação) de 2,5% em comparação com o valor que vigorou no ano passado. Estão previstos ainda R$ 226,4 bilhões para a educação e R$ 245,1 bilhões na saúde pública.
Para o Programa Bolsa Família, foram reservados R$ 158,6 bilhões na LOA 2025, enquanto os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV) contarão com R$ 113,6 bilhões. As dotações para custear os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), por sua vez, que representam a maior despesa primária do orçamento da União, alcançaram R$ 972,4 bilhões.
Cabe destacar, ainda, o Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC, que compreende, na LOA 2025, empreendimentos distribuídos em 16 órgãos, totalizando R$ 57,6 bilhões em recursos alocados.
Alterações realizadas pelo Congresso
Na versão aprovada pelo Congresso Nacional, houve alterações relevantes em relação ao projeto original enviado pelo Executivo. Pelo lado das receitas, verificou-se aumento de R$ 22,5 bilhões nas estimativas de ingressos de receitas primárias. O Legislativo também atuou no sentido de incorporar nas estimativas os efeitos da Desvinculação das Receitas da União (DRU), tratada pela Emenda Constitucional nº 135, de 2024, o que resultou em redução de despesas vinculadas a receitas, como as do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e as relativas a transferências da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), bem como em incremento de reserva de contingência financeira com recursos desvinculados.
As emendas parlamentares atingiram o montante de R$ 50,4 bilhões na LOA 2025, sendo R$ 24,6 bilhões para as Emendas Individuais (RP 6), R$ 14,3 bilhões para as
Emendas de Bancadas Estaduais (RP 7) e R$ 11,5 bilhões para as Emendas de Comissão Permanente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e de Comissão Mista Permanente do Congresso Nacional (RP 8). As despesas primárias discricionárias (RPs 2 e 3) dos órgãos do Poder Executivo, por sua vez, totalizaram R$ 170,7 bilhões.
Cabe destacar, ainda, o acréscimo de R$ 9,3 bilhões em gastos sociais obrigatórios, nomeadamente Benefícios Previdenciários, Abono Salarial, Seguro Desemprego e Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV. Os incrementos partiram de solicitação do Poder Executivo, a fim de adequar o orçamento às novas projeções para essas despesas, considerando o reajuste do salário-mínimo em montante superior ao previsto no PLOA 2025 e a atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que afetam diretamente os valores dos benefícios sociais em comento.
Os quadros abaixo sintetizam os ajustes realizados pelo Congresso Nacional nas despesas orçamentárias:
Vetos presidenciais
A LOA 2025 foi sancionada com vetos pontuais. O primeiro veto, no valor de R$ 40,2 milhões, recaiu sobre novas programações orçamentárias que continham localizações específicas, incluídas por meio de emendas de modificação em despesas primárias discricionárias do Poder Executivo (RP 2), o que é vedado pelos §§ 2º e 5º, inciso II, do art. 11 da Lei Complementar nº 210, de 2024.
Também foi necessário vetar R$ 2,97 bilhões em despesas financeiras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que seriam destinadas a financiamentos com retorno, em razão da inobservância ao limite máximo para operações reembolsáveis do Fundo estabelecido no art. 12, inciso II, alínea ‘a’, da Lei nº 11.540, de 2007, situação decorrente de alterações promovidas durante a tramitação do orçamento no Congresso.

Região Sudeste
Lideranças da oposição bolsonarista na Câmara dos Deputados trabalham com um “plano B” para relatoria do PL da impunidade
O deputado Alfredo Gaspar é o nome apontado para substituir a relatoria do projeto que “passa pano” para golpistas – Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Lideranças da oposição bolsonarista na Câmara dos Deputados trabalham com um “plano B” para a relatoria do projeto da impunidade a golpistas, chamado por ele de “PL da anistia”.
A movimentação foi comunicada diretamente ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), principal articulador da proposta dentro do Legislativo.
Lideranças da oposição bolsonarista na Câmara dos Deputados trabalham com um “plano B” para a relatoria do projeto da impunidade a golpistas, chamado por ele de “PL da anistia”.
A movimentação foi comunicada diretamente ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), principal articulador da proposta dentro do Legislativo.
Atualmente, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) é o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e conta com a simpatia da base bolsonarista. No entanto, Sóstenes ponderou, durante a conversa com Motta, que, caso o presidente da Câmara opte por substituir o relator, a oposição gostaria de ver o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) assumindo a função.
A escolha de Gaspar não é aleatória. Bolsonaristas consideram que, por ser ex-promotor de Justiça, ele teria maior legitimidade para redigir um relatório com respaldo técnico e jurídico — o que aumentaria as chances de aprovação da proposta. (Brasil 247)
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