Região Nordeste
Prefeitura do Recife garante investimento de R$ 230 milhões com a concessão do Complexo Geraldão
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O acesso a área do complexo continuará livre e as atividades de escolinhas esportivas gratuitas desenvolvidas pela Prefeitura serão mantidas. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
(Assessoria) – Em sessão na Prefeitura do Recife, a empresa Revee Real Estate Venues & Entertainment Participações S.A. arrematou o leilão e assumirá a gestão, operação, manutenção, exploração e execução de obras e serviços de engenharia do Complexo Multiuso Geraldo Magalhães, mais conhecido como “Geraldão”. O contrato terá duração de 35 anos. De acordo com o contrato, o acesso a área do complexo continuará livre e as atividades de escolinhas esportivas gratuitas desenvolvidas pela Secretaria de Esportes do Recife nas quadras poliesportivas, quadra de areia e piscinas, serão mantidas.
A empresa Revee Real Estate Venues & Entertainment Participações S.A. apresentou uma oferta de R$ 3,045 mihões que serão pagos à Prefeitura. Com a formalização do contrato, a futura concessionária deve realizar investimentos na ordem de R$ 228 milhões, dos quais cerca de R$ 19 milhões serão destinados à modernização do Complexo e R$ 209 milhões a custos de manutenção ao longo do período contratual. Além disso, não haverá contrapartidas financeiras por parte da Prefeitura.
Ao todo, o Geraldão ocupa uma área de mais de 37 mil metros quadrados, sendo 21 mil metros quadrados de área construída e é constituído por um ginásio multiuso, piscina, quadras poliesportivas e estacionamento. O ginásio multiuso tem capacidade para receber mais de 9 mil pessoas.
Pelo modelo de concessão, não haverá contrapartidas da Prefeitura do Recife, sendo a futura empresa concessionária responsável por captar receitas por meio de locação do espaço para eventos, como feiras, congressos, bares e restaurantes, academias, lojas esportivas e estacionamento, além de exploração publicitária. Além disso, outra possibilidade de monetização pela empresa vencedora é a comercialização do Naming Rights do equipamento a um patrocinador privado, a exemplo de como ocorre em arenas esportivas no Brasil e em outros países.
Nos últimos quatro anos, o Geraldão sediou uma ampla gama de eventos esportivos, nacionais e internacionais. Destacam-se a Copa América de Basquete Masculino (AmeriCup) e os campeonatos sul-americanos de handebol e vôlei, além das finais da Superliga de Vôlei em 2022 e 2024.
No cenário regional, o equipamento também recebeu os Jogos dos Servidores, Escolares, Paralímpicos (vários, como festivais e treinamentos de seleções), da Pessoa Idosa e o Recife Bom de Bola. Competições de artes marciais, como judô, karatê, jiu-jitsu e MMA (Jungle Fight) também marcaram presença. Houve de CrossFit e eSports, como o CBLOL, inclusive. Além disso, há no local 14 escolinhas esportivas que beneficiam, gratuitamente, cerca de 3.500 alunos.
O Complexo Multiuso Geraldão faz parte de um acervo de equipamentos esportivos projetados pelo arquiteto Ícaro de Castro Melo, que inclui também outros renomados equipamentos como: Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo; Nilson Nelson, em Brasília e Paulo Sarasate, em Fortaleza. Castro Melo foi um dos principais representantes da arquitetura moderna aplicada a equipamentos esportivos do Brasil.
Inaugurado em 1970, o equipamento tem lugar cativo na memória afetiva dos recifenses, tendo abrigado eventos históricos como as apresentações do Holiday On Ice e dos Globetrotters, jogos da Seleção Brasileira de Vôlei, em sua ascensão dos anos 80, etapas da Liga Mundial de Vôlei, além de inúmeros shows de renomados artistas nacionais e internacionais, incluindo Roberto Carlos, Faith No More, A-Ha, Jimmy Cliff e Julio Iglesias.
Região Nordeste
Vereador Marcos Henrique expõe abandono de creches em João Pessoa e cobra explicações da Prefeitura
Vereador denuncia abandono de creches em João Pessoa e cobra transparência da Prefeitura.
O vereador de João Pessoa, Marcos Henrique, realizou visitas a diferentes creches da cidade e encontrou um cenário que classificou como “revoltante”. Segundo ele, as unidades estão com obras inacabadas, abandonadas e completamente tomadas pelo descaso. Estruturas que deveriam estar atendendo famílias desde o ano passado seguem paradas no tempo, sem qualquer sinal de avanço.
Durante a fiscalização, o vereador destacou que os recursos destinados às obras são públicos incluindo verbas federais e cobrou explicações da Prefeitura sobre o paradeiro do investimento. “Isso é dinheiro público, é o futuro das nossas crianças sendo negligenciado. O povo merece transparência e respeito”, declarou. Ele lembra que o prazo estabelecido para conclusão das obras era de 18 meses.
Marcos Henrique citou como exemplo uma das creches visitadas, que teve início no dia 26 de dezembro de 2023 e deveria estar finalizada em junho de 2024. No entanto, segundo ele, o que encontrou foi um espaço completamente abandonado, sem trabalhadores e ocupado por pessoas em situação de rua. O vereador ainda denunciou o roubo de cercas e a ausência até mesmo de placa informando início e término da obra, revelando o total abandono do local.
O parlamentar afirmou que seu mandato seguirá firme nas fiscalizações, lamentando profundamente o estado das creches visitadas, tanto no Cristo, na Bartolomeu Lusmão, quanto na Rejane Corrêa. Para ele, as obras paradas prejudicam diretamente centenas de crianças e famílias que dependem desses espaços. “Quem sofre com isso é a população”, concluiu.
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