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Barreira de fiscalização do Instituto Chico Mendes na APA do Tapajós reduz alertas de desmatamento em 41%

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Estrutura permanente instalada em dezembro do ano passado na rodovia Transgarimpeira permite fiscalização constante – Foto: Assessoria

Uma barreira de fiscalização ambiental instalada em Itaituba (PA) junto à rodovia Transgarimpeira pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem mostrado efetividade na redução do desmatamento na região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, que está inserida no chamado “Arco do Desmatamento”. Desde que foi instalada (dezembro de 2024) até 31 de março deste ano, o número de alertas no entorno da Unidade de Conservação reduziu de 2.133 para 1.272, uma redução de 41%. Em área desmatada, na mesma comparação, o percentual de redução fica maior, 76%: de 67,08 km² para 16,26 km². Os dados são do Programa Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As ações executadas a partir da barreira de fiscalização também impuseram prejuízos significativos aos ilícitos ambientais. No período de dezembro de 2024 até 31 de março, foram lavrados R$7,9 milhões em autos de infração; apreendidos R$56 milhões em bens; e embargadas 3.800 hectares de área.

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A barreira é mantida com a presença permanente de fiscais com apoio de outras forças de segurança, que monitoram as atividades locais, permitindo maior celeridade para coibir os crimes ambientais. De acordo com o coordenador de proteção da Coordenação Territorial do ICMBio em Itaituba (PA), Lincoln Michalski, a presença institucional é fundamental para coibir crimes ambientais. “Estar no território, mantendo uma base local e realizando operações constantemente acarretou a redução significativa de alertas de desmatamento”, explica.

Operação aérea

A fiscalização ambiental do Instituto Chico Mendes com o apoio da Força Nacional no eixo da Transgarimpeira contou nos dias 6 e 7 de abril com o apoio de duas aeronaves para atingir mais rápido os alvos de garimpo ilegal praticados na APA do Tapajós. A ação desmobilizou três pontos específicos, inutilizando três tratores do tipo pá-carregadeira, quatro motores, além dos acampamentos dos infratores.

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Grupo da ministra Marina Silva cogita deixar Rede Sustentabilidade após derrota para Heloísa Helena

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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