Região Nordeste
Governo do presidente Lula libera R$ 3,6 bilhões para obras da conclusão da ferrovia Transnordestina
Região Nordeste
Obras da ferrovia estão contempladas no Novo PAC. Governo Federal também autorizou nesta quinta o início dos trabalhos em mais um lote – Foto: Foto: Ricardo Stuckert/PR
(Gov) – Prioridade do Governo Federal e previstas no Novo PAC, as obras da ferrovia Transnordestina ganham impulso com a liberação de R$ 3,6 bilhões, recursos fundamentais para a conclusão do empreendimento. A assinatura do aditivo aconteceu no Palácio do Planalto, em uma cerimônia com o presidente Lula. O ministro dos Transportes em exercício, George Santoro, participou do evento. Na ocasião, também foi assinada a Ordem de Serviço (OS) para a execução de obras de infraestrutura em mais um trecho da ferrovia.
Além de Santoro, assinaram a ordem os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Transnordestina Logística, Tufi Daher Filho e o diretor da Construtora Marquise, Renan Carvalho. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, esteve presente.
Em um discurso emocionado, o presidente Lula falou do compromisso com a conclusão da ferrovia e citou o ex-governador de Pernambuco, um dos estados por onde a ferrovia passa, Miguel Arraes. “Essa Transnordestina foi um pedido do companheiro Miguel Arraes. Ele dizia para mim: ‘Lula, a Transnordestina vai mudar a vida do Nordeste’. E vocês não têm noção da quantidade de reuniões que eu fiz e a cada reunião aparecia um novo problema, alguém dizia que tinha alguma coisa que estava atrapalhando”, lembrou. “Este país precisa ter facilidade para o transporte das cargas que nós produzimos e não existe outra possibilidade de a gente ficar muito competitivo se a gente não tiver as ferrovias.”
George Santoro destacou o intenso trabalho para concluir um projeto que passou os últimos anos praticamente paralisado e sem investimentos. Ele também falou da importância do projeto para o desenvolvimento do país. “A Transnordestina não pode ser vista somente como um meio de transportar cargas ou corredor logístico. Ela é um fator de desenvolvimento regional porque passa por regiões com a perspectiva de entregar uma infraestrutura importante”, disse. “Será um corredor logístico bastante integrado. Ao longo dela serão desenvolvidos diversos modais rodoviários e ferroviários para permitir esse fluxo de mercadorias”, completou.
Para o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, os atos assinados nesta quinta permitirão o aumento no número de trabalhadores à frente do projeto. “A viabilização deste termo de aditivo vai garantir o procedimento desta obra e lembrar que ela estava, bem dizer, desmobilizada com poucos empregos. De 2023 para cá já tem 3 mil trabalhadores e poderá chegar com esses atos em 8 mil postos de trabalho diretos”, detalhou.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ferrovia Transnordestina é parte de um grande projeto para integração da malha. “Esta cerimônia é para assinatura dos contratos adicionais e dos aditivos para continuidade dessa obra tão importante, não só para o Ceará, Piauí, Pernambuco, mas para todo o Nordeste e para o Brasil, pois num futuro próximo iremos integrá-la com a [ferrovia] Norte-Sul e, portanto, ter uma malha ferroviária toda integrada aumentando a capacidade competitiva do país propiciando custos mais baixos de produção.”
O aporte dos R$ 3,6 bilhões será feito pelo Banco do Nordeste à Transnordestina Logística (TLSA), concessionária do projeto que liga Eliseu Martins, no Piauí, a Pecém, no Ceará, mediante crédito do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). No início de novembro, a Sudene havia autorizado a assinatura do aditivo.
As obras da Transnordestina retomaram o ritmo em 2023, com a volta de investimentos federais. Este empreendimento é um dos maiores do setor de infraestrutura em execução no Brasil e corresponde a uma ferrovia em bitola larga de classe mundial que se assemelha às melhores do mundo.
Lote 7
A Ordem de Serviço para o lote 7 vai permitir o avanço das obras em 55 quilômetros, entre os municípios cearenses de Quixadá e Itapiúna, e que corresponde ao chamado lote 7. Com a contratação deste trecho, ficam pendentes somente 169 quilômetros para a chegada dos trilhos até o porto do Pecém, viabilizando a conclusão da fase 1 do projeto. Esta fase compreende o traçado entre Eliseu Martins e o porto cearense. Ela é composta, ainda, pelo braço da ferrovia que se estende até Salgueiro, em Pernambuco.
