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Ministro Cristiano Zanin marca para 25 de março julgamento da denúncia contra Bolsonaro no inquérito do golpe

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O ministro é o presidente da 1ª Turma do Supremo. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados se tornam réus – Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados no inquérito do plano golpista. 

O magistrado é o presidente da 1ª Turma do STF. Antes de Zanin marcar o julgamento, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator da investigação na Corte, havia liberado a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise do Supremo.

Além de Zanin e Moraes, formam a 1ª Turma do STF os ministros Luiz Fux, Flávio Dino e Carmen Lúcia. Os ministros avaliarão se aceitam ou não as acusações. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados passarão a ser réus.

A Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas na investigação da trama golpista. No STF, a decisão anunciada por Moraes, de liberar o julgamento, foi válida para Jair Bolsonaro, general Braga Netto e mais seis investigados:

  1. Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)  
  2. Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin)
  3. Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal), 
  4. General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
  5. Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).
  6. Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa) 
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Os alvos do inquérito respondem pelos seguintes crimes: golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

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Países firmam em Belém uma declaração global que integra combate à fome, redução da pobreza e ação climática

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Países firmam Declaração de Belém e reforçam combate à fome, pobreza e impacto climático – Foto: Aline Massuca/ COP30

Durante a Cúpula do Clima realizada em Belém, representantes de 43 países e da União Europeia oficializaram a “Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas”. O documento destaca que as mudanças climáticas já provocam efeitos severos no cotidiano de milhões de pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, agravando desigualdades e ameaçando meios de subsistência em escala global.

A declaração reconhece que fenômenos como degradação ambiental, perda da biodiversidade, escassez hídrica e insegurança alimentar estão diretamente relacionados ao avanço das mudanças do clima. Segundo o texto, esses impactos recaem de forma desproporcional sobre populações pobres, rurais e comunidades tradicionais, afetando saúde, produção de alimentos, acesso à água e indicadores de bem-estar social.

Diante desse cenário, os países signatários reforçaram que as políticas de mitigação são essenciais, mas defenderam que a adaptação climática passe a ocupar papel prioritário nas estratégias nacionais. Entre as ações destacadas estão a ampliação de sistemas de proteção social, mecanismos de resposta rápida a desastres, programas de seguros agrícolas e iniciativas que fortaleçam a resiliência das famílias mais expostas a riscos climáticos.

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O documento também enfatiza a necessidade de direcionar investimentos para projetos que promovam emprego, renda e oportunidades para pequenos agricultores, povos da floresta, pescadores artesanais e comunidades tradicionais. Essa diretriz busca garantir transições energéticas e produtivas que não deixem populações vulneráveis para trás.

Para monitorar o progresso das medidas, a declaração estabelece oito objetivos mensuráveis em áreas como proteção social, adaptação agrícola, financiamento climático, gestão de riscos e fortalecimento institucional. Entre as metas, está o compromisso de ampliar a proteção social em pelo menos 2% ao ano e aumentar o número de países com capacidade de prever e analisar vulnerabilidades climáticas de curto e longo prazos.

A assinatura da “Declaração de Belém” ocorreu na sessão final da Cúpula do Clima e é considerada estratégica por ter sido anunciada poucos dias após a primeira reunião da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, realizada em Doha. A iniciativa integra a agenda proposta pelo Brasil enquanto presidente do G20 em 2024.

Os signatários defendem ainda a ampliação do financiamento climático internacional, com foco em recursos para países em desenvolvimento. A meta global é alcançar ao menos US$ 300 bilhões anuais até 2035, com prioridade para projetos que assegurem segurança alimentar, adaptação e preservação de ecossistemas essenciais.

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Ao final, os líderes reafirmaram o compromisso de revisar, até 2030, os avanços das políticas adotadas e reforçaram a necessidade de cooperação entre governos, organismos multilaterais e sociedade civil para enfrentar os impactos desiguais da crise climática e promover um desenvolvimento sustentável alinhado aos objetivos do Acordo de Paris.

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