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Moraes determina que governador preste depoimento após dizer que Bolsonaro e Valdemar “conversam muito”

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O ministro ordenou que Jorginho Mello seja ouvido pela Polícia Federal em até 15 dias – Foto: Carlos Moura/ SCO/ STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou, nesta sexta-feira (17), que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, seja ouvido pela Polícia Federal em até 15 dias.

A medida segue as declarações feitas por Mello em um programa da Jovem Pan News, no qual afirmou que Jair Bolsonaro e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, “conversam muito”. Ambos estão proibidos de manter contato desde 8 de fevereiro de 2024.

“O nosso presidente Valdemar conversa muito com o Bolsonaro, que é o presidente de honra. Espero que daqui a pouquinho eles possam conversar na mesma sala para se ajudar ainda mais”, disse. Na ocasião, o governador também afirmou que o ex-mandatário e Costa Neto permanecem a mais de 200 metros de distância quando estão em Brasília.

Na determinação, Moraes alegou que as declarações do governador indicariam uma possível violação das medidas cautelares impostas pela Corte ao ex-mandatário e ao líder do PL. 

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O magistrado ainda enviou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) para conhecimento e providências. (Brasil 247)

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Lindbergh rebate Hugo Motta: ‘ataque terrorista à Praça dos Três Poderes foi parte da trama golpista’

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), rebateu o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) após o presidente da Casa admitir não interpretar os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF), como uma tentativa de golpe. De acordo com o parlamentar do Partido dos Trabalhadores, o “abominável movimento golpista está inextricavelmente ligado à depredação terrorista das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, por vândalos estimulados pelo bolsonarismo”. 

“Não foi um ato isolado; fez parte de uma série de ações golpistas articuladas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, incluindo militares de alta patente. As investigações conduzidas pela Polícia Federal, com depoimentos de comandantes militares do governo passado, comprovam que o 8/01 foi planejado e organizado”, continuou.

“Os depredadores das sedes dos Três Poderes em Brasília não estavam em viagem de lazer: o objetivo era derrubar o presidente Lula, eleito democraticamente pelo povo brasileiro. Os atos de janeiro integram as articulações golpistas do neofascista Jair Bolsonaro e de três dezenas e meia de integrantes de sua organização criminosa e antidemocrática, a qual elaborou até um macabro plano de assassinato de altas autoridades da República”, concluiu.

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