Até o momento, 676 quilômetros de trilhos da fase 1 da Transnordestina foram entregues e outros 151 quilômetros estão em execução As obras acontecem entre os municípios de Acopiara e Quixadá (lotes 4, 5 e 6). Dentro do cronograma proposto pela TSLA, a ferrovia deve iniciar em operação assistida já em 2025, com os primeiros vagões carregados especialmente soja, farelo de soja, milho e calcário, saindo do Terminal Intermodal de Cargas do Piauí em direção a região centro sul do Ceará e algumas regiões de Pernambuco.
O projeto completo da ferrovia Transnordestina possui 1.757 quilômetros de extensão, dos quais 1.209 quilômetros integram a fase 1. O ramal de Pernambuco, que sai de Salgueiro em direção ao Porto de Suape, comporta 548 quilômetros.
Trecho pernambucano
Ao assumir o governo, o presidente Lula retomou o compromisso com a conclusão do projeto completo da ferrovia Transnordestina e incluiu o ramal de Pernambuco no Novo PAC. Isso conferiu ao trecho prioridade para destinação de recursos.
Região Nordeste
Governador completa 120 novas unidades de segurança entregues com inauguração do Complexo Policial do Ogunjá
Foto: Thuane Maria /Gov/Bahia
(Assessoria/Gov/Bahia) – A inauguração do Complexo Policial do Ogunjá, na Avenida General Graça Lessa, em Salvador tem a marca das 120 novas unidades da segurança pública entregues pelo Governo do Estado em menos de dois anos na Bahia — 60 apenas em 2024. Entre as unidades policiais estão a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos em Coletivos (Derrc), a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), transferidas da Baixa do Fiscal para o Ogunjá, e o Instituto de Segurança Pública, Estatística e Pesquisa Criminal (Ispe).
As delegacias foram estrategicamente transferidas para uma área mais central da capital baiana, onde também funcionará o Ispe, que atua na produção de dados que servem ao planejamento da administração estadual para a segurança pública. Para o governador Jerônimo Rodrigues, fundamental para a efetividade no combate à criminalidade.
“A Segurança Pública não sobrevive sem informações, sem dados estatísticos de qualidade. Então nós qualificamos nossos dados com investimento em inteligência, em equipamentos, em inovação tecnológica, que ajudam a Polícia Civil e Judiciária a alimentarem as investigações. Nossa estratégia é dar acesso a provas concretas e garantir ações preventivas”, frisou sobre a implicação do governo estadual.
À frente da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, Jean Fiuza avalia que “a mudança da Baixa do Fiscal foi muito importante para facilitarmos o deslocamento do cidadão. Também estamos perto de outros órgãos estratégicos, e isso vai dar agilidade às ocorrências, à elucidação dos crimes. Vai beneficiar toda a população de Salvador”.
As seis unidades, que integram o complexo, recebeu R$ 11 milhões da administração estadual, por meio da Secretaria da Segurança Pública, para a requalificação de delegacias e setores estratégicos da segurança, que fazem parte do Programa de Requalificação da Rede Física das Unidades Policiais na Bahia. A inauguração foi realizada com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do vice-governador Geraldo Júnior e do secretário da SSP Marcelo Werner.
Segundo Werner, o aporte já representa o maior programa de modernização das estruturas da segurança pública da história da Bahia. Serão 300 unidades construídas ou modernizadas, com R$ 700 milhões do governo baiano.
“Essas seis unidades fortalecem ainda mais a polícia judiciária, a polícia civil, facilita o acesso da população e, lógico, melhora as apurações como um todo. E isso tudo já é notável na melhora do serviço da segurança pública — no atendimento, nas melhoras das condições de trabalho —, porque investimos também em capacitação continuada, no incremento de quase 6 mil novos profissionais de segurança pública entre 2023 e 2024, em software de inteligência, integrando as forças de segurança municipais, estaduais e federais. Estamos trabalhando com foco, com planejamento, com muita responsabilidade para melhorar cada dia a nossa segurança”, reforçou o titular da Segurança Pública.
No complexo policial, três prédios abrigam também a Coordenação de Conflitos Fundiários (CCF) e as sedes do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol).
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