Região Norte
“Isso mostra o tamanho do descaso na gestão Bocalom”: Kamai denuncia erro da Prefeitura na convocação de educadores concursados
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“Isso mostra o tamanho do descaso da prefeitura”, diz vereador – Fotos: Paulo Murilo
O vereador André Kamai (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco, nesta quinta-feira (13), para denunciar um erro grave na convocação de educadores aprovados em concursos da educação municipal. O parlamentar classificou a situação como um “absurdo”, cobrando responsabilidade da gestão do prefeito Tião Bocalom (PP) diante da confusão que pegou muitos trabalhadores de surpresa.
Segundo Kamai, a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) trouxe nomes de profissionais que já haviam sido convocados e contratados anteriormente, enquanto muitos que aguardavam pela nomeação ficaram de fora. O erro causou desespero entre os educadores, que temiam a exclusão do processo.
“Tomara, Deus, que seja corrigido, porque estamos falando de sonhos. Essas pessoas estudaram, se prepararam e foram surpreendidas com esse erro”, afirmou o vereador.
O parlamentar relembrou que a questão da educação tem sido uma pauta constante na Câmara, destacando a necessidade urgente de recomposição do quadro de profissionais. Ele alertou que a convocação anunciada pela prefeitura não é suficiente para atender a demanda das escolas municipais.
“Não vamos nos enganar. Parece uma grande convocação, mas não é. Para o ensino de 1° ao 5° ano, por exemplo, chamaram cerca de 30 a 35 professores, quando a necessidade real ultrapassa 400 profissionais”, criticou.
O erro na publicação também foi denunciado por educadores na própria Câmara. A professora Rosilane Araújo questionou a situação: “Eles já estão trabalhando, vão tomar posse de novo?”. Após as denúncias, o líder do governo na Câmara, vereador Rutênio Sá (UB), reconheceu a falha e garantiu que o problema seria corrigido na próxima edição do DOE.
Apesar da promessa de correção, Kamai reforçou a necessidade de maior comprometimento da gestão municipal com a educação e os trabalhadores.
“Isso mostra o tamanho do descaso da prefeitura. A gente pede atenção e respeito. Esses profissionais não podem ser tratados com tanto desleixo”, concluiu o vereador.

Região Norte
Grupo da ministra Marina Silva cogita deixar Rede Sustentabilidade após derrota para Heloísa Helena
As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade – Imagem: Reprodução/ Instagram
Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.
O que aconteceu
Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.
Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.
Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.
Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido
Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.
Risco de debandada
Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.
Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.
“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)
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