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Petecão pede ao ministro da Justiça reforço na estrutura e mais recursos para a segurança do Acre

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A Comissão de Segurança Pública (CSP), presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), realizou uma audiência pública com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Durante o encontro, o ministro apresentou os planos e metas de sua gestão e respondeu a perguntas sobre as ações da pasta e da Polícia Federal no combate ao crime organizado. A oitiva reforçou o papel do Legislativo como espaço de articulação entre diferentes poderes e instituições para enfrentar os desafios da segurança pública no Brasil.

Petecão destacou a importância de o ministro compartilhar essas informações com os parlamentares. Segundo ele, o debate sobre políticas de segurança pública é essencial, não apenas para garantir a proteção dos cidadãos, mas também para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, que atrai investimentos e gera empregos.

Durante sua fala, o senador enfatizou os desafios enfrentados pelo estado do Acre, que possui extensas áreas de fronteira com o Peru e a Bolívia. O senador fez um apelo ao governo federal para que trate a região de forma diferenciada, reforçando a estrutura e os recursos destinados às forças de segurança locais.

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“Não se trata de privilégio, mas de reconhecimento das especificidades de uma área que é uma das principais rotas de entrada de drogas no País. Precisamos de um reforço na Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Polícia Federal (PF) e no policiamento integrado, como o Grupo Especial de Fronteiras (Gefron), que tem feito um trabalho fantástico. A região é de difícil fiscalização, com rios, florestas e igarapés. Isso demanda atenção especial”, afirmou Petecão.

Ele também elogiou a disposição do ministro Lewandowski em comparecer ao Senado, reconhecendo o gesto como um sinal de respeito à comissão e ao debate sobre segurança pública.

“O ministro veio aqui [Senado] e trouxe toda a sua equipe para prestar esclarecimentos. Isso é um gesto que muito valorizamos. Aqui, no Senado, buscamos diálogo e soluções para fortalecer a segurança no País. Não acredito que haja parlamentares interessados em piorar a situação; todos estamos unidos para melhorar”, completou.

Em sua participação, Ricardo Lewandowski reafirmou o compromisso do Ministério da Justiça e Segurança Pública com o fortalecimento das políticas de segurança em todo o território nacional. Também destacou a necessidade de ações integradas entre os estados e o governo federal para enfrentar desafios como o narcotráfico e o crime organizado. O ministro agradeceu o convite e se colocou à disposição para futuras discussões no Senado, ressaltando a importância do diálogo institucional para avançar em soluções concretas.

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Sindmed flagra irregularidades no setor semi-intensivo: “é um verdadeiro abadono por parte de Gladson Cameli”

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Governador do Acre, Gladson Cameli – Foto: Luy Mídia/ Seop / Arte Alemão Monteiro

É uma vergonha o que vem acontecendo na saúde pública, durante a péssima gestão que vem sendo desepenhada pelo governador Gladson Cameli, não se sabe até o momento se os problemas são gerados por falta de competência da equipe do governo ou se é por falta de vontade mesmo.

A Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) flagrou a falta de médico no setor semi-intensivo do Hospital da Criança (que é de competência do governo do Estado), durante o período do dia. O setor jurídico da entidade estuda o caso e avalia medidas jurídicas para evitar mortes de crianças, porque a situação vem se repetindo, chegando a não existir escala no mural.

Os sindicalistas verificaram ainda uma série de irregularidades envolvendo a estrutura física do local, como a existência de apenas um banheiro para atender todos os pacientes e acompanhantes dos mais de 50 leitos, e a falta de exaustão de ar.

Os representantes do Sindmed-AC ainda apontaram o forte cheiro de esgoto em algumas áreas. A Diretoria também apontou um erro de gestão da unidade, que deixou de utilizar alas do Into mais propícias para abrigar a enfermaria, com melhor ventilação, diferente do galpão improvisado em que o Hospital da Criança é abrigado.

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Ainda houve a constatação de equipamento de diálise acondicionado em local irregular, em uma ala da enfermaria que não possui ventilação e sem privacidade para a criança. A situação é considerada ainda mais complicada porque o serviço só pode funcionar mediante agendamento, já que não existe profissional de plantão autorizado a operar, o que ocorre de forma terceirizada.

Os diretores também verificaram problemas no repouso médico, que ainda abriga uma copa improvisada. O local em que os residentes trabalham possui condicionador de ar com poluição sonora que dificulta o trabalho e a discussão de casos.

Para Osvaldo Leal, diretor do Sindicato, a situação é gravíssima e deve ser corrigida com urgência, porque há anos a falta de assistência para crianças é pauta de cobranças feitas pelo Sindmed.

“Ficamos tristes com o cenário, é desolador, porque prejudica o trabalho dos médicos e pode causar danos para a saúde dos pacientes”, afirmou Osvaldo Leal.

A primeira secretária do Sindicato, Kátia Campos, explicou que um documento será enviado para a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), recomendando a resolução dos problemas, além da avaliação dos advogados, que podem apontar a necessidade do ajuizamento de processos contra a gestão.

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“Nossa preocupação é garantir melhores condições de trabalho, o que se reflete em um melhor atendimento para as crianças. Nesse caso, o Sindmed está preocupado, porque já existiu o registro de mortes pela falta de estrutura, em anos anteriores”, finalizou a sindicalista.

Lamentavelmente, todos esses problemas é fruto de uma gestão em que o grande responsável é cidadão que não prioriza os serviços essenciais. Gladson Cameli, atualmente é o responsável pelo retrocesso que o Acre está enfrentando e o caos que assola o Hospital da Criança é o resultado do desvio de milhões da saúde públic, no qual a Polícia Federal investiga.

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