Região Norte
Presidente Lula sanciona Lei que torna Cruzeiro do Sul a capital nacional da farinha, projeto de autoria de Alan Rick
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Produto que é símbolo do município de Cruzeiro do Sul foi declarado patrimônio cultural do estado em 2019 – Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil / Arte Alemão Monteiro
Uma lei que torna a cidade de Cruzeiro do Sul a capital nacional da farinha foi sancionada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A lei n.º 15.051/2024, projeto de autoria do senador Alan Rick (União Brasil), foi sancionada após ser aprovada nas duas casas do Congresso Nacional, e reconhece a importância do município na produção nacional do ingrediente originado a partir da mandioca.
“A produção da farinha, além de gerar empregos e contribuir para a economia local, é uma tradição passada de geração em geração, que remonta aos costumes e conhecimentos tradicionais dos habitantes originários da região, indígenas, cujas técnicas artesanais garantem a preservação dos sabores e aromas típicos. O produto é conhecido por sua coloração amarela e sua textura fina e macia, o que o diferencia das demais farinhas do País”, destaca a justificativa do projeto.
Conforme o governo do estado, em 2017, a farinha de Cruzeiro do Sul se tornou o primeiro produto brasileiro derivado de mandioca a obter o selo de Identificação Geográfica (IG). A qualidade do produto foi reconhecida por meio de marca registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão federal ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.
Farinha é símbolo do município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre – Foto: Gleison Miranda/ Secom
Ainda de acordo com a justificativa do projeto, produção de farinha no Vale do Juruá chega a 335 mil toneladas em uma área de cerca de 14 mil hectares, o que dá uma média de 23,8 toneladas por hectare.
Até 2019, a cadeia produtiva da mandioca correspondia a 50% da produção agrícola do estado.
Como boa parte da história acreana, a produção da farinha remonta à chegada de imigrantes cearenses na região, e se destacou após o fim dos ciclos da borracha. A produção depende da colheita da mandioca do solo, transporte até a casa de farinha, geralmente feito em carros de boi, onde é colocada num equipamento chamado bolador, onde, em seguida, são retiradas as impurezas.
“A concessão do título de Capital Nacional da Farinha de Mandioca ao Município de Cruzeiro do Sul é uma forma de reconhecer a importância da farinha produzida na região e de valorizar o trabalho dos produtores locais. O título também detém o potencial de incentivar a comercialização da farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul em todo o País, contribuindo para a divulgação da culinária e das tradições cruzeirenses”, afirma o projeto. (Veja mais no G1 Acre)
Desde 2019, a farinha de Cruzeiro do Sul é patrimônio cultural do Acre – Foto: Marcos Vicentti/ Secom
Região Norte
Sindmed flagra irregularidades no setor semi-intensivo: “é um verdadeiro abadono por parte de Gladson Cameli”
Governador do Acre, Gladson Cameli – Foto: Luy Mídia/ Seop / Arte Alemão Monteiro
É uma vergonha o que vem acontecendo na saúde pública, durante a péssima gestão que vem sendo desepenhada pelo governador Gladson Cameli, não se sabe até o momento se os problemas são gerados por falta de competência da equipe do governo ou se é por falta de vontade mesmo.
A Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) flagrou a falta de médico no setor semi-intensivo do Hospital da Criança (que é de competência do governo do Estado), durante o período do dia. O setor jurídico da entidade estuda o caso e avalia medidas jurídicas para evitar mortes de crianças, porque a situação vem se repetindo, chegando a não existir escala no mural.
Os sindicalistas verificaram ainda uma série de irregularidades envolvendo a estrutura física do local, como a existência de apenas um banheiro para atender todos os pacientes e acompanhantes dos mais de 50 leitos, e a falta de exaustão de ar.
Os representantes do Sindmed-AC ainda apontaram o forte cheiro de esgoto em algumas áreas. A Diretoria também apontou um erro de gestão da unidade, que deixou de utilizar alas do Into mais propícias para abrigar a enfermaria, com melhor ventilação, diferente do galpão improvisado em que o Hospital da Criança é abrigado.
Ainda houve a constatação de equipamento de diálise acondicionado em local irregular, em uma ala da enfermaria que não possui ventilação e sem privacidade para a criança. A situação é considerada ainda mais complicada porque o serviço só pode funcionar mediante agendamento, já que não existe profissional de plantão autorizado a operar, o que ocorre de forma terceirizada.
Os diretores também verificaram problemas no repouso médico, que ainda abriga uma copa improvisada. O local em que os residentes trabalham possui condicionador de ar com poluição sonora que dificulta o trabalho e a discussão de casos.
Para Osvaldo Leal, diretor do Sindicato, a situação é gravíssima e deve ser corrigida com urgência, porque há anos a falta de assistência para crianças é pauta de cobranças feitas pelo Sindmed.
“Ficamos tristes com o cenário, é desolador, porque prejudica o trabalho dos médicos e pode causar danos para a saúde dos pacientes”, afirmou Osvaldo Leal.
A primeira secretária do Sindicato, Kátia Campos, explicou que um documento será enviado para a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), recomendando a resolução dos problemas, além da avaliação dos advogados, que podem apontar a necessidade do ajuizamento de processos contra a gestão.
“Nossa preocupação é garantir melhores condições de trabalho, o que se reflete em um melhor atendimento para as crianças. Nesse caso, o Sindmed está preocupado, porque já existiu o registro de mortes pela falta de estrutura, em anos anteriores”, finalizou a sindicalista.
Lamentavelmente, todos esses problemas é fruto de uma gestão em que o grande responsável é cidadão que não prioriza os serviços essenciais. Gladson Cameli, atualmente é o responsável pelo retrocesso que o Acre está enfrentando e o caos que assola o Hospital da Criança é o resultado do desvio de milhões da saúde públic, no qual a Polícia Federal investiga.
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