Região Norte
Movimento de direita do Acre realizar evento pela busca de anistia das pessoas condenadas pelo envolvimento do 08/01
Região Norte
O movimento de direita do Acre foi o primeiro a realizar um evento pela busca de anistia das pessoas condenadas pelo envolvimento nas invasões a prédios públicos no dia 8 de janeiro de 2022.
A mobilização, realizada no início da noite de sexta-feira, 29, no Hotel Nobile Suítes Gran Lumni, em Rio Branco, foi organizada pelo vereador João Marcos Luz (PL), reunindo apoiadores e autoridades, entre eles o prefeito da capital acreana, Tião Bocalom, e o senador Márcio Bittar.
O ato teve a participação surpresa do ex-presidente Jair Bolsonaro, por meio de uma ligação de vídeo, em que o “mito” agradeceu ao parlamentar pela iniciativa do ato e disse esperar que a ideia se espalhe.
“Parabéns ao vereador João e espero que o movimento pela anistia que nasceu no Acre se espalhe pelo Brasil”, afirmou Bolsonaro.
Bocalom agradeceu a João Marcos Luz pela ideia do movimento para unir a direita acreana e ajudar as pessoas que acabaram condenadas a penas superiores às aplicadas contra estupradores e assaltantes.
“Hoje sabemos que temos a direita e a esquerda. Acabou aquela confusão que existia antes. E o João, ao tomar essa iniciativa, está ajudando a separar ainda mais quem é da direita e quem é da esquerda. Vamos em frente, é isso que vamos fazer. Nossos princípios são diferentes dos da esquerda. Tenho certeza de que esse programa de anistia, que o nosso senador Márcio Bittar está liderando com força total em Brasília, vai se concretizar. Inclusive, foi uma iniciativa dele, o senador Márcio”, afirmou o prefeito de Rio Branco.
Márcio Bittar afirmou que em 2025 o projeto de anistia deve tramitar no Congresso Nacional. Para ele, os patriotas condenados estão pagando um preço alto.
“Vivemos um momento em que o Brasil precisa de pacificação, e a única maneira de alcançar isso é anistiando esses brasileiros que estão recebendo penas de até 17 anos de cadeia, superiores às penas aplicadas a estupradores e assassinos. São homens e mulheres humildes que, insatisfeitos com os resultados das eleições, se manifestaram e agora pagam um preço altíssimo. São pais e mães presos, filhos que não veem os pais, como o presidente Bolsonaro costuma dizer, filhos que são órfãos de pais vivos. O Brasil já anistiou pessoas que pegaram em armas. A ex-presidente Dilma Rousseff foi anistiada; ela pegou em armas, assim como José Genoino e José Dirceu, que participaram da guerrilha urbana e rural durante o regime militar, buscando implantar o comunismo no Brasil. Todos eles foram perdoados. Quem perdeu o emprego voltou a trabalhar, muitos receberam indenizações”, argumentou o senador.
João Marcos Luz afirmou que o evento é essencial para a democracia e argumentou que a anistia já beneficiou outras figuras políticas, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), citando precedentes históricos para justificar a proposta.
“Eu quero dizer que a anistia não é novidade no nosso país. A ex-presidente Dilma foi anistiada, e a anistia é constitucional. Hoje teremos aqui uma palestra sobre isso, com um advogado falando sobre a constitucionalidade. Queremos cada vez mais uma consciência coletiva da nossa militância de direita, para que estejamos preparados para o debate. A grande democracia é justamente essa: enfrentar as questões através do debate e da verdade. Por isso, estamos intensificando esse trabalho. Quero dizer que esse é apenas o primeiro evento, faremos outros, inclusive em espaços públicos no próximo ano, e também levaremos para o interior. Estamos aqui para tratar da anistia para os patriotas”, finalizou.
Região Norte
Sindmed flagra irregularidades no setor semi-intensivo: “é um verdadeiro abadono por parte de Gladson Cameli”
Governador do Acre, Gladson Cameli – Foto: Luy Mídia/ Seop / Arte Alemão Monteiro
É uma vergonha o que vem acontecendo na saúde pública, durante a péssima gestão que vem sendo desepenhada pelo governador Gladson Cameli, não se sabe até o momento se os problemas são gerados por falta de competência da equipe do governo ou se é por falta de vontade mesmo.
A Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) flagrou a falta de médico no setor semi-intensivo do Hospital da Criança (que é de competência do governo do Estado), durante o período do dia. O setor jurídico da entidade estuda o caso e avalia medidas jurídicas para evitar mortes de crianças, porque a situação vem se repetindo, chegando a não existir escala no mural.
Os sindicalistas verificaram ainda uma série de irregularidades envolvendo a estrutura física do local, como a existência de apenas um banheiro para atender todos os pacientes e acompanhantes dos mais de 50 leitos, e a falta de exaustão de ar.
Os representantes do Sindmed-AC ainda apontaram o forte cheiro de esgoto em algumas áreas. A Diretoria também apontou um erro de gestão da unidade, que deixou de utilizar alas do Into mais propícias para abrigar a enfermaria, com melhor ventilação, diferente do galpão improvisado em que o Hospital da Criança é abrigado.
Ainda houve a constatação de equipamento de diálise acondicionado em local irregular, em uma ala da enfermaria que não possui ventilação e sem privacidade para a criança. A situação é considerada ainda mais complicada porque o serviço só pode funcionar mediante agendamento, já que não existe profissional de plantão autorizado a operar, o que ocorre de forma terceirizada.
Os diretores também verificaram problemas no repouso médico, que ainda abriga uma copa improvisada. O local em que os residentes trabalham possui condicionador de ar com poluição sonora que dificulta o trabalho e a discussão de casos.
Para Osvaldo Leal, diretor do Sindicato, a situação é gravíssima e deve ser corrigida com urgência, porque há anos a falta de assistência para crianças é pauta de cobranças feitas pelo Sindmed.
“Ficamos tristes com o cenário, é desolador, porque prejudica o trabalho dos médicos e pode causar danos para a saúde dos pacientes”, afirmou Osvaldo Leal.
A primeira secretária do Sindicato, Kátia Campos, explicou que um documento será enviado para a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), recomendando a resolução dos problemas, além da avaliação dos advogados, que podem apontar a necessidade do ajuizamento de processos contra a gestão.
“Nossa preocupação é garantir melhores condições de trabalho, o que se reflete em um melhor atendimento para as crianças. Nesse caso, o Sindmed está preocupado, porque já existiu o registro de mortes pela falta de estrutura, em anos anteriores”, finalizou a sindicalista.
Lamentavelmente, todos esses problemas é fruto de uma gestão em que o grande responsável é cidadão que não prioriza os serviços essenciais. Gladson Cameli, atualmente é o responsável pelo retrocesso que o Acre está enfrentando e o caos que assola o Hospital da Criança é o resultado do desvio de milhões da saúde públic, no qual a Polícia Federal investiga.
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