Região Nordeste
Cultura nordestina recebe incentivo que vai injetar R$ 50 milhões com o Programa Rouanet Nordeste
Região Nordeste
Programa visa democratizar o acesso a recursos e impulsionar projetos culturais em áreas com menor investimento – Foto: Assessoria (Gov)
(Gov) – O Governo Federal lançou o Programa Rouanet Nordeste. A iniciativa injetará R$ 50 milhões na cultura dos nove estados da região. A cerimônia de lançamento, realizada em Teresina, contou com as presenças do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O Programa, que terá o primeiro edital lançado em março de 2025, visa democratizar e nacionalizar o investimento cultural, com foco em projetos de impacto social em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O ministro Wellington Dias destacou a importância do Programa para os artistas brasileiros. “Estamos também desenvolvendo uma parceria para dar luz aos artistas do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único. E são inúmeros! Quantas pessoas hoje, conhecidas no Brasil e no mundo, tiveram suas famílias amparadas por programas sociais como esses, especialmente desde 2003?”, ressaltou.
O titular do MDS destacou ainda a necessidade de investimentos para a redução da desigualdade e do acesso à cultura, especialmente em municípios menores. “Em conversa com jovens do município de Miguel Leão, o município com a menor população do Piauí, eles me apresentaram um projeto para um grupo de teatro que encena a Paixão de Cristo. Imagine a dificuldade de um projeto como esse conseguir patrocínio?”, exemplificou.
A ministra Margareth Menezes, também enfatizou a necessidade de garantir o acesso à cultura e permitir que as pessoas desenvolvam seus talentos. “Como nordestina, baiana, com 36 anos de carreira, sei bem da dificuldade de acesso a oportunidades. Eu, por exemplo, nunca as tive. E essa realidade não é só minha, é a de uma grande maioria de artistas, não só do Nordeste, mas de muitas regiões do país”, afirmou.
A ministra da Cultura reforçou o compromisso do governo em garantir o acesso e permitir que as pessoas contribuam com seus talentos. “Nesse sentido, estamos implementando uma política de nacionalização das oportunidades, das leis de fomento e das demais ações do Ministério da Cultura”, concluiu.
A cerimônia contou ainda com a presença da coordenadora de Patrocínio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Ana Fraga, do secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes, e do vice-governador do Piauí, Themístocles Filho.
O Programa
O Rouanet Nordeste se baseia no Decreto de Fomento Cultural Nº 11.453/2023 e priorizará ações em pequenos municípios e de gestores culturais que ainda não foram beneficiados pela Lei Rouanet. O Programa contemplará as áreas de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, música e literatura, com investimento de até R$ 10 milhões por adesão de empresas estatais como Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Petrobras, Correios, Caixa, BNDES, Infraero, Serpro e Engea.
A iniciativa também dará atenção especial a projetos culturais que envolvam pessoas negras, indígenas, comunidades tradicionais, de terreiros, quilombolas, populações nômades, povos ciganos, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e outros grupos em situação de vulnerabilidade.
O anúncio do Programa Rouanet Nordeste acontece quando o Ministério da Cultura registra um número recorde de inscrições na Lei Rouanet. Entre outubro e novembro, foram mais de 8,5 mil propostas, totalizando 19.129 propostas culturais em 2024, um aumento de 40,2% em relação ao ano anterior.
Região Nordeste
Governador completa 120 novas unidades de segurança entregues com inauguração do Complexo Policial do Ogunjá
Foto: Thuane Maria /Gov/Bahia
(Assessoria/Gov/Bahia) – A inauguração do Complexo Policial do Ogunjá, na Avenida General Graça Lessa, em Salvador tem a marca das 120 novas unidades da segurança pública entregues pelo Governo do Estado em menos de dois anos na Bahia — 60 apenas em 2024. Entre as unidades policiais estão a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos em Coletivos (Derrc), a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), transferidas da Baixa do Fiscal para o Ogunjá, e o Instituto de Segurança Pública, Estatística e Pesquisa Criminal (Ispe).
As delegacias foram estrategicamente transferidas para uma área mais central da capital baiana, onde também funcionará o Ispe, que atua na produção de dados que servem ao planejamento da administração estadual para a segurança pública. Para o governador Jerônimo Rodrigues, fundamental para a efetividade no combate à criminalidade.
“A Segurança Pública não sobrevive sem informações, sem dados estatísticos de qualidade. Então nós qualificamos nossos dados com investimento em inteligência, em equipamentos, em inovação tecnológica, que ajudam a Polícia Civil e Judiciária a alimentarem as investigações. Nossa estratégia é dar acesso a provas concretas e garantir ações preventivas”, frisou sobre a implicação do governo estadual.
À frente da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, Jean Fiuza avalia que “a mudança da Baixa do Fiscal foi muito importante para facilitarmos o deslocamento do cidadão. Também estamos perto de outros órgãos estratégicos, e isso vai dar agilidade às ocorrências, à elucidação dos crimes. Vai beneficiar toda a população de Salvador”.
As seis unidades, que integram o complexo, recebeu R$ 11 milhões da administração estadual, por meio da Secretaria da Segurança Pública, para a requalificação de delegacias e setores estratégicos da segurança, que fazem parte do Programa de Requalificação da Rede Física das Unidades Policiais na Bahia. A inauguração foi realizada com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do vice-governador Geraldo Júnior e do secretário da SSP Marcelo Werner.
Segundo Werner, o aporte já representa o maior programa de modernização das estruturas da segurança pública da história da Bahia. Serão 300 unidades construídas ou modernizadas, com R$ 700 milhões do governo baiano.
“Essas seis unidades fortalecem ainda mais a polícia judiciária, a polícia civil, facilita o acesso da população e, lógico, melhora as apurações como um todo. E isso tudo já é notável na melhora do serviço da segurança pública — no atendimento, nas melhoras das condições de trabalho —, porque investimos também em capacitação continuada, no incremento de quase 6 mil novos profissionais de segurança pública entre 2023 e 2024, em software de inteligência, integrando as forças de segurança municipais, estaduais e federais. Estamos trabalhando com foco, com planejamento, com muita responsabilidade para melhorar cada dia a nossa segurança”, reforçou o titular da Segurança Pública.
No complexo policial, três prédios abrigam também a Coordenação de Conflitos Fundiários (CCF) e as sedes do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol).
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