Região Norte
Conheça os cinco deputados bolsonarista do Acre que assinaram o pedido de urgência para o projeto de lei de anistia ao 8 de Janeiro
Região Norte
Cinco deputados federais do Acre estão entre os 264 parlamentares que assinaram o pedido de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas por manifestantes.
A iniciativa foi protocolada nesta segunda-feira, 14, pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), que antecipou a apresentação do requerimento em razão da articulação do governo federal para tentar retirar assinaturas da proposta.
Do Acre, assinaram o documento os deputados Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos), José Adriano (Progressistas) e Zezinho Barbary (Progressistas), todos integrantes de partidos de centro e direita com representação na base aliada do governo Lula ou com interlocução direta com o Palácio do Planalto. As parlamentares Socorro Neri Antônia Lúcia e Meire Serafim, não assinaram o requerimento.
Mesmo partidos com ministérios no governo federal, como MDB, PSD, PP, União Brasil e Republicanos, tiveram membros que assinaram o pedido de urgência. A divergência interna, inclusive, foi um dos motivos que levou Sóstenes Cavalcante a apresentar o requerimento antes da data inicialmente prevista, temendo perder apoios diante das investidas do Planalto.
- União – 40 de 59 deputados
- PP – 35 de 48 deputados
- PSD – 23 de 44 deputados
- Republicanos – 28 de 45 deputados
- MDB – 20 de 44 deputados
- PL- 90 de 92 deputados
- Avante – 4 de 8 deputados
- Podemos – 9 de 15 deputados
- PSDB- 5 de 13 deputados
- Cidadania – 3 de 4 deputados
- Novo – 4 de 4 deputados
- PRD- 3 de 5 deputados
O que é PL da Anistia e qual a “briga” no Congresso?
Base aliada
Na semana passada, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) cobrou uma definição dos partidos da base de apoio ao Planalto.
O deputado reclamou de parlamentares considerados “governistas” pelo Executivo que assinaram o requerimento.
“Esse é um bom momento para perguntar quem quer ficar aqui do nosso lado, porque se a pessoa assina num projeto desse, com certeza não quer ficar aqui desse lado”, afirmou na oportunidade. (Ac24horas)

Região Norte
Grupo da ministra Marina Silva cogita deixar Rede Sustentabilidade após derrota para Heloísa Helena
As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade – Imagem: Reprodução/ Instagram
Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.
O que aconteceu
Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.
Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.
Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.
Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido
Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.
Risco de debandada
Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.
Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.
“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)
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