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Michelle Bolsonaro, Eduardo e deputados ficam de fora da posse de Trump; acompanhar pela TV no hotel

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No entanto, eles conseguiram participar de eventos paralelos – Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Deputados bolsonaristas que viajaram aos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente aliado Donald Trump enfrentaram três opções limitadas: ficar ao relento, assistir à cerimônia em uma arena fechada ou acompanhar tudo pela TV no hotel, informal o jornal GZH nesta segunda-feira (20). 

Entre os que não conseguiram entrar no evento estavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Embora tenham participado de eventos paralelos, eles não conseguiram acesso à cerimônia oficial no Capitólio.

Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

Trump prestou juramento perante o presidente da Suprema Corte, John Roberts, em uma cerimônia realizada dentro da Rotunda do Capitólio dos EUA. Por instrução do próprio Trump, a cerimônia não foi realizada ao ar livre, como é costume, devido ao clima excepcionalmente frio.

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Lindbergh rebate Hugo Motta: ‘ataque terrorista à Praça dos Três Poderes foi parte da trama golpista’

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), rebateu o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) após o presidente da Casa admitir não interpretar os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF), como uma tentativa de golpe. De acordo com o parlamentar do Partido dos Trabalhadores, o “abominável movimento golpista está inextricavelmente ligado à depredação terrorista das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, por vândalos estimulados pelo bolsonarismo”. 

“Não foi um ato isolado; fez parte de uma série de ações golpistas articuladas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, incluindo militares de alta patente. As investigações conduzidas pela Polícia Federal, com depoimentos de comandantes militares do governo passado, comprovam que o 8/01 foi planejado e organizado”, continuou.

“Os depredadores das sedes dos Três Poderes em Brasília não estavam em viagem de lazer: o objetivo era derrubar o presidente Lula, eleito democraticamente pelo povo brasileiro. Os atos de janeiro integram as articulações golpistas do neofascista Jair Bolsonaro e de três dezenas e meia de integrantes de sua organização criminosa e antidemocrática, a qual elaborou até um macabro plano de assassinato de altas autoridades da República”, concluiu.

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