Região Sudeste
Polícia Federal faz Operação, Copia e Cola, contra prefeito “tiktoker” de Sorocaba por desvios na saúde
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Rodrigo Manga é alvo da operação Copia e Cola, que investiga fraudes em contratos com organização social e lavagem de dinheiro – Foto: Reprodução
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Copia e Cola, que tem como um dos alvos o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos). A CNN Brasil informou que os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do prefeito, no interior de São Paulo.
A investigação teve início em 2022 e apura o envolvimento de uma organização criminosa em fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para prestação de serviços na área da saúde em Sorocaba. Segundo a Polícia Federal, além das irregularidades nos contratos, também foram identificados atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e transações imobiliárias.
Mais de 100 policiais federais participam da operação, que cumpre 28 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. As ações ocorrem em diversas cidades paulistas, como Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, além de um mandado na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores que somam até R$ 20 milhões, e suspendeu a OS investigada de realizar novos contratos com o poder público. Os envolvidos poderão responder por uma série de crimes, incluindo corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, contratação direta ilegal e frustração do caráter competitivo de licitação.
A operação ocorre uma semana após Rodrigo Manga anunciar sua intenção de disputar a Presidência da República em 2026, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorra à reeleição em São Paulo.
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Países firmam em Belém uma declaração global que integra combate à fome, redução da pobreza e ação climática
Países firmam Declaração de Belém e reforçam combate à fome, pobreza e impacto climático – Foto: Aline Massuca/ COP30
Durante a Cúpula do Clima realizada em Belém, representantes de 43 países e da União Europeia oficializaram a “Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas”. O documento destaca que as mudanças climáticas já provocam efeitos severos no cotidiano de milhões de pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, agravando desigualdades e ameaçando meios de subsistência em escala global.
A declaração reconhece que fenômenos como degradação ambiental, perda da biodiversidade, escassez hídrica e insegurança alimentar estão diretamente relacionados ao avanço das mudanças do clima. Segundo o texto, esses impactos recaem de forma desproporcional sobre populações pobres, rurais e comunidades tradicionais, afetando saúde, produção de alimentos, acesso à água e indicadores de bem-estar social.
Diante desse cenário, os países signatários reforçaram que as políticas de mitigação são essenciais, mas defenderam que a adaptação climática passe a ocupar papel prioritário nas estratégias nacionais. Entre as ações destacadas estão a ampliação de sistemas de proteção social, mecanismos de resposta rápida a desastres, programas de seguros agrícolas e iniciativas que fortaleçam a resiliência das famílias mais expostas a riscos climáticos.
O documento também enfatiza a necessidade de direcionar investimentos para projetos que promovam emprego, renda e oportunidades para pequenos agricultores, povos da floresta, pescadores artesanais e comunidades tradicionais. Essa diretriz busca garantir transições energéticas e produtivas que não deixem populações vulneráveis para trás.
Para monitorar o progresso das medidas, a declaração estabelece oito objetivos mensuráveis em áreas como proteção social, adaptação agrícola, financiamento climático, gestão de riscos e fortalecimento institucional. Entre as metas, está o compromisso de ampliar a proteção social em pelo menos 2% ao ano e aumentar o número de países com capacidade de prever e analisar vulnerabilidades climáticas de curto e longo prazos.
A assinatura da “Declaração de Belém” ocorreu na sessão final da Cúpula do Clima e é considerada estratégica por ter sido anunciada poucos dias após a primeira reunião da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, realizada em Doha. A iniciativa integra a agenda proposta pelo Brasil enquanto presidente do G20 em 2024.
Os signatários defendem ainda a ampliação do financiamento climático internacional, com foco em recursos para países em desenvolvimento. A meta global é alcançar ao menos US$ 300 bilhões anuais até 2035, com prioridade para projetos que assegurem segurança alimentar, adaptação e preservação de ecossistemas essenciais.
Ao final, os líderes reafirmaram o compromisso de revisar, até 2030, os avanços das políticas adotadas e reforçaram a necessidade de cooperação entre governos, organismos multilaterais e sociedade civil para enfrentar os impactos desiguais da crise climática e promover um desenvolvimento sustentável alinhado aos objetivos do Acordo de Paris.
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