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Com discussões sobre PEC da Segurança Pública encerradas, Ronaldo Caiado apresenta “anteprojeto”

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Texto apresentado pelo ministro Ricardo Lewandowski deixa claro que não haverá ingerência nos comandos das polícias estaduais – Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que as discussões com governadores sobre a PEC da Segurança Pública foram concluídas. A proposta tem sido alvo de ataques de governadores de extrema-direita, como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Ronaldo Caiado, de Goiás.

Após mais um encontro com governadores, Lewandowski declarou haver “discrepâncias” nas ideias das gestões federal e estaduais, mas avaliou existir um consenso sobre a necessidade de organizar o combate à criminalidade, segundo a Carta Capital

Prevista no artigo 144 da Constituição Federal, a subordinação das políticas militares e civis aos governos estaduais e distrital não é abordada no texto preliminar. As guardas municipais, constituídas pelos municípios e previstas no Artigo 144 do texto constitucional, também não sofreram interferência alguma no texto do anteprojeto.

O texto apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Públcia, Ricardo Lewandowski, deixa claro que não haverá ingerência nos comandos das polícias estaduais, tampouco vai modificar a atual competência dos Estados e municípios na gestão da segurança pública. 

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No entanto, os ataques persistiram. Na 16ª edição do Fórum Nacional dos Governadores, Caiado alegou que o governo federal quer criar uma “relação de subordinação dos estados e municípios”.

Nesse sentido, ele apresentou uma anteproposta defendendo maior autonomia para os estados no combate à criminalidade, contrastando com a PEC apresentada pelo governo federal, que centraliza as decisões na União, informou o Correio Braziliense

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Mato Grosso está entre os estados com maior número de moradores em vias com capacidade para veículos de carga, diz IBGE

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BR-163 em MT – Foto: Concessionária Rota do Oeste/ Assessoria

Com 97,9% (3 milhões de pessoas), Mato Grosso está entre os estados com maior número de moradores em vias com capacidade máxima de circulação por veículos de cargas e ônibus, de acordo com dados do Censo 2022 de características urbanísticas do entorno dos domicílios, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado fica atrás apenas de Tocantins e Mato Grosso do Sul (98%) e empatado com Goiás.

  1. Tocantins: 98,0%
  2. Mato Grosso do Sul: 98,0%
  3. Mato Grosso: 97,9%
  4. Goiás: 97,9%
  5. Paraná: 97,4%
  6. Rondônia: 96,7%
  7. Distrito Federal: 96,7%
  8. Santa Catarina: 95,4%
  9. Minas Gerais: 94,4%
  10. Piauí: 94,6%
  11. Rio Grande do Sul: 93,9%
  12. São Paulo: 91,7%
  13. Roraima: 91,4%
  14. Espírito Santo: 89,9%
  15. Rio Grande do Norte: 90,2%
  16. Maranhão: 90,5%
  17. Paraíba: 91,1%
  18. Ceará: 88,8%
  19. Amazonas: 85,7%
  20. Alagoas: 86,8%
  21. Sergipe: 94,8%
  22. Rio de Janeiro: 83,1%
  23. Bahia: 82,6%
  24. Acre: 87,8%
  25. Pará: 87,6%
  26. Pernambuco: 79,4%
  27. Amapá: 76,9%

Sinop, uma das cidades polo do agro, é o único município de Mato Grosso a aparecer na lista de maiores concentrações urbanas nesses trechos, com 99,1%.

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O município é atravessado pela BR-163, rodovia conhecida como rota da soja, do milho e do algodão, construída na década de 1970. Ela liga os estados Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.

Ainda de acordo com a pesquisa, 52.796 pessoas (1,7%) dos mato-grossenses, em 2022, moravam em casas localizadas em trechos com capacidade máxima somente para circulação de carro ou van, enquanto 2.906 de pessoas (aprox. 0,1%) viviam em trechos onde só era possível a circulação de motocicletas, bicicletas e pedestres. (Veja mais no G1, MT)

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