Região Sudeste
Advogado de Mauro Cid confirma: Jair Bolsonaro sabia do plano para assassinar o presidente Lula
Região Sudeste
Entrevista de Cezar Bittencourt coloca Jair Bolsonaro a um passo da cadeia – Roberto Suguino / Agência Senado
(Reuters) – O advogado de Mauro Cid disse nesta sexta-feira à GloboNews que seu cliente confirmou, em audiência na véspera com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia dos planos de golpe de Estado e de assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mas pouco depois recuou.
“Confirmou sim. Na verdade o Cid tem uma linha de pensamento — a versão verdadeira dos fatos”, disse Cezar Bittencourt, ao ser questionando se Bolsonaro sabia dos planos de golpe.
“Confirma que sabia sim”, respondeu o advogado ao ser perguntado se Bolsonaro sabia dos planos de matar Lula e outras autoridades. “Na verdade, o presidente de então sabia tudo.”
Pouco depois, no entanto, Bittencourt recuou de suas declarações iniciais, dizendo que queria fazer uma “retificação”.
“Eu não disse que Bolsonaro sabia de tudo, até porque tudo é muita coisa”, disse.
Na quinta-feira, a Polícia Federal indiciou por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito Bolsonaro e outras 36 pessoas próximas a ele após sua derrota na eleição de 2022, incluindo ex-ministros do governo e ex-comandantes das Forças Armadas.
Também na quinta, duas fontes com conhecimento direto das investigações disseram à Reuters que a PF encontrou indícios de que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar Lula como parte de um golpe de Estado após a eleição de 2022.
Região Sudeste
Chefe da Polícia Federal pedirá abertura de inquérito contra deputado Van Hattem por crime contra a honra
Deputado do Novo chamou Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, de prevaricador – Vinícius Schmidt/ Metrópoles @vinicius.foto
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, apresentará uma representação contra o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que o chamou de “prevaricador” em uma audiência na Câmara dos Deputados, na terça (3). Ele pedirá que o órgão apure se o parlamentar cometeu crime contra a sua honra, informa a coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Durante a audiência com Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, o parlamentar questionou o fato de ter sido indiciado pela PF anteriormente por calúnia e difamação depois de ter feito um discurso contra outro delegado, Fábio Alvarez Shor, que atua com o ministro Alexandre de Moraes em diferentes inquéritos que investigam Jair Bolsonaro (PL), políticos e militantes da oposição.
Ele disse que “dito policial federal” agia “como bandido” e fazia “relatórios absolutamente fraudulentos contra pessoas inocentes”.
Na audiência com Lewandowski, Van Hattemm sustentou que tem imunidade parlamentar e que por isso não poderia ter sido indiciado pelo discurso contra o policial. E desafiou Andrei Rodrigues a prendê-lo exatamente naquele momento.
“Se há o entendimento que estou fazendo crime contra a honra, por que o seu chefe na PF, o diretor-geral Andrei, que está aqui, não me prende agora, em flagrante delito? Se é um crime contra a honra, que me prenda”, disse o deputado, dirigindo-se a Lewandowski.
“Só quero lembrar que eu não fui preso, sr. presidente, isso é crime contra a honra. Estamos diante de um prevaricador, que é o diretor-geral da Polícia Federal”, seguiu ele.
Lewandowski reagiu com indignação e pediu que as declarações do deputado fossem registradas nas notas taquigráficas. Com isso, a PF tem a prova documentada do xingamento.
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