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Bolsonarista e comissionado no governo Gladson Cameli, é preso pela Polícia Federal, por tráfico internacional de drogas

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Hélio Nascimento Júnior e o governador Gladson Cameli – Foto: Facebook/ reprodução

O ex-presidente da Juventude Progressista, Hélio do Nascimento Bezerra Junior, comissionado no governo Gladson Cameli (PP), foi preso pela Polícia Federal, em uma mega Operação Renitência contra integrantes de uma organização internacional de tráfico de drogas.

A quadrilha comprava drogas na Bolívia e no Peru, e através do Acre enviavam para Santa Catarina, onde era comercializada naquele estado.

Um dos membros da organização, é nomeado no governo do estado, recebia o salário de quase R$ 11 mil mensais e atuava na secretaria de estado de educação.

Hélio é bem influente no Progressista, foi presidente por muitos anos da juventude do partido do governador Gladson Cameli.

Além de Hélio Nascimento Júnior, outros sete suspeitos foram presos e 11 endereços foram alvos de buscas e apreensões em Rio Branco, Brasiléia, Epitaciolândia, Palhoça (SC) e São José (SC).

Na manhã desta quinta-feira, 10, o diário oficial do estado trouxe a confirmação da exoneração do mesmo, que se encontra preso em poder da Justiça.

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O  vice-presidente do PP, Lívio Veras afirmou que analisa o caso com cautela e que vai aguardar o fim da tramitação do caso na justiça para que seja aplicado o direito de defesa.

“Eu entendo que tem que correr um processo e ele seja julgado. Até que se prove o contrário, pra gente, ele é inocente. Tem que ser dado a ele o direito de defesa, como todo e qualquer cidadão”, opinou.

Segundo a Polícia Federal, a droga era traficada desde o Peru e Bolívia, passava pela fronteira a partir do Acre tinha como destino o estado de Santa Catarina.

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Grupo da ministra Marina Silva cogita deixar Rede Sustentabilidade após derrota para Heloísa Helena

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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